quarta-feira, 31 de agosto de 2011

Continental anuncia recall de pneus de carga


A Continental anunciou nesta terça-feira, 30, recall dos pneus modelo 275/80 R22.5 HSR1 e 275/80 R22.5 HSR2 AS produzidos entre 5 e 11 junho deste ano em Camaçari (BA). Há possibilidade de as unidades não atenderem aos padrões de segurança, o que pode oferecer risco de acidentes.

A fabricante recomenda a troca dos pneus em revendedores ou fornecedores de equipamentos originais da companhia. Mais informações no site www.informecontinental.com.br, pelo telefone 0800-170-061 ou pelo e-mail informe@conti.com.br Este endereço de e-mail está protegido contra spambots. Você deve habilitar o JavaScript para visualizá-lo. .

Fonte: Automotive Business

Restrição do transporte de produtos perigosos na cidade de SP começa em setembro


A prefeitura de São Paulo irá restringir o transporte de produtos perigosos no horário de pico na cidade. A nova norma passa a valer na próxima sexta-feira (2), 30 dias após a publicação da Portaria 069/2011-DSV.GAB no Diário Oficial.

Restrição - De acordo com a norma, a circulação de veículos que transportam produtos perigosos - como gases inflamáveis e componentes químicos - será proibida das 5h as 10h e das 16h as 21h, de segunda a sexta-feira, exceto feriados, no minianel viário e no Centro Expandido. Esta área, que inclui vias como Marginais Tietê e Pinheiros, além das avenidas dos Bandeirantes, Presidente Tancredo Neves, das Juntas Provisórias e Salim Farah Maluf, entre outras, é a mesma onde vigora atualmente o rodízio municipal de veículos.

Segundo a prefeitura, essa medida visa garantir mais segurança aos munícipes ao disciplinar o transporte desses produtos, minimizando o impacto de acidentes, impedindo a circulação dos mesmos no horário de pico, nessas vias. A fiscalização será realizada em parceria pelo DSV/CET e pela Polícia Militar, com a participação do Ipem (Instituto de Pesos e Medidas do Estado de São Paulo) e da CETESB (Companhia de Tecnologia de Saneamento Ambiental). Entre os itens a serem verificados estão documentação do condutor e do veículo, presença dos Equipamentos de Proteção Individual (EPIs), documentação fiscal e compatibilidade dos produtos transportados com o CIPP (Certificado de Inspeção para Produtos Perigosos).

Exceções - A norma excetua dessa proibição os veículos que transportam produtos perigosos de consumo local, como os combustíveis automotivos, o gás engarrafado e os gases do ar - como ar comprimido e oxigênio, por exemplo. Os casos de emergência deverão ser comunicados ao órgão de trânsito, através da Central de Operações da CET, no telefone 1188.

Fonte: Canal do Transporte

Ferrous investe em terminal de embarque


A Ferrous Resources do Brasil, mineradora com sede em Belo Horizonte (MG), vai investir US$ 30 milhões na construção de um terminal de embarque e modal ferroviário para carregamento inicial próprio e de terceiros de 8 milhões de toneladas de minério de ferro em vagões da ferrovia MRS para escoar o produto pelos portos de Sepetiba e Itaguaí, no litoral fluminense. Ontem, a companhia recebeu a licença de instalação (LI) do empreendimento e a licença de operação da mina Santanense, uma das cinco que a empresa possui. Segundo Mozart Litwinski, presidente da Ferrous, a obra do terminal deve ficar pronta até novembro.

O pátio com silos vai ser instalado junto a mina de Viga, da Ferrous, em Congonhas, ao lado da mina de Casa de Pedra da CSN e da ferrovia da MRS. A obra vai requerer a construção de um pequeno ramal ferroviário com pouco mais de dois quilômetros para conectar o terminal aos vagões da MRS. Isto vai permitir a empresa escoar o minério de ferro do tipo sinter-feed - um tipo de minério concentrado, que não pode ser transportado por mineroduto - até o porto de Sepetiba, da Vale.

Este ano, a Ferrous deve comercializar 2,5 milhões de toneladas de minério, das quais 1 milhão será vendido no mercado interno enquanto o restante 1,5 milhão de toneladas de sinter-feed serão exportadas para a China. A Ferrous ganhou em 2011 licitação para embarcar 750 mil toneladas de sinter-feed por semestre pelo porto da Vale, pagando US$ 28 por tonelada embarcada.

A exportação de minério garante receita à companhia de pelo menos US$ 250 milhões, informou Litwinski. Segundo ele, a venda de minério para o mercado interno também está sendo um bom negócio para a Ferrous. O preço do minério "na boca da mina" está sendo vendido entre US$ 75 a US$ 100 a tonelada, ante US$ 50 a US$ 60 a tonelada há um ano e meio atrás. Ele atribui a alta à forte demanda pelo produto.

"O minério no mercado nacional é consumido por quem está comprando para exportação", informou. Entre as clientes da Ferrous está a Namisa, uma mineradora onde a CSN é sócia, com 60% do capital, de um grupo de empresas japonesas e da Coreia.

Litwinski disse que a Ferrous vai fechar o ano com uma capacidade instalada de 4 milhões de toneladas anuais. Para 2012, a expectativa é vender 6 milhões de toneladas de minério e alcançar capacidade instalada de 8 milhões de toneladas anuais. A meta da Ferrous é produzir 25 milhões de toneladas até o final de 2014.

Este ano, a empresa já conseguiu a licença de instalação da mina de Viga, a mais importante dentro as cinco que possui no quadrilátero ferrífero e ontem, recebeu licença de operação para a mina Santanense, no município de Itatiaiuçu, na Serra Azul, área do quadrilátero ferrífero de Minas Gerais. A mina tem capacidade total de 105 milhões de toneladas (produção bruta lavrada). A produção da Santanense completa a das minas de Esperança e Viga.

O presidente da mineradora adiantou que até setembro deve anunciar o nome do sócio estratégico da Ferrous. Este processo, iniciado este ano, está a cargo do Deustche Bank.

Litwinski informou que a companhia tem US$ 300 milhões em caixa. "Estamos gastando só com investimentos fundamentais, como o terminal e licenças ambientais. Também temos faturado com a venda de minério. "Nossa estratégia é a de não acelerar os investimentos enquanto não entrar o novo sócio", declarou. O plano de investimento total da Ferrous é de US$ 3,7 bilhões.

Fonte: Valor Econômico

Estradas de Santa Catarina ganham novos equipamentos de segurança


As rodovias de Santa Catarina têm novos equipamentos de segurança. Nesta terça-feira (30), em Florianópolis, durante a comemoração dos 34 anos do Batalhão de Polícia Militar Rodoviária, foram entregues 15 radares com registro fotográfico, três tablets para o projeto piloto de confecção de boletins eletrônicos de acidente de trânsito e um triciclo para aulas de Educação para o Trânsito. De acordo com o governo do estado, os medidores de velocidade, com registrador de imagem, serão empregados no policiamento de trânsito rodoviário catarinense, em sete regiões: Sul, Meio-Oeste, Oeste, Serrana e Vale do Itajaí, além de Florianópolis e Joinville.

Fonte: Canal do Transporte

sexta-feira, 26 de agosto de 2011

Déficit de autopeças avançou para US$ 2,66 bi



O Sindipeças informou que o déficit na balança comercial de autopeças persiste. Nos primeiros sete meses do ano, o segmento apresentou déficit 23,3% superior ao registrado em igual período de 2010, chegando a US$ 2,66 bilhões. Em julho, último mês com dados consolidados, o País exportou US$ 986,2 milhões e importou US$ 1,4 bilhão.

A entidade emitiu relatório detalhado do destino, origem e valor da movimentação de autopeças, demonstrando que pretende mostrar com transparência as contas do setor.

A Argentina foi o destino, até julho, de 39,34% das peças vendidas pelo País ao Exterior, representando receita de US$ 2,45 bilhões. Vieram a seguir Estados Unidos (US$ 863 milhões, 13,9%), México (US$ 560 milhões, 9%), Alemanha (US$ 493 milhões, 8%), Venezuela (US$ 219 milhões, 3,53%).

A América do Sul comprou 51% do volume total de nossas exportações, a América do Norte 23,4%, a Europa 18,3%, Ásia e Oceania 4,1%, África 2,5% e América Central e Caribe, 0,7%.

As importações nos primeiros sete meses do ano foram atendidas pelos Estados Unidos (US$ 1,12 bilhão, 12,69%), Alemanha (US$ 1,09 bilhão, 12,26%), Japão (US$ 1,05 bilhão, 11,82%), Argentina (US$ 782 milhões, 8,81%), França (US$ 646 milhões, 7,28%), China (US$ 629 milhões, 7,1%), Itália (US$ 566 milhões, 6,36%), Tailândia (US$ 479 milhões, 5,4%), Suécia (US$ 409 milhões, 4,61%), Coreia do Sul (US$ 319 milhões, 3,6%).

A maior parte das peças adquiridas no exterior pelo Brasil veio da Europa (41,9%). A lista traz a seguir Ásia e Oceania (32,2%), América do Norte (15,6%), América do Sul (9,6%), África (0,7%) e América Central e Caribe, 0,1%.

Foram registrados crescimentos expressivos nas importações do Brasil a partir da Coreia do Sul (86%), Turquia (61%), Tailândia (59,3%), China (58%), Suécia (51%), México (46,6%) e Índia (45,6%).

Os dados processados pelo sindicato foram obtidos a partir de informações da Secretaria de Comércio Exterior, do MDIC, Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior.

Fonte: Automotive Business

A logística brasileira é precária, diz Jayme Campos

Senador do DEM também defende a moralização do DNIT
O senador Jayme Campos (DEM-MT) criticou, nesta quarta-feira (24), a logística brasileira e a classificou como precária.

Durante a sabatina de indicados para diretorias do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT), na Comissão de Infraestrutura, Jayme disse que a melhor forma de avançar o desenvolvimento brasileiro é investir no transporte intermodal.

O senador, na inquirição aos indicados, afirmou que um dos modais mais importantes para o fortalecimento do setor é o transporte aquaviário e que, segundo disse, ainda não tem todo o seu potencial devidamente utilizado.

“O transporte fluvial é barato e pode aumentar substancialmente a movimentação de cargas no país. Os benefícios que o Brasil terá quando aumentar o transporte de cargas pelos rios serão enormes”, afirmou.

Reestruturação
Jayme Campos destacou também a necessidade de reestruturação e moralização do DNIT.

“É necessário resgatar a dignidade do órgão, que lamentavelmente está desmoralizado diante da sociedade brasileira”, disse Jayme Campos, cobrando da nova diretoria compromisso de atuar com transparência e isenção.


Fonte: Midianews.com.br

Plano Nacional de Logística Portuária será concluído até o final do ano



O ministro dos Portos, José Leônidas Cristino, anunciou na manhã desta quinta-feira (25), que o Plano Nacional de Logística Portuária será concluído até o final deste ano. “A partir de 2012 qualquer projeto ou iniciativa envolvendo os portos brasileiros terá que se basear neste documento”, ressaltou Cristino, durante a cerimônia de abertura do Santos Export – Fórum Internacional para Expansão do Porto de Santos, no Mendes Convention Center, em Santos-SP.

“Com esse plano, não é só o governo que vai poder planejar os portos para os próximos 20, 30 anos, mas também a iniciativa privada, que passa a ter maior segurança e confiança”, disse Cristino. Em sua nona edição, o evento reúne autoridades públicas e empresários do setor de infraestrutura, comércio exterior e de logística de transporte para definir diretrizes conjuntas para o desenvolvimento do maior complexo portuário da América Latina.

O ministro ressaltou, também, que os recursos do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento) destinados ao complexo portuário santista estão garantidos, afastando qualquer possibilidade de mudança orçamentária ou remanejamento. “A previsão é de que nos próximos anos o índice de cargas movimentadas no Porto de Santos seja triplicado, podendo chegar a 250 milhões de toneladas por ano. Temos que trabalhar para que esse crescimento tenha estrutura e o PAC vai garantir isso”, disse.

Cristino citou alguns dos projetos que estão em andamento como a implantação das margens esquerda e direita da Avenida Perimetral, a conclusão da dragagem do canal do estuário e a derrocagem em Teffé e Itapema. “Nós utilizaremos nesta obra uma draga que foi utilizada no Canal do Panamá e que vai diminuir a previsão de término de oito para três meses”, explicou.

Sobre a Santos Export

Em sua nona edição, o Santos Export é considerado pelo mercado o principal fórum sobre o tema no País em função do alto nível de debate que engendra e pelos especialistas que atrai. E, em 2011, além de debater as questões pontuais do cais santista, trata também de apresentar o modelo portuário chinês, tema de destaque da programação este ano. O evento promoverá ainda uma viagem internacional na qual empresários e autoridades poderão conhecer, in loco, portos da China.

Fonte: Exportnews.com

ALL entrega 23,2 mi litros de combustíveis por mês em 2011 em Campo Grande, MS



Após constatar a falta de combustíveis nos postos de Campo Grande, a empresa responsável pela distribuição do produto, a América Latina Logística (ALL) se manifestou, por meio de nota à imprensa e informou que Mato Grosso do Sul o consumo do produto cresceu cerca de 3% em 2011, quando comparado com 2010.

Ainda conforme a nota, em 2011, a média mensal de combustível entregue pela ALL é de 23,2 milhões de litros. Em 2010, a média foi de 22,4 milhões de litros de combustível por mês.

Em agosto de 2011, o crescimento de volume de combustível está 9% em relação ao mesmo período de agosto de 2010. Na terça-feira (23), foram descarregados 700 mil litros de combustível em Mato Grosso do Sul. Na quarta-feira foram descarregados mais duas composições em Campo Grande: uma com 1,5 milhão de litros e outra com 1,8 milhão de litros de combustível.

A reportagem do Capital News divulgou ontem que, desde a última quinta-feira (18), os postos de combustíveis de Campo Grande estão enfrentando falta de gasolina e de óleo diesel. O fato, segundo o apurado, se dá por falha no transporte da América Latina Logística (ALL) e também pelas promoções realizadas pelos revendedores.

A informação foi repassada pela assessoria de comunicação do Sindicato do Comércio Varejista de Combustíveis Automotivos, Lubrificantes e Lojas de Conveniências de Mato Grosso do Sul (Sinpetro/MS).

Conforme o Sinpetro, as promoções realizadas pelos postos fizeram com que a compra de combustíveis dobrasse. Sendo assim, o consumo aumentou e faltou produto ao consumidor. O Sinpetro informa ainda que não há previsão para que os serviços de distribuição voltem ao normal.


Fonte: Valquíria Oriqui - Capital News (www.capitalnews.com.br)

Logística Reversa Bandeirante - Empresas paulistas têm até o dia 3 de outubro de 2011 para apresentarem suas propostas


Foi publicada, recentemente, a Resolução 38/2011 (clique aqui), elaborada pela Secretaria de Meio Ambiente do Estado de São Paulo, que estabelece a relação de produtos e embalagens que serão objeto da Logística Reversa.
Pela Resolução em tela, os fabricantes, importadores, distribuidores e comerciantes de alguns produtos deverão implantar a responsabilidade pós-consumo, visando o seu recolhimento após o uso pelo consumidor, bem como tratamento e destinação final dos resíduos.
Os produtos incluídos na resolução, e que deverão ser objeto de logística reversa são os seguintes: a) Óleo lubrificante automotivo; b) Óleo Comestível; c) Filtro de óleo lubrificante automotivo; d) Baterias automotivas; e) Pilhas e Baterias; f) Produtos eletroeletrônicos; g) Lâmpadas contendo mercúrio; h) Pneus;
A Resolução 38/2011 ainda estende a responsabilidade pós-consumo para alguns produtos comercializados em embalagens plásticas, metálicas ou de vidro. São os seguintes produtos: a) Alimentos; b) Bebidas; c) Produtos de higiene pessoal, perfumaria e cosméticos; d) Produtos de limpeza e afins; e) Agrotóxicos; f) Óleo lubrificante automotivo.
Pelo texto da Norma, os fabricantes e importadores dos produtos acima relacionados terão até o dia 3 de outubro de 2011 para apresentar à Secretaria do Meio Ambiente do Estado de São Paulo uma proposta de implantação de programa de responsabilidade pós-consumo.
Essa proposta deverá indicar um conjunto de ações que viabilizem a coleta e a restituição dos resíduos sólidos ao setor empresarial, para reaproveitamento, em seu ciclo ou em outro ciclo produtivo, ou outra destinação final ambientalmente adequada, exatamente como propõe a Política Nacional de Resíduos Sólidos.
As propostas deverão ter um conteúdo mínimo a ser obedecido, tais como a) descrição e fluxograma simplificado de cada etapa a ser desenvolvida na Logística Reversa - recolhimento, armazenamento, transporte, tratamento, destinação ou disposição final; b) descrição das responsabilidades e obrigações de cada agente envolvido; c) Metas a serem alcançadas pelo programa, entre outros.
As propostas de implantação de programas de responsabilidade pós-consumo, após analisadas pela Secretaria do Meio Ambiente, poderão resultar em Termo de Compromisso a ser celebrado entre o empreendedor e o Governo do Estado de São Paulo.
Importante frisar que o descumprimento do estabelecido na citada Resolução poderá ensejar a aplicação das penalidades de advertência, multa (que poderá variar de 10 a 10.000 UFESPs, interdição do estabelecimento, embargo da atividade e suspensão de financiamento e benefícios fiscais, além de responsabilização nas esferas civil e criminal.
A edição da Resolução 38/2011 está prevista no artigo 19 do Decreto Estadual 54.645/09, que regulamenta a Política Estadual Paulista de Resíduos Sólidos.

Fonte: Rayes & Fagundes Advogados

quinta-feira, 25 de agosto de 2011

Tracker Log, da Tracker do Brasil


A Tracker do Brasil apresenta ao mercado seu novo sistema para monitoramento e gerenciamento de veículos e frota, batizado de Tracker Log. Destinado a transportadores, embarcadores e gerenciadoras de risco, o produto tem como objetivo trabalhar com todo o processo de transporte, envolvendo não somente a carga e o veículo, mas também o motorista e o plano de gerenciamento logístico.

Gerido por um software administrador, o Tracker Log envia dados a cada dois minutos – intervalo que se altera automaticamente para 30 segundos em casos de comportamento anormal – ou em períodos de tempo definidos pelo cliente. O software gera um mapa com o trajeto do veículo, representado por ícones que indicam, além do deslocamento, particularidades como pontos de parada, ignição e incidentes.

O sistema, que está disponível também em versão simplificada para smartphones, apresenta ainda módulo de cadastro e gestão de motoristas, agendamento de manutenção do veículo, alerta de desconexão da bateria e avisos de aceleração e frenagem bruscas, controle de velocidade, colisão (dados que proporcionam uma avaliação do condutor) e detecção de jammer.

Indicado a todos os tipos de cargas e veículos (de caminhões a motocicletas), o Tracker Log permite também a criação e indicação de rotas e pontos de interesse no mapa, além de cercas que delimitam áreas específicas para que o dispositivo avise o sistema a respeito da proximidade ou entrada do veículo. Além da visualização na interface do software, todos os alertas podem ser enviados ao cliente via SMS ou email.

O Tracker Log conta ainda com acelerômetro, que proporciona informações a respeito de colisões ou impactos, gerando gráficos que indicam dados como velocidade e força do incidente. A tecnologia pode ser utilizada também para indicar movimentação do veículo desligado, por exemplo. O módulo possui antena interna, bateria reserva e cartão SIM resistente a temperaturas elevadas, umidade, trepidações e poeira.

Todo o processo de atualização do Tracker Log pode ser feito over the air, por meio dos sistemas GPS/GPRS e de radiofrequência, dispensando a parada do veículo para que sejam adicionadas novas funcionalidades.

Para o projeto, a Tracker do Brasil contou com a parceria das companhias Accenture, Continental, Magneti Marelli e Gemalto.

Fonte: Tecnologística Online

TAM Cargo muda de endereço em Maceió



A TAM Cargo, unidade de cargas da TAM Linhas Aéreas, inaugurou, no último dia 08 de agosto, sua nova unidade operacional na cidade de Maceió. A unidade, instalada em uma área total de 440 m², conta com 250 m² de estoque. O investimento na mudança não foi revelado.

O novo espaço chega para ampliar o número de movimentos realizados. De acordo com a companhia, a meta é operacionalizar 12 toneladas ao dia. Na antiga unidade, que contava com uma área total de 170 m², sendo 80 m² de estoque, quatro t eram movimentadas diariamente.

Mudar a estrutura em Maceió faz parte do plano da empresa para reforçar sua presença na região Nordeste, considerada estratégica para o negócio. Além da capital alagoana, a TAM Cargo conta com representações em Aracaju, Fortaleza, Ilhéus (BA), Imperatriz (MA), João Pessoa, Natal, Petrolina (PE), Porto Seguro (BA), Recife, Salvador, São Luiz e Teresina.

Brado Logística e AmstedMaxion apresentam novo modelo de vagão



Seis meses após iniciar os trabalhos de estudo de demanda, desenvolvimento do projeto e concepção do produto, a AmstedMaxion e a Brado Logística apresentaram na última terça-feira, dia 23 de agosto, o AmaxLong, novo vagão plataforma para contêineres alinhados. O modelo, desenvolvido especialmente para as movimentações do operador logístico, se diferencia dos demais modelos graças às diversas configurações possíveis de transporte em apenas um nível– dois contêineres de 40’, quatro de 20’, três de 20’ ou um de 40’ e dois de 20’.

O lançamento possui 26 metros de comprimento, o que exigiu o desenvolvimento de um engate especial também no comprimento da haste. Além disso, a tara não poderia ser elevada. Por ter a opção de transporte de três contêineres de 20’ igualmente espaçados, o modelo demandou o desenvolvimento de apoios intermediários. Para combater o vandalismo, em todas as opções de carregamento há anteparos protetores das portas e dispositivos frigoríficos.

Há outras características. O AmaxLong é montado com truques tipo Ride Control, com pressão constante no amortecimento, possuindo suspensão projetada e verificada em simulação dinâmica. O modelo conta, ainda, com capacidade para 32,5 toneladas por eixo e peso bruto máximo de 130 t.

Para o presidente da AmstedMaxion, Ricardo Chuahy, o desenvolvimento do produto vem consolidar a posição da indústria na movimentação de cargas. “Somos uma empresa que busca sempre atender a melhor solução e estamos, com este vagão, ampliando as possibilidades no transporte de contêineres no Brasil”, salienta.

O presidente da Brado Logística, José Luis Demeterco, anuncia que a companhia adquiriu 145 unidades do lançamento. As novidades serão entregues à empresa entre os meses de setembro e novembro deste ano. Sem revelar números consolidados da aquisição, o executivo conta que esta compra faz parte do plano de investimento da empresa orçado em R$ 1 bilhão para os próximos cinco anos. “80% deste total será aplicado na compra de locomotivas e vagões”, resume. Com a aquisição, a frota de vagões da Brado chegou a 1.445 unidades.

Demeterco afirma que o projeto de desenvolvimento do vagão, que contou com profissionais da AmstedMaxion, Brado e América Latina Logística – que possui 80% de participação no operador logístico –, buscou conciliar duas questões importantes para o desenvolvimento intermodal no Brasil.

“Primeiro, aumentar a capacidade de atendimento ao nosso volume crescente com mais competitividade e produtividade ao capital empregado nos corredores que atendem os terminais do Alto Taquari (MT), Campinas (SP) e Santos (SP) e Araraquara (SP) a Américo Brasiliense (SP)”, explica. No próximo ano, os novos vagões serão empregados na malha de Rondonópolis (MT).

A compra chega para suportar o desempenho projetado. Números dão conta de que, atualmente, a Brado movimenta cerca de 80 mil contêineres entre cheios e vazios por ano e a meta é chegar a 2016 operando 500 mil e market share de 11% na malha ferroviária.

Fonte: Tecnologística

Aeroporto de Maringá receberá R$ 14 milhões em investimentos

Com os R$ 14 milhões, pista do aeroporto será ampliada para 3.750 metros e poderá receber Boeing 747

O secretário de Infraestrutura e Logística do Paraná, José Richa Filho, confirmou ontem a liberação de R$ 14 milhões para a ampliação da pista e melhorias na infraestrutura do Aeroporto Regional de Maringá. Os recursos virão da União (R$ 10 milhões (R$ 3 milhões). O restante, que cabe ao município, já está sendo investido em projetos no terminal.

Richa Filho lembrou que o investimento se justifica pelo crescimento do aeroporto (leia no quadro ao lado). Segundo o superintendente do aeroporto, Marcos Valêncio, a média de passageiros é de 2 mil pessoas por dia.

Não há uma previsão para a liberação dos recursos, mas a prefeitura já iniciou a licitação para a escolha da empresa responsável pelas obras. Os envelopes com as propostas serão abertas no dia 5. O projeto prevê a ampliação da pista para 3.750 metros, o que permitirá a operação de aviões do porte do Boeing 747.

O secretário estadual de Infraestrutura e Logística frisou que o projeto para ampliação do aeroporto é de longo prazo, mas é uma das prioridades do governo estadual.

"O desenvolvimento acelerado dessa região exige que esses investimentos sejam constantes, tanto por parte do governo estadual quanto do federal", frisou.

Em obras

Algumas melhorias estão sendo executadas no aeroporto, como a ampliação dos banheiros e da sala de embarque. Um segundo aparelho de raio x também está sendo preparado para instalação.

O superintendente do aeroporto assegura que a administração tem buscado soluções de imediato para poder atender a alta demanda que a cidade tem demostrado.

O crescimento do aeroporto, segundo ele,tem despertado o interesse de muitas companhias aéreas, que, segundo o superintendente, têm procurado a administração manifestando a intenção de ampliar o número de voos e de destinos.

Números

90,09% - Foi o aumento no número de passageiros no aeroporto de Maringá nos últimos cinco anos.

315 mil passageiros passaram pelo terminal no primeiro semestre de 2011, um crescimento de 49% em relação ao mesmo período de 2010, mais que o dobro do crescimento nacional, segundo dados da Associação Internacional de Transporte Aéreo (Iata).

A expectativa é que neste ano o aeroporto encerre com fluxo de aproximadamente 675 mil passageiros.

Plano Diretor prevê que até 2030 o Aeroporto tenha capacidade para receber entre 3 e 5 milhões de passageiros por ano.

Fonte: O Diário do Norte do Paraná

Setor produtivo de MT mostra preocupação com a logística

Entidades representativas do setor produtivo de Mato Grosso manifestaram preocupação com a saída de um executivo de Mato Grosso da direção geral do Departamento Nacional de Infraestutura (Dnit), Luiz Antônio Pagot, e com os recentes acontecimentos políticos no Ministério dos Transportes.

Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL), Federação das Indústrias no Estado (Fiemt), Federação do Comércio e Serviços no Estado (Fecomércio), Federação das Associações Comerciais e Industriais do Estado (Facmat) e Federação das Câmaras de Dirigentes Lojistas do Estado (FCDL) consideram que Mato Grosso “tem uma logística de escoamento ineficiente”.

O presidente CDL, Paulo Gasparotto, disse que as entidades querem que Mato Grosso “continue sendo visto com os mesmos olhos pelo governo federal. A principal preocupação é com o setor de logística do Estado. A classe produtiva do Estado entende que é de extrema necessidade uma solução para o problema de logística em Mato Grosso e no Centro-oeste, e que o fato requer atenção e providências do poder público, em especial do Ministério dos Transportes, com a recuperação e duplicação de rodovias, além da implantação de ferrovias.

As entidades afirmam que nos últimos anos, com a representatividade de um executivo de Mato Grosso à frente do Dnit, muito se conseguiu avançar na questão logística estadual. “Nós tememos que a saída do Pagot possa prejudicar Mato Grosso. Como reflexo dessa crise todos os processos de licitação foram paralisados por 30 dias. Esperamos o retorno dessas obras”, disse Gasparotto.

O setor produtivo busca o compromisso do governo federal na continuidade dos projetos em andamento. “Caso não haja o compromisso do governo federal e, como consequência, da nova direção geral do Dnit com a continuidade dos projetos, o desenvolvimento da região ficará comprometido”, escrevem as entidades em carta aberta ao governo.

As principais solicitações de retomadas de obras são nas rodovias federais BR-158, no Vale do Araguaia, BR-163 a Cuiabá-Santarém, nas BRs 163/364 no trecho de Rosário Oeste até Rondonópolis, a continuação da implantação da BR-242, a duplicação da BR-163 do Posto Gil até Sinop, a recuperação das rodovias federais que cortam o Estado, e a adequação de acesso às cidades cortadas por essas rodovias. Além disso, solicitam obras estratégicas como as ferrovias Ferronorte e Integração do Centro-oeste (Fico).


Fonte: O Diário de Cuiabá

quarta-feira, 24 de agosto de 2011

Roubo de cargas causa prejuízos milionários

A maioria dos produtos que circulam no Brasil é transportada em rodovias. Além das condições precárias em que se encontra grande parte das estradas no país, a maior preocupação de quem opera neste setor é o roubo de cargas. Segundo levantamento realizado pela assessoria de segurança da NTC&Logística, em 2009 foram 13.500 ocorrências, o que totalizou R$ 900 milhões de prejuízo. E em 2010 este número não foi muito diferente: as perdas com esta modalidade de crime ficou em torno de R$ 880 milhões.

Mais uma vez, a região sudeste foi a que mais registrou ocorrências, representando 79,94% dos roubos que aconteceram em todo o país. Segundo o assessor de segurança da NTC&Logística, Cel. Paulo de Souza, esta fatia tão grande pode ser explicada tanto pelo fato de ser a região mais representativa do país, concentrando a circulação de riquezas, quanto pelo grande número de rodovias que cortam os quatro estados.

A maioria dos roubos acontece em rodovias que circundam os grandes centros urbanos, onde o tráfego de cargas valiosas é mais intenso. Outro ponto importante, que chama bastante a atenção, é a estrutura das quadrilhas, que estão cada vez mais especializadas – segundo dados da Polícia Estadual de São Paulo, muitos criminosos já estão preparados para driblar os sistemas de rastreamento por satélite para que seja possível localizar a carga em caso de roubo.

Uma das saídas possíveis, aponta o Cel Souza, é inibir o receptador. “É preciso agir de maneira cada vez mais enfática contra quem compra esta carga roubada, para que não haja demanda por este tipo de crime. Se nós conseguirmos atingir a figura do receptador, todo esquema ficará furado, pois os criminosos não terão para quem vender a carga. Assim, será possível diminuir os grandes crimes”.

Fonte: NTC&Logística

Roubos de carga no Brasil caíram 5% em um ano

Os roubos de carga no Brasil em 2010 apresentaram uma pequena diminuição em número de ocorrências e nos prejuízos em relação a 2009. No ano passado, foram registrados 12.850 roubos em rodovias, volume 5% menor do que no ano anterior, quando o número de ocorrências chegou a 13.500. Os prejuízos também diminuíram: R$ 880 milhões em 2010, ante R$ 900 milhões em 2009. Os dados foram divulgados hoje pela NTC&Logística (Associação Nacional do Transporte de Cargas e Logística).

A região Sudeste foi a que apresentou maior índice de roubo, representando quase 80% do total. Apesar do número expressivo, houve uma redução de 6,20% nas ocorrências. As regiões Norte e Centro-Oeste foram as que apresentaram a menor taxa, com 2,03% e 2,19%, respectivamente. O Nordeste representou 7,21% das ocorrências, e o sul, 8,63%.

Segundo o assessor de segurança da NTC, é preciso combater os receptadores, principais responsáveis pelo problema. Entre os itens que mais foram alvo dos roubos de carga destacam-se produtos de alto valor agregado, como eletroeletrônicos e componentes de informática. Mas também os cigarros, alimentos e produtos farmacêuticos estiveram mais na mira dos assaltantes. A pesquisa também apontou que a maior incidência de roubos acontece em rodovias próximas aos grandes centros urbanos, como São Paulo, onde a movimentação de veículos com mercadorias é maior.

Fonte: Agência Estado

sábado, 20 de agosto de 2011

Brado Logística se organiza para atender ao novo marco regulatório ferroviário


A Brado Logística, empresa criada em abril deste ano a partir da parceria entre a ALL e Standard Logística, participou do Seminário Concessão de Ferrovias, realizado em São Paulo. Durante o evento, o gerente comercial intermodal da Brado Logística, Theo Camurça, afirmou que a companhia já está pronta para atuar conforme as exigências do novo marco regulatório ferroviário.

Também foi anunciado que até abril de 2012, serão realizados investimentos de R$ 150 milhões em vagões e locomotivas, ampliação de unidades, terminais e compra de equipamentos em geral.

Dirigentes da empresa já deram andamento ao processo de aquisição de vagões e locomotivas. No segmento de ativos rodantes, o que se destaca é a possível implementação de vagões long-stack, no corredor Mato Grosso – Santos, por onde irão passar metade das mercadorias e onde estão os Terminais de carga e descarga da nova operadora logística.

A Brado tem como meta conquistar aproximadamente 12% a 15% do mercado de contêineres dentro de cinco anos. Atualmente, a Brado é responsável por 2,5% das operações conteinerizadas via ferrovia do Brasil.

“A missão da Brado é ser a melhor operadora logística intermodal rodoferroviária da América Latina. É bacana ver a reação de nossos clientes, de fora para dentro. Estamos conseguindo suprir as necessidades do cliente e perceber como nosso crescimento tem sido positivo. A Brado une o poder da ferrovia com a sinergia de serviços. Estamos preparados para atuar dentro das normas do novo marco regulatório”, comenta Camurça.

RO precisa de hidrovia para exportar mais

A pouca experiência da classe empresarial aliada a algumas barreiras na infraestrutura logística, em todo o Norte do País, se configura como entrave para o fomento das exportações em Rondônia. O potencial exportador do Estado foi destacado nessa sexta-feira pela secretária de Comércio Exterior do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio (MDIC), Tatiana Lacerda Prazeres, que esteve em Porto Velho em um encontro promovido pela Federação das Indústrias de Rondônia (Fiero) com o empresariado local, e apresentou um balanço da evolução das exportações do Estado.
 
De janeiro a julho deste ano, Rondônia registrou crescimento nas exportações de vários itens. No topo do ranking de exportações estão carne bovina, soja em grão e estanho em bruto. Somente esses três produtos movimentaram mais de US$ 200 milhões no Estado, nesses seis meses. Os principais mercados de destino são Líbano, Hong Kong, Líbia, Porto Rico, Colômbia, Argélia e alguns países latinoamericanos. Ainda que a carne seja responsável pela maior fatia de exportações, o crescimento mais significativo em relação ao ano passado foi do estanho, chegando a 741%. Outro produto que chama atenção é a carne de frango congelada, que passou a ser exportada neste ano para o mercado boliviano.
 
Para a secretária de Comércio Exterior, os números são positivos, mas Rondônia ainda encontra muitas oportunidades a ser exploradas. “Rondônia vive um momento econômico muito importante e estamos convencidos de que o comércio exterior precisa ter um destaque devido”, defende. Durante a Feira Internacional da Indústria, que acontecerá de 14 a 17 de setembro, uma gama de atendimento de serviços do ministério será oferecida ao empresariado local através do Encontro de Comércio Exterior (Encomex).
 
Durante o evento, os empresário terão acesso a palestras e atendimentos individuais para esclarecer sobre as articulações para o desenvolvimento da exportação. “Estamos no centro da América do Sul. O que precisa é a classe empresarial compreender essa nova dimensão do mundo globalizado e se interessar em abrir novos horizontes”, explicou o presidente da Fiero, Dênis Baú.

Logística é uma questão de tempo

A infraestrutura logística é um dos entraves para o desenvolvimento em toda a região Norte. Um estudo detalhado de todas as obras necessárias para garantir fluidez no escoamento da produção no Norte do País foi realizado a pedido da Confederação Nacional da Indústria (CNI).
 
O conjunto de soluções é denominado Norte Competitivo e tem por objetivo garantir 42 rotas de escoamento da produção com a interligação de vários modais. Em Rondônia, a falta de uma ponte sobre o rio Abunã se destaca como uma das medidas prioritárias.
 
Para Tatiana Prazeres, o cenário vem melhorando. “Falta muito pouco para que sejam dadas as condições de infraestrutura logística para que Rondônia possa fazer valer todo seu potencial econômico.  Quando esses gargalos forem sanados o empresariado local precisa estar pronto para aproveitar todas as oportunidades do comércio exterior”, destacou ela.
 
Dênis Baú informou ainda que a ponte sobre o rio Abunã é uma das prioridades, junto com a hidrovia do Madeira, para viabilizar as exportações.

Fonte: Diário da Amazônia

sexta-feira, 19 de agosto de 2011

Vale cria empresa de logística


A Vale trabalha na criação de uma nova empresa de logística para abrigar ativos e contratos que envolvem a prestação de serviços para carga geral, um mercado em expansão no Brasil. O projeto em discussão na mineradora prevê a abertura de capital dessa nova empresa no Novo Mercado da BM&F Bovespa até 2012. A Vale deverá ter uma participação em torno de 30% na Vale Logística, como vem sendo chamada a futura companhia, dependendo do apetite do mercado na oferta pública de ações.


O perfil de negócio da Vale Logística será bem diferente da Log-In Logística Intermodal, empresa de capital aberto, na qual a Vale é sócia com 31,3%. A mineradora vem estudando se desfazer da Log-In, que é focada no transporte de carga em contêineres na costa brasileira, a chamada navegação de cabotagem.

Os serviços de logística garantem à Vale uma receita importante. Em 2010, esses serviços geraram uma receita de R$ 3,2 bilhões, com aumento de 14% ante 2009. Em média, cerca de 80% desse valor corresponde ao transporte de carga geral, que inclui produtos como soja, combustível, madeira e siderúrgicos.

No segundo trimestre deste ano, o faturamento com serviços de logística alcançou R$ 950 milhões, com crescimento de 6% em relação ao mesmo período de 2010. A receita total da Vale no trimestre foi de R$ 25,6 bilhões.

A rentabilidade do negócio de logística, porém, está em queda. A margem Ebit, que é a relação entre o lucro antes de juros e impostos e a receita líquida do segmento, caiu de 23,5% no segundo trimestre de 2010 para apenas 0,5% agora. Segundo a companhia, houve crescimento dos custos nas operações ferroviárias, principalmente por causa da contratação de pessoal, do aumento de preços e volumes de combustíveis e de serviços de manutenção.

A Vale Logística deverá reunir sob seu guarda-chuva as estradas de ferro Ferrovia Centro-Atlântica (FCA) e Ferrovia Norte-Sul (FNS), o terminal portuário da Ultrafértil, no porto de Santos, que pertence hoje à Vale Fertilizantes, e mais os contratos de carga geral com terceiros que venham a ser firmados para transporte na Estrada de Ferro Vitória a Minas (EFVM) e na Estrada de Ferro Carajás (EFC).

Os ativos indicam que a estrutura da Vale Logística pode ser mais competitiva do que a da Log-In, cujo plano de negócios é visto com ceticismo por parte do mercado. Na visão de uma fonte, a nova empresa atuará em um nicho de mercado, o transporte de carga geral via ferrovias, que vem crescendo a taxas importantes no país.

O projeto ainda está em fase de formatação e modelagem. E é alvo de consultas jurídicas sobre processos de transferência de ativos da Vale para a futura Vale Logística. No caso, os ativos envolvidos são as ferrovias FCA e FNS e o terminal do porto de Santos.

A FCA tem malha ferroviária com mais de 8 mil quilômetros que atravessa sete Estados do país, incluindo as regiões Sudeste e partes do Nordeste e Centro-Oeste. Já na FNS a Vale tem uma subconcessão com a estatal Valec pela qual a mineradora tem direito a explorar 720 quilômetros dessa estrada de ferro, que serve o Centro-Oeste e liga-se ao Nordeste (Maranhão) via Estrada de Ferro de Carajás.

A atividade de carga geral não é prioridade da mineradora, apesar de ser considerada rentável. A ideia da Vale, segundo fontes próximas da companhia, é dispor de recursos do mercado acionário para esse negócio, enquanto destina o dinheiro do caixa para custear os projetos de mineração, foco da empresa.

Só no segundo trimestre deste ano, a receita de transporte ferroviário de carga geral foi de R$ 757 milhões. O resultado foi influenciado pelo início da safra agrícola no Brasil, no segundo e terceiros trimestres.

De abril a junho, as ferrovias da Vale (Carajás, Vitória a Minas, Centro Atlântica e Norte-Sul), além da fatia proporcional de participação na MRS Logística, transportaram 7,043 bilhões de toneladas por quilômetro útil (TKU) de carga geral para os clientes. Os portos e terminais da companhia movimentaram 6,643 milhões de toneladas de carga geral no período.

As principais cargas transportadas pelas ferrovias da Vale, no segundo trimestre, foram produtos agrícolas (48%), insumos e produtos siderúrgicos (33%), materiais de construção e produtos florestais (11,3%), combustíveis (6,7%) e outros (1%).

A performance da carga geral reforça o plano da mineradora de ter uma empresa na bolsa operando esse tipo de negócio, avaliam analistas. (Colaborou Ana Paula Ragazzi, de São Paulo)

Fonte: Valor

terça-feira, 16 de agosto de 2011

Deputado Carlos Magno ressalta importância do agronegócio




Durante a 7ª AgriShow Norte de Ouro Preto do Oeste, realizada no último final de semana, o deputado Federal Carlos Magno (PP - RO) falou sobre a importância do evento para a economia do município.





Segundo Magno, Rondônia possui vários segmentos de referência para o Estado e para o Brasil, como o comércio, a indústria logística e o agronegócio. É um setor que produz e gera riqueza na região e que precisa ser valorizado em eventos públicos, para que as pessoas tenham a oportunidade de conhecer mais o trabalho do homem do campo.

Ainda durante, Carlos Magno fez questão de ressaltar a atuação do ex-governador Ivo Cassol (PP), que no período de sua gestão frente ao estado, estimulou o agronegócio na grande região de Ouro Preto. “Oagronegócio é responsável por 33% do Produto Interno Bruto (PIB), 42% das exportações totais e 37% dos empregos brasileiros, é hoje a principal locomotiva da economia brasileira e responde por um em cada três reais gerados no país, somos o primeiro produtor e exportador de café, além disso, lideramos o ranking das vendas externas de carne bovina e carne de frango”, destacou Magno.

Para o deputado, o agronegócio vem sendo mal conduzido pelo governo federal. “Os produtores rurais enfrentam alta carga tributária e juros altos e, apesar dessas dificuldades, tem capacidade empreendedora e seus produtos são competitivos, mas precisa de apoio dos órgãos governamentais para avançar ainda mais no mercado”, finalizando seu discurso, Carlos Magno falou sobre a importância da realização da Exposição Agropecuária para o município, no contexto socioeconômico da região, impulsionando diversos setores, como comércio e serviços”, salientou o deputado Federal.

Fonte: Rodrigo Guerreiro

Importações acumulam alta de 6,7% de janeiro a julho

Movimento continuará forte diante de um cenário internacional favorável às compras

Gerência da aduana mato-grossense acredita em uma expansão de até 30% sobre o realizado no ano passado
As importações mato-grossenses, via Porto Seco, mantiveram sua trajetória de crescimento no mês de julho e acumulam alta de 6,75% no ano – janeiro a julho – em relação a igual período de 2010. O levantamento, divulgado ontem pela Gerência de Logística do Porto Seco, aponta uma cifra de US$ 93,22 milhões, contra US$ 87,31 milhões no ano passado. Na comparação com o mês anterior (junho), quando as importações somaram US$ 11,96 milhões, o incremento foi de 2,60%.

Pneus, máquinas agrícolas e industriais, peças de reposição e defensivos agrícolas foram os destaques das importações este ano, que continuam favorecidas pela baixa cotação do câmbio e pelos bons preços dos produtos nos mercados internacionais.

De acordo com os números da aduana, o mês que registrou o melhor desempenho em importações este ano foi março, com US$ 17,26 milhões - incremento de 181,70% em relação a igual mês de 2010 (US$ 6,12 milhões) – seguido de fevereiro, com US$ 15,78 milhões. Nesse mês, o crescimento atingiu 259,14%, já que em fevereiro do ano passado o valor das compras foi de US$ 4,39 milhões.

Se o acumulado do ano registra crescimento nas importações, o mês de julho, em relação a julho do ano passado, apresenta queda de 73,51%, com o volume das compras caindo de US$ 46,32 milhões para R$ 12,27 milhões. A explicação para o recuo, na avaliação do gerente de Logística do Porto Seco, Elton Ethal, é que uma grande empresa de fios sintéticos, sediada em Rondonópolis (210 quilômetros ao sul de Cuiabá), suspendeu suas importações este ano via Porto Seco.

O gerente acredita, contudo, que as importações vão continuar crescentes este ano. “Em agosto já percebemos esta tendência e apostamos em um incremento entre 20% e 30% este ano”, previu. Ele informou que várias empresas já começaram a importar grandes volumes de defensivos agrícolas.

“Além disso, novas indústrias estão se instalando, em Mato Grosso, inclusive uma fábrica de cimentos. A expectativa é otimista e acreditamos que as importações vão ficar próximas de US$ 300 milhões”, frisa.

Dólar desvalorizado, segundo Elton Erthal, favorece o movimento de importações. “O câmbio está bom, o custo dos produtos lá fora é menor, os impostos são mais baixos e os preços mais acessíveis. A tendência é aumentarmos cada vez mais nossas importações”.


Fonte: Marcondes Marciel

Tecnologia avançada e logística de ponta marcam atividade rural desenvolvida na Europa


Áreas menores, temperaturas baixas, tecnologia avançada e logística de ponta são algumas das diferenças básicas entre a atividade rural na Europa e a que é praticada no Brasil. Mas apesar dos pontos distintos, quando o assunto é a busca por melhores preços e mais espaço no mercado internacional as semelhanças aparecem.

Impossível falar da França sem lembrar de Paris. A capital que recebe mais de 26 milhões de turistas todos os anos, realmente pode ser considerada um sinônimo de charme e encanto. Da imponente Torre Eiffel ao simbólico Arco do Triunfo. Da arborizada avenida Champs Elyssés ao passeio mágico pelas águas do Rio Sena a bordo do Bateau Mouche.

Aos olhos dos viajantes, cada detalhe da arquitetura fica guardado na memória. Seja com o auxílio das modernas câmeras fotográficas ou pelas mãos que eternizam a paisagem capturada pelo artista anônimo, tudo chama a atenção.

Mas as atrações não se restringem ao que a cidade luz tem a oferecer. O país também se destaca na agropecuária. É o principal produtor e exportador de grãos da União Européia. Cerca de 500 mil agricultores desenvolvem atividades em pequenas propriedades, que têm em média entre 65 e 140 hectares. O trigo está presente na maioria delas. São mais de 5 milhões de hectares.

O solo fértil garante uma produtividade elevada que supera os 8 mil e pode chegar a 13 mil quilos por hectare. Os franceses também investem em outras plantações, como cevada, ervilha e fava, uma leguminosa parecida com o nosso feijão. Foi o que conferimos em Beuvais, a 100 quilômetros ao norte de Paris.

Em uma propriedade, a visível diversificação de culturas exemplifica bem o modelo de produção adotado pelos franceses. Só que, neste caso, o plantio em pequenas parcelas também tem outro motivo: a fazenda é uma das parceiras da Câmara de Agricultura do país. Em parte de suas terras é cultivado um campo experimental, que serve de vitrine para outros agricultores da região.

Assim como no Brasil, a busca pela otimização da área rural e pelo aumento da produtividade, são objetivos na França. Como as propriedades são pequenas, o avanço da produção depende exclusivamente do melhor rendimento do conjunto sementes, solo, nutrientes, recursos hídricos.

Encurtar a distância entre as novas tecnologias e o homem do campo é a missão das Câmaras de Agricultura. Ligadas a Federação Nacional do setor, firmam parcerias com fazendeiros que cedem espaço para que os novos produtos sejam testados.

– A gente está trazendo o produto da pesquisa para os agricultores. Estamos adaptando estes resultados a uma aplicação real. É difícil medir a consequência positiva deste trabalho. Neste campo estamos há mais de cinco anos. E antes estávamos trabalhando com outros agricultores, isso pertence ao nosso método de divulgação. É difícil de medir qual a influência que pode ter sobre a produção. Mas pelo que a gente vê, aqui a produção agrícola é alta – relata o agrônomo da Câmara de Agricultura Beauvais, Christian Dersigny.

Se o representante da Câmara não consegue dimensionar o tamanho da contribuição, o dono da fazenda que abriga os trabalhos não tem dúvidas. Na agricultura desde 1996, Philippe Lambert sabe que o segredo para sobreviver na atividade é a sustentabilidade econômica, social e ambiental.

– Este trabalho é importante. Quanto ao nível ambiental vou saber quais são as culturas que vão aproveitar melhor a terra sem explorar demais o solo. Ao mesmo tempo vai haver este equilíbrio de tipo de plantação. Também poderei saber quais culturas trarão maior benefício financeiro. Tudo isso respeitando a agricultura tradicional da região. Ou seja, terei várias informações que vão me ajudar a plantar o que se planta na região com melhores rendimentos e saber quais os principais benefícios cada cultura poderá me dar – conta o produtor.

Os franceses precisam ser muito eficientes no campo, a cada dia, fica mais difícil resistir à elevada pressão que as cidades exercem sobre as áreas rurais. Só no departamento de Oise, na região da Picardia, a agricultura perde 800 hectares por ano para a urbanização.

Por isso a política de valorizar aqueles que ainda retiram o alimento da terra tem papel essencial. É aqui que entram em cena os polêmicos subsídios, auxílios financeiros concedidos aos produtores em troca ou não do cumprimento de normas estabelecidas pelo governo.

– Eu não conseguiria permanecer na atividade se não houvesse esta ajuda. O subsídio é maior do que meu lucro anual – ressalta o produtor rural Didier Verbeke.


Fonte: CNA

sábado, 13 de agosto de 2011

Molas Germani, de Maringá, começou a produção do bitrem-vanderléia


bitremvanderleia

A empresa Molas Germani, de Maringá (PR), acaba de concluir seu primeiro bitrem-vanderleia. Trata-se de uma Combinação de Veículos de Carga (CVC) formada por um cavalo três eixos mais duas carretas com dois eixos distanciados cada, num comprimento total de 19,80 metros. Com isso, teoricamente, o veículo pode ter um peso bruto total combinado (PBTC) de 63 toneladas, seis tonelada a mais que o bitrem convencional, cujo PBTC é de 57 toneladas.


“Nossa expectativa é grande. Não conheço ninguém que tenha fabricado uma composição desta. A legislação permite que ela rode sem necessidade de AET (Autorização Especial de Trânsito)”, afirma Guilherme Novakowski, diretor comercial da Germani. Segundo ele, no entanto, é preciso testar o equipamento para ver como será sua performance. Uma das principais preocupações é com o arraste, sempre maior nos eixos distanciados. “Acredito que o arraste não será maior que o da vanderleia”, afirma. As carretas têm eixos convencionais. “Por serem apenas dois eixos, acho que não tem necessidade de eixo direcional. Mas ainda estamos em fase de teste. Se for o caso, a gente coloca o direcional”, explica.

O diretor informa que a estimativa de custo para a transformação de um bitrem com eixos em tandem para eixos distanciados é de R$ 15 mil.

Cautela

O engenheiro mecânico Rubem Melo, da Transtech (especializada em inspeção veicular), de Curitiba, afirma que o bitrem-vanderleia deve ser encarado com cautela. Ele diz que já viu configurações do tipo rodando pelas estradas, mas que elas não estão previstas na portaria 63/09 do Denatran, que homologa os veículos e as combinações de veículos de transporte de carga e de passageiros.

“Eu particularmente não gosto dos eixos distanciados porque têm um desgaste maior de pneus. Mas é preciso testar esse modelo. O correto é que o fabricante peça ao Contran sua autorização”, aconselha. O engenheiro ressalta também que, mesmo que já estivesse homologada, a combinação precisaria de AET, já que ultrapassa o PBTC de 57 toneladas.

A próxima edição da Revista Carga Pesada, que circula no início de setembro, vai trazer uma reportagem especial sobre as alterações no mercado de implementos motivadas pela exigência de cavalo 6×4 para tracionarem bitrens, que entrou em vigor neste ano.


Fonte: Carga Pesada

Brado Logística vai investir R$ 150 milhões



Enquanto a crise mundial suspende os planos de expansão de empresas nos mercados europeu e norte-americano, no Brasil companhias dão sinais de que continuarão executando investimentos.


É o caso da Brado, especializada em movimentação de contêineres em ferrovias. Controlada pela América Latina Logística (ALL), a companhia investirá R$ 150 milhões nos próximos doze meses - quantia a ser aplicada em novos terminais, além de aquisição e reforma de locomotivas e vagões.

Em cinco anos, a empresa pretende investir R$ 1 bilhão e conquistar 12% do mercado de transporte de contêineres. ”Hoje, temos aproximadamente 2% do mercado de contêineres transportados, então temos uma grande caminho de crescimento a percorrer nos próximos cinco anos”, diz o presidente da companhia, José Luis Demeterco.


No segundo trimestre, a empresa registrou lucro líquido de R$ 3,2 milhões e tem metas de multiplicar seu mercado por pelo menos seis nos próximos cinco anos. Para sustentar os planos de crescimento, os investimentos serão aplicados principalmente em material rodante - cerca de 80% do total programado.

Serão adquiridas duas locomotivas da GE Transportation - estas, por um custo aproximados de R$ 4 milhões cada uma - além de 145 vagões tipo spinning de 80 pés da AmstedMaxion.

A empresa chegou a cogitar o uso dos vagões tipo double stack (que transportam dois contêineres, um sobre o outro), mas desistiu pelo investimento que seria necessário para adaptar pontes e túneis ao longo da malha.

Os ativos serão entregues ao longo do último trimestre deste ano e dos primeiros três meses de 2012. Com o investimento, a Brado passará a contar com 1710 vagões e 27 locomotivas - parte da frota será compartilhada com a controladora, a ALL.

O executivo diz que os recursos tiveram financiamento do Programa de Sustentação ao Investimento, do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social.

Além de material rodante, a companhia programou investimentos em terminais logísticos. O objetivo é construir unidades em Araraquara, no Estado de São Paulo (segundo Demeterco, região com potencial de transporte de cargas em contêineres como açúcar, suco de laranja, carne e papel) e em Telêmaco Borba, no Paraná (papel e madeira) - além de investir na unidade de Cubatão, no litoral paulista (para receber cargas diversas de Mato Grosso, como carne, papel e algodão).

Hoje, a Brado Logística possui seis unidades de armazenagem para produtos frigorificados e secos, localizadas em Esteio, no Rio Grande do Sul; Itajaí, em Santa Catarina; Cambé e Colombo, no Paraná; e Cubatão e Bauru, em São Paulo.

As cargas movimentadas são escoadas pelos portos de Santos, Paranaguá, Rio Grande, Itajaí e São Francisco do Sul - além de um fora do território nacional, na Argentina.

A companhia concluiu sua fusão com a Standard somente em abril e agora está totalmente operacional. No segundo trimestre do ano, o EBITDA da Brado atingiu R$ 8,4 milhões e a receita líquida alcançou R$ 47,4 milhões.

A ALL detém uma participação de 80% no capital da Brado, enquanto os antigos acionistas da Standard detêm 20%. Nos próximos anos, de acordo com Demeterco, os investimentos serão direcionados também a material rodante e terminais.


Fonte: Valor Econômico

Logística à África é desafio


Empresários da indústria devem elaborar documento com os pleitos do setor para favorecer a rota

O trânsito de produtos do Ceará para o continente africano, bem como o movimento inverso (África-Ceará), ainda não está satisfatoriamente equacionado. A constatação é do superintendente do Centro Internacional de Negócios (CIN) da Fiec (Federação das Indústrias do Estado do Ceará), Eduardo Bezerra Neto, que se dispôs a elaborar um documento contendo a oferta de serviços e os problemas enfrentados por companhias de navegação, tradings, exportadores e autoridades portuárias para o transporte de mercadorias entre os dois destinos. A ideia é apresentar o relatório às autoridades federais e estaduais para "buscar avanços".

A proposta foi apresentada durante o Café Comex - encontro realizado pelo CIN/CE ontem, na Fiec, que reuniu empresas de logística, despachantes aduaneiros, exportadores e outros interessados no comércio entre Ceará e África. A falta de regularidade no envio de mercadorias por parte das empresas locais e o volume reduzido das cargas transportadas entre os dois mercados são alguns dos desafios apontados pelos participantes do encontro.

Movimentação

Ainda incipientes, as exportações cearenses para o mercado africano, entre janeiro e maio deste ano, somaram US$ 11,4 milhões, correspondendo a apenas 2,3% das vendas externas totais do Estado no período. Por outro lado o valor cresceu 44,2% em relação ao acumulado do ano passado, demonstrando existir potencial nas relações comerciais. Dados do CIN apontam que em 2010 a comercialização aos países africanos totalizaram somente US$ 27 milhões.

Desconhecimento

Segundo o consultor do CIN/CE Filipe Braga, muitas empresas cearenses deixam de exportar para a África porque não sabem que existe rota entre os dois mercados ou porque acham que a logística é muito complicada. "O objetivo desse encontro foi exatamente mudar essa visão, mais frequente entre as pequenas e até média empresas, e fomentar as relações comerciais com os africanos", disse.

De acordo com Gary Charles Skinner, coordenador comercial da Hamburg Sud no Ceará, sua companhia realiza semanalmente, todas as quintas-feiras, o transporte de produtos cearenses, saindo do Porto do Pecém para a Costa Oeste da África. "Mas poucos sabem da existência do nosso serviço", observa. "Nosso navio parte com destino a Santos para transbordo. Lá pegamos mais cargas para depois seguirmos ao destino final, na África", explica.

Conforme Gary Charles, mesmo pequenas empresas que só podem exportar um contêiner tem condições de enviá-lo por meio da Hamburg Sud. "Espero que nossa vinda hoje tenha despertado o interesse das pessoas que têm interesse em exportar para a África. Queremos que saibam que é possível alcançar outros continentes".

Pouca carga

O superintendente do CIN/CE afirma reconhecer o empenho das companhias de navegação, porém o grande problema é que o Estado ainda não tem volume suficiente de produtos para justificar a existência de rotas regulares do Pecém aos portos africanos. Uma alternativa viável, segundo ele, seria fazer o transbordo de grandes navios em portos da Europa para navios menores com destino aos países africanos. Para pleitear o apoio das autoridades e promover mudanças, Eduardo Bezerra afirma depender dos empresários do setor "Mandem suas ideias, incluindo as ofertas de serviços e os problemas enfrentados, que reuniremos tudo num documento a ser apresentado à presidência da Fiec, que fará o encaminhamento", reforça.


Fonte: ÂNGELA CAVALCANTE - Diário do Nordeste

quinta-feira, 11 de agosto de 2011

Indústria do Sul mobiliza parlamentares pela logística

A Federação das Indústrias do Estado de Santa Catarina (Fiesc) apresenta, nesta sexta-feira (12), ao Fórum Parlamentar Sul o projeto Sul Competitivo, estudo que vai mapear os gargalos logísticos atuais enfrentados pela região Sul, bem como suas possíveis soluções. O vento será às 14h, na Assembleia Legislativa, em Florianópolis, com a presença de deputados federais do Paraná, Rio Grande do Sul e Santa Catarina e deputados estaduais catarinenses.
Segundo informações da assessoria de imprensa da Fiesc, o trabalho tem como objetivo melhorar a infraestrutura logística e ampliar a competitividade das cadeias produtivas dos três estados. O pontapé inicial do projeto foi dado há um mês, quando equipes de trabalho iniciaram as visitas técnicas para diagnosticar a situação atual. O estudo é um projeto conjunto das federações das indústrias do Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul, com apoio da Confederação Nacional da Indústria (CNI).
A empresa Macrologística, de São Paulo, vai identificar as 19 principais cadeias produtivas dos três estados do Sul, a partir dos eixos de transportes que ligam a produção até o cliente final tanto no Brasil quanto no exterior. São cerca de 70 produtos diferentes da origem até o destino.
Vai ser mapeada a integração de Santa Catarina, Paraná e Rio Grande do Sul com os países vizinhos, como Argentina, Paraguai, Uruguai e Chile. O projeto vai contemplar só as obras que diminuam os custos logísticos da região. Para isso serão selecionados modais de transporte modernos (trilhos com bitolas de 1,60 metros, portos com águas profundas), que de fato trazem uma grande redução de preço do transporte, disse Renato Pavan, sócio da Macrologística. Com o trabalho em mãos, os três estados vão buscar em conjunto recursos para as obras prioritárias para a região e não mais individualmente.
Para tirar o Sul Competitivo do papel vão ser contempladas obras que já estão no Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), obras previstas nos orçamentos dos estados, além da participação do setor privado. Com base na experiência da empresa ao realizar o estudo Norte Competitivo, Pavan explicou que isso será possível porque o tempo de retorno dos projetos é interessante para o setor privado. No caso do Norte, ficou em torno de quatro anos.

Brado Logística consolida primeira operação em parceria com o Tesc


A Brado Logística e o TESC – Terminal Santa Catarina realizaram ontem (10) a primeira operação de transporte ferroviário de contêineres para o porto de São Francisco do Sul. Os contêineres carregados com couro, saíram da Unidade de Cambé (PR) da Brado e seguiram para o complexo portuário catarinense.

“Apostamos nessa parceria, pois abre mais um porto de acesso ferroviário que viabiliza a intermodalidade para os exportadores do Paraná e Santa Catarina, desafogando as estradas desses dois estados”, declara José Luis Demeterco Neto, presidente da Brado Logística.

A carga chegou nesta quarta-feira, no período da manhã, e foi descarregada, diretamente, no retroporto do TESC, com destino para o mercado internacional. A parceria da Brado Logística com o TESC – Terminal Santa Catarina tem o objetivo de viabilizar o transporte ferroviário de contêineres dry e reefer para o porto de São Francisco do Sul, reduzindo em até 20% o custo com transporte de cargas em contêineres. Além disso, a ferrovia é uma alternativa sustentável e eficiente que contribui para a redução das emissões de CO2. De acordo com o The Climate Analysis Indicators Tool o modal emite menor quantidade de gás carbono (1,34%), com relação aos outros modais.

A malha ferroviária existente, que já realiza operações com granéis, vai aumentar a atividade de transporte de contêineres para cargas frigorificadas e secas e atender, a princípio, os exportadores de Lages (SC), Ponta Grossa (PR), Cambé (PR), Cascavel (PR) e, após 90 dias, Telêmaco Borba (PR). O tempo de deslocamento será de no máximo 96 horas e terá frequência diária para movimentação de contêineres cheios e vazios.

SOBRE A BRADO LOGÍSTICA:

A BRADO LOGÍSTICA atua forte no mercado de contêineres no Brasil e Mercosul, utilizando o diferencial do transporte ferroviário para escoamento das cargas atendendo o grande, médio e pequeno embarcador, com logística e infraestrutura diferenciada. A Companhia oferece capacidade, competitividade nos custos e qualidade de serviço, além de operações de transporte intermodal rodoferroviário, armazenagem de cargas reefer e dry, distribuição, frota própria, terminais de contêineres, Redex, Vigiagro e habilitações para os mercados internacionais.

quarta-feira, 10 de agosto de 2011

Porto do Açu atrai fábrica alemã com encomendas de US$ 1,1 bilhão


A LLX Logística anunciará em setembro o nome da montadora de motores, bombas e compressores a diesel que irá se instalar na área industrial do Superporto do Açu. “Pelo fato de o estaleiro OSX ser um grande montador de navios gigantes, que dependente de vários componentes, vamos induzir essa indústria”, afirma o empresário Eike Batista.

Ele não revela o nome da empresa, adianta apenas que é de origem alemã. Segundo Batista, a companhia venceu concorrência no valor de US$ 1,1 bilhão em fornecimento de motores para as empresas do grupo EBX que irão ocupar o Açu (MPX, OGX e OSX). “Dissemos que, se quisessem ganhar essa encomenda, teriam de ter fábrica no Açu”, diz Eike.

Será a primeira indústria do polo metal-mecânico do Açu, espaço criado pela LLX para atender a demanda por equipamentos do complexo. Segundo a companhia, 60 empresas negociam ocupar partes dos blocos industriais do Açu (automotivo, metalmecânico, mineração, naval, siderurgia e tecnologia). “Se pensarmos em um shopping Center com várias lojas, estamos na fase de negociação com os clientes-âncoras”, compara o diretor financeiro Leonardo Gadelha.

A LLX pretende arrebanhar novos integrantes para o complexo até o final deste ano. Entre eles, uma montadora de automóveis e duas fábricas de cimento com capacidade de produção entre 6 e 8 milhões de toneladas anuais.

O complexo prevê atrair US$ 40 bilhões em aportes de fábricas a partir de 2012, quando começará a operar, após R$ 3,4 bilhões já investidos pela EBX na construção do Açu. A LLX MinasRio coloca R$ 1 bilhão para movimentar minério de ferro da Anglo American no terminal TX1. A capacidade será de 350 milhões de toneladas de carga, expansível em mais 100 milhões no píer de 3 km de extensão e profundidade de 10,5 a 25 metros, capaz de receber navios do tipo Chinamax, os maiores cargueiros e operação nos oceanos, que podem transportar até 400 mil toneladas. O TX1 vai operar também 1,2 milhão de barris de petróleo da OGX por dia. “Já trabalhamos com a previsão de 2,5 mil barris/dia”, diz o presidente da LLX, Otávio Lazcano. Ele calcula que o movimento de barris pode atingir de 6 milhões a 7 milhões diários no raio de 150 km que separa o porto das bacias de Campos e de Santos. “O Açu é o quintal do pré-sal”.

A LLX já concluiu a remodelação do projeto inicial do Açu para incluir o terminal TX2. A ampliação de R$ 2,4 bilhões nos recursos a serem aplicados foi definida após a decisão da OSX de migrar para o norte fluminense. A mudança ocorreu após protestos de ambientalistas de Santa Catarina, em 2010, pela preservação do reduto de golfinhos na região de Biguaçu — área pleiteada pelo estaleiro. A LLX negocia agora a contratação de movimentadores de carga para terceira a operação do TX2 a ser usada
por indústrias do complexo.

Gasoduto de US$ 1,5 bi
As primeiras empresas ancoradas no Açu foram siderúrgicas — a chinesa Wisco e a argentina Techint. O estaleiro terá capacidade de transformar 180 mil toneladas por ano de chapas grossas de aço em navios-plataformas para a OGX. Em parceria com a Hyundai que permite nacionalizar tecnologia, o OSX produzirá 44 das 48 unidades de exploração de óleo e gás da OGX. O pacote de encomendas entre as empresas soma US$ 30 bilhões.

A Wisco e a Techint foram atraídas pela oferta de minério da Anglo e da MMX no Açu, além dos 5,4 megawatts oferecidos pela MPX a custo 30% mais baixo que o do mercado. O consumo das siderúrgicas patrocinará a construção do gasoduto de 350 km que a OGX estenderá do poço Waimea (Bacia de Santos) até o Açu. O duto custará US$ 1,5 bilhão. “Vamos fornecer gás para as siderúrgicas, que vão consumir 7 milhões de metros cúbicos, permitindo fazer o pipeline (gasoduto)”, diz Eike Batista.

Fonte: Brasil Econômico

Randon fecha primeiro semestre com receita bruta de R$ 3,1 bilhões



Com a produção aquecida e próxima ao nível máximo da capacidade instalada, a Randon S.A. Implementos e Participações encerrou o primeiro semestre de 2011 com uma receita bruta de R$ 3,1 bilhões, 20,9% superior a de igual período do ano passado. Apenas no segundo trimestre, a receita bruta total, incluindo as vendas entre empresas, somou R$ 1,7 bilhão, 18,0% acima do mesmo período de 2010. Os dados foram apresentados em São Paulo, nesta quarta-feira (10/08) durante da Associação dos Analistas e Profissionais de Investimentos do Mercado de Capitais – Apimec/SP por Alexandre Randon, diretor vice-presidente de Administração e Finanças, Astor Milton Schmitt, diretor corporativo e de Relações com Investidores e Geraldo Santa Catharina, diretor financeiro – Holding.

Também no primeiro semestre de 2011, a receita líquida consolidada foi de R$ 2,05 bilhões, crescendo 20,6% sobre o resultado dos primeiros seis meses de 2010. No segundo trimestre, as Empresas Randon alcançaram receita líquida consolidada de R$ 1,1 bilhão, 19,5% superior àquela de igual trimestre de 2010. O EBITDA consolidado do primeiro semestre ficou em R$ 315,7 milhões, 23,2% maior ao do primeiro semestre de 2010.

As exportações atingiram US$ 130,2 milhões, uma elevação de 15,7% sobre os primeiros seis meses de 2010. No segundo trimestre de 2011 a receita com os negócios internacionais da Companhia foi de US$ 71,2 milhões, 11,3% maior do que o segundo trimestre de 2010.

Já o lucro líquido consolidado foi de R$ 156,0 milhões no primeiro semestre, um avanço de 51,3% em relação ao resultado do primeiro semestre do ano passado. No segundo trimestre de 2011, o lucro líquido consolidado de R$ 89,2 milhões representou aumento de 41,2% sobre o mesmo período de 2010.

A Randon faturou 12.161 unidades de veículos rebocados no semestre, das quais 9.631 unidades para o mercado doméstico, gerando uma participação de mercado de 32,96%. Os emplacamentos totais de veículos rebocados pesados foram de 29.220 unidades, 9,3% superior a período similar de 2010.

A expectativa, porém, é de que a velocidade de avanço nos negócios deve diminuir nos próximos meses entre outros fatores porque a economia doméstica terá impacto das medidas de contenção da demanda e da inflação. Para o diretor corporativo e de relações com investidores, Astor Milton Schmitt, “diante de um cenário mais moderado, são valorizadas as oportunidades de crescimento em participação de mercado, melhorias e adequação dos sistemas e processos de produção”. Ele observa, ainda, que há também perspectiva de antecipação da demanda promovida pela nova norma de emissão de motores EURO V para caminhões e ônibus, o que poderá beneficiar o braço de autopeças da Companhia. O Euro V será um dos assuntos discutidos durante a FENATRAN, que acontece em São Paulo, entre os dias 24 e 28 de outubro.

Fonte: Assessoria de Imprensa Randon, com edição de NTC&Logística

Logística de Postos Fiscais do Médio Araguaia é detalhada a deputada estadual



A logística dos postos fiscais situados nos municípios de Pontal do Araguaia e Barra do Garças foi detalhada na terça-feira (09.08) à tarde para a deputada estadual Luciane Bezerra. Durante reunião realizada na Secretaria de Fazenda de Mato Grosso (Sefaz-MT), o secretário adjunto Executivo do Núcleo Fazendário, Benedito Nery Guarim Strobel, e a equipe técnica do Fisco, apresentaram as medidas adotadas para contribuir com a melhoria no trânsito das duas cidades.

“Nós temos participado de audiências públicas em Barra do Garças há muito tempo. Junto com a sociedade tentamos encontrar uma solução para ajudar na questão do trânsito do município que é cortado em sua região central com a BR 070, intensificando o trafego de caminhões. O que está ao alcance da Sefaz está sendo feito”, pontuou o adjunto.

Ele citou a criação da Unidade Avançada de Fiscalização de Barra do Garças, há aproximadamente três anos, que reduziu consideravelmente o tempo que os caminhões permanecem no Posto Fiscal Renato Simião, entre as pontes que ligam Barra do Garças ao município de Aragarças, em Goiás.

“Este posto entre as pontes era utilizado tanto para a fiscalização da saída de carga como da entrada de mercadorias. Agora ele efetua apenas a entrada, sendo que a conferência da saída acontece na Unidade Avançada”, acrescentou Benedito Nery.

O pedido de detalhamento partiu da deputada Luciane Bezerra, após visitar Barra do Garças durante o Festival de Praia, realizado no mês de julho, período em que o trânsito no local aumenta ainda mais.

“A solução quando se ouve apenas um lado parece que é simples, mas como parlamentar é fundamental conhecer o detalhamento técnico e ver a real possibilidade de uma solução, que não é simples nesta situação. O posto fiscal não tem para onde ser ampliado e o rodoanel está envolto em questões internas do município que acabam tornando sua construção mais difícil”, pontuou a deputada.

Na visita à Sefaz, Luciane também se reuniu com a secretária-adjunta do Tesouro Estadual, Avaneth Almeida das Neves, e a assessora especial Maria Célia de Oliveira Pereira. Na oportunidade foram apresentados à parlamentar os percentuais de comprometimento do Estado quanto ao atendimento aos limites estipulados pela Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF) e ainda o Programa de Ajuste Fiscal (PAF).

A reunião e o atendimento às solicitações da deputada estadual foram articuladas e organizadas pelo secretário de Estado de Fazenda, Edmilson José dos Santos. Ele não pôde participar das agendas, visto que acompanhava o governador do Estado, Silval Barbosa, em Brasília (DF), na consolidação da proposta de Reforma Tributária entre os estados do Norte, Nordeste e Centro-Oeste.

Licitação da ferrovia que passará por Lucas será totalmente refeita


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A licitação para as obras da Ferrovia de Integração Centro-Oeste (FICO) no trecho entre Campinorte (GO) a Lucas do Rio Verde e também do trecho entre Campinorte (GO) a Água Boa não deve ficar pronta em menos de cinco meses. A previsão foi feita pelo coordenador do Movimento Pró-Logística, Edeon Vaz. Em entrevista ao Só Notícias, ele explicou que este é o prazo necessário para que toda a licitação seja refeita.

Segundo ele, atual licitação, que já estava pronta e na pauta da Valec - empresa estatal do setor de ferrovias, foi suspensa por ter sido realizada em cima de um projeto básico. A presidente Dilma Rousseff determinou, a partir de agora, que todas as licitações de obras passem a ser licitadas em cima dos projetos executivos. Com isso, explica ele, a presidente acredita que poderá diminuir o número de aditivos e o consequente encarecimento na realização das obras.

O coordenador descartou qualquer tipo de atitude do Movimento Pró-Logística ou do setor produtivo de Mato Grosso contra a suspensão desta obra. "Neste momento não há como se fazer nada, enquanto o grupo de diretores definitivos não assumir a Valec e o Dnit. Por que vamos cobrar as pessoas que vão ficar temporariamente nestes cargos?".

Já o presidente da Associação dos Produtores de Soja e Milho de Mato Grosso (Aprosoja-MT), Glauber Silveira, ressaltou que mais uma vez o setor produtivo do Estado está sendo prejudicado pelo governo federal. Para ele, quanto mais demorar a construção desta ferrovia, mais os produtores mato-grossenses vão continuar perdendo em competitividade com outras regiões.

Conforme Só Notícias já informou, o presidente interino da Valec, Antônio Felipe Sanches Costa, determinou a prorrogação por mais 30 dias da suspensão de todos os procedimentos licitatórios de projetos, obras e serviços de engenharia em curso promovidos pelo órgão. Ao todo são quatro procedimentos afetados por esta medida e entre eles está as obras da Ferrovia de Integração Centro-Oeste (FICO) no trecho entre Campinorte (GO) a Lucas do Rio Verde e também do trecho entre Campinorte (GO) a Água Boa. A decisão está publicada no Diário Oficial da União, que circulou ontem, e atende determinação do Ministério dos Transportes.

Esta mesma obra já havia sido paralisada no final do mês passado por determinação do Tribunal de Contas da União (TCU). Na oportunidade, o TCU identificou fortes indícios de superfaturamento no projeto para construir a ferrovia. A notificação foi encaminhada ao Ministério dos Transportes. O ministério, através da Valec, havia lançado licitações de vários trechos para serem construídos os trilhos e terminais de cargas.

A Ferrovia Integração Centro-Oeste (FICO), ligando Goiás-Mato Grosso-Rondônia, tem como previsão a construção de um terminal de cargas em Lucas do Rio Verde. A previsão de início da construção era os primeiros meses de 2012, com conclusão de todo o trecho até Lucas do Rio Verde, totalizando 1.040 quilômetros, em 2014. Concluída toda a primeira etapa, a Ferrovia passará pelos municípios de Cocalinho, Nova Nazaré, Água Boa, Canarana, Gaúcha do Norte, Paranatinga, Nova Ubiratã e Sorriso, até chegar a Lucas. A segunda etapa da Ferrovia Centro-Oeste segue até o município de Vilhena (RO). O total de investimentos do Governo Federal, é de R$ 4,1 bilhões para a primeira etapa, e R$ 2,3 bilhões para o trecho Lucas-Vilhena.

Fonte: Só Notícias/Alex Fama (foto: assessoria)

Volvo Construction Equipment inaugura filial em São Luís

Objetivo é reforçar a presença na região Nordeste que, atualmente, responde por 15% das vendas

A Volvo Construction Equipment Latin America (VCE), empresa do Grupo Volvo que produz equipamentos voltados para trabalhos em construção, mineração e movimentação de materiais, e a Entreposto Comércio de Máquinas e Serviços – distribuidor de equipamentos da montadora – inauguraram, na última semana, uma filial em São Luís.

Com investimento de R$ 3 milhões, a nova unidade reforça a presença da Volvo na região. Segundo o presidente da Volvo Construction Equipment Latin America, Yoshio Kawakami, a meta é estar mais próximo dos clientes e poder proporcionar um atendimento ainda melhor. Ele comenta, ainda, que a empresa acredita na continuidade da expansão da economia do Brasil, principalmente do Nordeste, que atualmente representa 15% das vendas da Volvo CE no País.
A implantação da nova filial, a 36ª no Brasil, também foi motivada pelos grandes investimentos previstos para os próximos anos no Maranhão. Somente o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) tem previsão de investimento de R$ 43 bilhões no Estado para o próximo período. A Volvo pretende, também, potencializar sua base de mercado estadual.

Sediada em Curitiba com fábrica em Pederneiras (SP), a VCE vem mantendo um ritmo de crescimento há mais de dez anos. “Nosso plano de expansão de rede para 2011 é 100% maior do que o realizado em 2010”, lembra. Esta é a quarta inauguração de novas filiais pelo País neste ano, que se soma às novas unidades de Porto Velho, Aracaju e Teixeira de Freitas (BA). Kawakami completa. “Temos crescido tanto em faturamento quanto em participação de mercado. Continuamos apostando no Brasil, que foi responsável por 57% do aumento de vendas da empresa na América Latina registrado em 2010”, diz.

Patrus Transportes anuncia investimentos de R$ 20 milhões

Além de ampliações e aquisição de frota, empresa inaugurou cinco novas unidades em Minas Gerais


A Patrus Transportes, companhia que atua nos segmentos de armazenagem e transporte rodoviário de cargas fracionadas, anunciou investimentos de cerca de R$ 20 milhões na expansões de suas unidades e na inauguração de novas filiais no Estado de Minas Gerais no início de 2011.

A matriz da empresa, localizada na cidade de Contagem, contará, até setembro deste ano, com mais 2.000 m², totalizando 11.000 m² e 68 docas. A estrutura possui pé direito de 12 m e piso para 6 t/m². Além disso, no primeiro semestre de 2011 foram ampliadas também as unidades da Patrus Transportes em Montes Claros (que recebeu novos 1.500 m²), Araxá (600 m²), Poços de Caldas (1.000 m²), Uberaba (1.500 m²), Passos (2.400 m²), Ipatinga (2.500 m²), Varginha (6.300 m²) e Uberlândia (6.000 m²).

A empresa anunciou ainda a abertura de cinco novas unidades em Minas Gerais, nas cidades de Araxá, Poços de Caldas, Montes Claros, Ipatinga e Paracatu. Com as novas estruturas, a Patrus passa a contar com um total de 21 filiais próprias no Estado, proporcionando uma melhor cobertura nos 870 municípios mineiros.

Além de aplicar em suas estruturas, a Patrus Transportes utilizou ainda parte dos investimentos na aquisição de 90 carretas e 50 veículos de médio e pequeno porte, em tecnologia da informação e em treinamento de pessoal.

Segundo o presidente da empresa, Marcelo Patrus, os investimentos fazem parte do objetivo de manter o aumento no faturamento observado no início deste ano, sem perder a qualidade dos serviços prestados. “Crescemos 20% somente no primeiro semestre de 2011 e esperamos alcançar esse mesmo crescimento no segundo semestre. Talvez até um pouco mais, dependendo da economia do País”, projeta o executivo.

Atualmente, a Patrus Transportes possui um total de 64 unidades, que atendem mais de três mil clientes nas regiões Sul e Sudeste e nos Estados da Bahia e do Sergipe.

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