A Teoria das Restrições como método para análise e decisão de investimentos em logística
Autores: Leandro Callegari Coelho, Neimar Follmann, Carlos Taboada, Camila Zago, Cíntia Callegari Coelho
Em muitas situações, buscando aumento de lucro ou da participação no mercado, as empresas fazem investimentos em diferentes áreas sem a correta análise da viabilidade e do resultado que o investimento deverá trazer. Neste artigo aborda-se a situação da logística, que nas últimas décadas passou de um centro de custos para uma área estratégica, capaz de agregar valor ao produto e/ou serviço. Isto, porém, vem sendo feito de tal maneira que muitas organizações destinam recursos, às vezes, exagerados e desnecessários. Com base na visão sistêmica de que a organização como um todo deve ser o motor gerador de lucro e que os diferentes setores são interligados e interdependentes, e utilizando conceitos da Teoria das Restrições para avaliar qual dos elos do sistema está limitando o poder de ganho, tem-se o objetivo de demonstrar uma forma de análise que justifique a decisão de fazer investimentos na área de logística.
A pressão do mercado e o empreendedorismo levam muitos empresários a fazer investimentos em suas organizações com o objetivo de se firmar e conseguir êxito. Os objetivos podem ser desde ampliar a possibilidade de lucros através de uma maior oferta de produtos, até uma melhoria significativa da qualidade dos processos e produtos, o que deve, também, refletir no lucro. Ocorre, no entanto que em alguns casos os resultados não são os esperados e há, inclusive, situações em que toda a empresa é prejudicada por um projeto não ter produzido o efeito desejado. Entre eles encontram-se os investimentos em logística.
Atualmente podem ser encontradas, na literatura, as mais diversas soluções para a logística. Fala-se desde aplicações matemáticas complexas até um posicionamento estratégico diferenciado, passado pela implantação de caros softwares de gestão, chegando à necessidade de agregar valor ao produto junto ao cliente. O que deixa dúvidas é quando realmente vale a pena investir em logística. Ou seja, quando que um investimento em logística fará com que a empresa ganhe mais dinheiro.
Partindo-se de uma análise sistêmica, visualizando-se as empresas como um conjunto de processos interdependentes, percebe-se que, em muitos casos, as empresas estão focando seus esforços onde, ainda, não trazem o retorno por elas objetivado. Analisar um projeto ou um investimento com base numa visão sistêmica pode contribuir na prevenção contra possíveis ilusões gerenciais construídas ao longo dos tempos.
Sabendo-se que existe uma dependência entre os processos e que estes fazem parte de um sistema, pode-se concluir que é preciso melhorar o desempenho daquele processo cuja capacidade estiver disponível em menor quantidade e que esteja limitando toda a empresa de ganhar mais dinheiro. Para isto, no entanto, existem alguns desdobramentos financeiros, para os quais será utilizada a base proposta pela teoria das restrições (TOC – Theory of Constraints).
As dúvidas que surgem, então são: quando se deve investir em logística? Como deve ser analisada a logística para defini-la como destino dos recursos financeiros? Quais resultados ela deve gerar? As respostas a estas perguntas, além de outras conclusões decorrentes da análise proposta, tornarão os gestores mais resistentes aos modismos do convívio gerencial.
Tem-se, assim, por objetivo sugerir uma análise sistêmica como método auxiliar na decisão sobre quando uma empresa deve ter seus recursos destinados ao investimento em logística. São utilizados os conhecimentos da Teoria das Restrições como meio para tornar a análise lógica e simplificada. A estrutura inicia com a visão sistêmica, passando pela teoria das restrições e a logística, chegando ao assunto principal, que é a decisão sobre investir em logística. E então são tecidos alguns comentários conclusivos sobre o tema discutido.
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