quinta-feira, 27 de agosto de 2009

Braspress e sua projeção

Veja só a trajetória desse cara: o empresário mineiro Urubatan Helou (foto) começou sua empresa, a Braspress, num terreno alugado em São Paulo, uma kombi judiada e um caminhãozinho Ford F350 a 32 anos atrás. Porém vai fechar o ano de 2009 com faturamento de R$ 550 milhões, 4100 funcionários e cerca de 90 filiais espalhados por todo o país.

Em uma das filiais no Rio de Janeiro, o segundo maior mercado da empresa, mereceu no final de junho uma inauguração de gala. Na estrada São João Caxias, 1200, em São João do Meriti, nas imediações da Via Dutra, Helou investiu R$ 35 milhões com recursos próprios para construir e equipar o que se considera o maior terminal automatizado da América Latina em área total de 41.150 metros² com 16.500 metros² de contrução. "Trouxemos o chão de fábrica para o terminal. Este conceito nos permite oferecer mais agilidade e maior produtividade", diz Helou. O sistema tem 114 docas, 11 rampas de alimentação, 51 rampas de saída e capacidade de 8.400 volumes por hora. Uma operação que, manualmente levaria 6 horas, automatizada é realizada em 7 minutos.

Helou diz que a automatização não provocará corte de pessoal. "Muito pelo contrário, por conta do aumento das escalas de produção, a demanda por mão-de-obra poderá ser duplicada ou até triplicada", garante.

Nem bem iniciada a operação do terminal de São João do Meriti, Helou anunciou a decisão de investir quatro vezes mais recursos do que o colocado no Rio para erguer um megaterminal em Guarulhos, cidade da região metropolitana de São Paulo que margeia a Via Dutra. "A partir de janeiro de 2010 deveremos começar a obra que deverá ficar pronta em 2012", diz o empresário. O investimento total exigido será de R$ 130 milhões. "Só que agora, com a redução das taxas de juros, deveremos utilizar recursos de terceiros", disse.

Helou que pensou em abrir o capital da empresa confessa que por ora a idéia está temporariamente afastada. Confirma que foi sondado por pretendentes em comprar a Braspress, mas nada evoluiu. "Não teria preconceito em vender a empresa, mas, acredito, que somos mais compradores. Temos interesse talvez por cinco empresas de cargas fracionadas no país. O problema é que não estão à venda", diz. E para completar: "O que estamos pensando é em crescer com refinamento".

Inmetro esclarece cronotacógrafos

O Inmetro divolgou esta semana dois documentos esclarecendo pontos importantes da utilização e implantação dos cronotacógrafos, aparelhos que armazenam dados referentes à velocidade, tempo, distância e horas ao volante.

De acordo com o instituto, os produtos perigosos devem se adequar até o fim deste mês (agosto). Para tanto, é necessário comparecer a um posto autorizado para realizar os testes de funcionamento do aparelho e receber a certificação. O procedimento não é cobrado.

Na verdade, o que muda à partir de setembro, por enquanto, é que os Organismos Acreditados pelo Inmetro e IPEM exigirão os certificados dos cronotacógrafos para fazer as inspeções dos veículos que transportam produtos perigosos a granel ou dos veículos que transportam cargas fracionadas, que necessitem dessa inspeção, para atendimento a alguma legislação ou de exigências de outros órgãos ou empresas.

Quando não houver a necessidade de fazer a inspeção, não há urgência de verificação. Para os outros veículos que transportam produtos perigosos fracionados, que não se enquadram no citado anteriormente, o prazo estabelecido é até 31/12/2010, conforme Portaria 444/08.

terça-feira, 25 de agosto de 2009

Casas Bahia aplica logística reversa

A rede varejista Casas Bahia, com o apoio do Programa Amigos do Planeta, enviou para reciclagem, em um ano, 11 mil toneladas de embalagens descartadas e outros materiais recicláveis usados pela empresa. Essa iniciativa recebeu investimento de R$ 800 mil e conta com sistema próprio de logística reversa.

Além do incentivo à reciclagem, a empresa diz ter desenvolvido outros processos: logística reversa de embalagens descartadas no momento da entrega dos produtos, reaproveitamento de água para lavagem de caminhões, implantação de coletores de pilhas nas lojas participantes do programa e envio de seus pneus usados para a fabricação de asfalto.

O Amigos do Planeta foi implantado em 39 lojas da rede e está sendo ampliado para 60 lojas na Grande São Paulo, além de sete prédios administrativos, o centro de distribuição em Jundiaí (SP), duas plantas industriais da fábrica de móveis Bartira e dois sites da CB Contact Center, empresa voltada ao relacionamento com clientes.

sábado, 22 de agosto de 2009

Consórcio iniciará construção do primeiro duto de etanol em julho de 2010

Uma empresa de capital privado, a Uniduto Logística, começará a construir um duto de etanol para a exportação do combustível em meados de julho de 2010, com extensão de 618 km e capacidade para transportar 21 bilhões de litros do biocombustível por ano.

Em uma primeira fase, o projeto prevê a construção de um duto com três centros coletores que cruzarão o estado de São Paulo pelo interior até o porto de Santos, para carregamento dos navios e posterior exportação. Neste período, a previsão de gastos é de aproximadamente R$ 1 bilhão.

Na segunda fase, serão feitos estudos para expansão da via para outros estados produtores de etanol.

"Precisamos de um volume maior na produção de etanol para justificar outro estágio da construção, em estados como Mato Grosso, Goiás e Minas Gerais", afirmou Sérgio Van Klaveren, presidente da Uniduto.

Para o diretor-executivo da União da Indústria da Cana-de-Açúcar (UNICA), Eduardo Leão de Souza, a iniciativa é muito bem vinda e estratégica.

"Na medida em que o mercado internacional passa a ter uma importância maior para o setor sucroenergético brasileiro, a logística torna-se fundamental para aumentar a nossa competitividade. Deve-se resaltar que a tendência é que a produção se distancie dos portos, na busca por regiões onde há maior disponibilidade de terras aptas para a produção de cana-de-açúcar, notadamente em áreas de pastagens", afirmou.

Antes do início das construções, a Uniduto Logística precisa finalizar a compra de terras e a obtenção de licenças ambientais e regulamentações exigidas por lei. Segundo Van Klareven, a aquisição das terras será feita durante os próximos 70 dias, enquanto a maioria das regulamentações será obtida até o final deste ano.

quinta-feira, 20 de agosto de 2009

Olha só a camiseta que ganhei!!!


Safra de milho é estocada ao ar livre: MT não tem armazéns

Sete milhões de toneladas de grãos de milho a céu aberto. Esse é o cenário nas imediações do silos de armazenagem nas principais regiões produtoras de Mato Grosso.

Alegando falta de rentabilidade para escoar uma safra que atingiu mais de 7 milhões de toneladas, o setor não tem mais espaço para estocar a produção em municípios como Lucas do Rio Verde, Sinop e Campo Novo do Parecis.

Segundo a Famato (Federação da Agricultura de Mato Grosso), o preço da saca de 60 quilos chegou a R$ 8, 00 - valor abaixo do custo de produção que, de acordo com a entidade, foi de R$ 13, 00 por saca.

Para Rui Prado, presidente da entidade, a situação precisa ser resolvida pelo Ministério da Agricultura antes que comece o período de chuvas no Estado.

"O Brasil tem falta de milho em algumas regiões. Aqui temos de sobra. O fato é que restam poucos dias até setembro. Se vier chuva, toda a produção que está descoberta será perdida", disse Prado.

O governo de Mato Grosso, porém, suspeita que parte do encalhe possa estar relacionada a um suposto esquema de sonegação fiscal. Nesta semana, fiscais da Secretaria da Fazenda iniciaram uma devassa nas empresas que comercializam o grão no Estado.

Nos últimos 18 meses, segundo a secretaria, 98 delas foram abertas e foi registrado aumento na emissão de guias de exportação. Essas vendas para o mercado externo, segundo a secretaria, são apenas simuladas.

"Nessas operações são emitidas guias de exportação que não geram incidência do ICMS e o milho acaba sendo vendido no mercado interno em vantagem sobre os que recolheram devidamente o imposto", disse o secretário Éder Moraes.

SEM COMPRADOR

O diretor do centro de comercialização de grãos da Famato, João Birkhan, não vê relação entre o suposto esquema e o crescimento dos estoques.

"Nossa área plantada caiu, mas o clima ajudou e tivemos uma safra muito boa. Com os preços baixos no mercado internacional, teríamos que conseguir escoar essa produção no mercado interno, mas não há quem compre", afirmou.

Leonildo Barei, diretor do sindicato rural de Sinop, disse que o governo federal incentivou o plantio do grão após a seca prolongada e a perspectiva de quebra da produção na região Sul em 2008, "mas não se preocupou com a logística".

O ministro Reinhold Stephanes (Agricultura) disse ontem que o governo pretende definir ainda esta semana uma forma de lidar com o excedente do grão em MT. Segundo ele, a safra do Estado superou o previsto em 2 milhões de toneladas.

"Isso é positivo. O problema é que não tivemos capacidade de interferir na hora exata para dar continuidade aos leilões e escoar a produção adicional".

quarta-feira, 19 de agosto de 2009

Ivo Cassol recebe empresários do setor logístico

O governador de Rondônia Ivo Cassol recebeu na manhã desta terça-feira (18) em seu gabinete, o presidente e o diretor executivo da empresa Multiterminais especializada em fabricação de equipamentos logísticos, Ricardo Vega e Luis Henrique Carneiro, e os diretores da ELO (Instituto de Desenvolvimento, Infra-Estrutura e Investimento), José Miranda e Marcelo Botelho. O encontro foi mediado pelo secretário de Estado Marco Antônio Petisco, da Secretaria Estadual de Desenvolvimento Social (Sedes).

O grupo de empresários, que atraídos pelo programa de incentivo fiscal que Rondônia oferece às empresas que ali se instalam, explicaram que vieram conhecer a estrutura do Estado para instalar uma filial da empresa que está localizada no Rio de Janeiro, a convite do diretor da ELO.

A Multiterminais é uma empresa de logística integrada que implantou o primeiro Terminal Retroportuário Alfandegado no Brasil. Sua estrutura multimodal de transportes possibilita o desenvolvimento de projetos logísticos customizados às industrias e ao comércio exterior brasileiro em geral.

Segundo o secretário, Marco Antônio Petisco, a instalação da empresa em Rondônia será uma oportunidade de logística portuária no escoamento da produção do Estado de maneira mais barata, além de participar do plano de melhorias portuária de Porto Velho, trazendo melhores condições para o transporte de escoação dos produtos. "Hoje essas exportações são feitas pelo Porto de Santos e Paranaguá. Com a instalação da empresa aqui, podemos escoar nossa produção por Belém, onde os custos se tornarão menores", argumentou Petisco.

De acordo com Petisco, atualmente em Rondônia, o transporte portuário é feito apenas com a produção de grãos. Disse ainda, que com a instalação da empresa Multiterminais, será possível transportar a carne e demais produtos perecíveis, pois contará com contêineres qualificados para manter a qualidade do produto. "Nosso transporte será facilitado e assim ganharemos visibilidade diante das demais regiões do país", frisou o secretário.

Ao se pronunciar, o governador Ivo Cassol deu boas vindas ao grupo de empresários, e se prontificou a ajudar dentro do que é permitido através do incentivo fiscal. "Não podemos vetar esse tipo de investimento que vão trazer desenvolvimento para nosso estado. Além de oferecer trabalho para o nosso povo, alavancar a economia, tráz também benefícios aos nossos produtores", destacou o governador.

Para Ivo Cassol, Rondônia vive um momento de grandes transformações, e cada dia mais, necessita de uma estrutura portuária que possa atender os anceios dos que dependem da navegação para escoar suas produções. "Vamos facilitar o crescimento, dar boas vindas ao progresso. Com isso, o estado vai se firmando entre os melhores em infra-estrutura tanto social quanto economicamente", finalizou.

segunda-feira, 17 de agosto de 2009

O que é Logística Emergencial

Há quem diga que estamos numa era de "comoditização" no mercado de prestação de serviços de logística, ainda assim há excelentes oportunidades de negócios para as empresas, em determinados segmentos e produtos. Bastante promissor é o mercado de logística emergencial ou contigencial. Já até atribuíram a isso o nome de transporte super express ou serviços de courier. Na verdade, eles constituem-se apenas em um dos produtos que podem oferecidos dentro desse amplo conceito de atendimento.


A logística contigencial envolve:


*o mapeamento dos pontos críticos, ou seja, aqueles mais suscetíveis à famosa Lei de Murphy (se algo pode dar errado, provavelmente dará errado);

*o desenvolvimento de soluções logísticas para o atendimento imediato (ou no menor tempo possível) para minimizar eventuais problemas, como paradas de linhas, interrupção de operações de carga e descarga, estocagem ao ar livre, etc...;

*o desenvolvimento de soluções preventivas, que tenham como objetivo minimizar a ocorrência de fatos indesejáveis;

*o desenho e o dimensionamento de uma infra-estrutura física adequada para o atendimento emergencial, que poderá envolver, por exemplo, a disposição de veículos na porta da empresa 24 horas, empilhadeiras reservas, mão-de-obra multifuncional, etc;

*a definição de processos documentais, procedimentos para a contratação dos serviços emergenciais, indicadores de desempenho operacionais (nível de avarias, atendimento no prazo, etc);

*o desenvolvimento e implantação de ferramentas para a gestão do custo excepcional, apontando os valores gastos com transporte aéreo, serviços de couriers, transporte super express de curta, média e longa distância (hot seat), serviços de despacho aduaneiro, armazenagem externa, mão-de-obra temporária para cobrir "picos" operacionais, transporte colo-a-colo, despesas para "agilizar" processos, etc;

*e por fim, aplicação de tecnologia que permita maior visibilidade ao cliente.

É de suma importância salientar que os serviços de logística contigencial tem como característica básica a sua imprevisibilidade, portanto, tendem a não ser constantes, e por isso, deve haver um grande cuidado por parte das empresas no dimensionamento da infra-estrutura operacional, para não incorrer com pesados custos fixos. Operar com escala nesse mercado é fundamental para a empresa obter lucratividade; isso significa depender de poucos clientes poderá inviabilizar seu negócio.

Comercialmente, as empresas prestadoras de serviços logísticos não devem cobrar tarifas próximas ou semelhantes àquelas cobradas pelos serviços normalmente prestados e tampouco oferecer esse tipo de serviço como "quebra-galho" para o cliente. Amigos, amigos, negócios à parte. "Salvar a pele" do seu cliente custa caro! Se o seu cliente não aceitar pagar além do que paga pelos serviços regulares, então troque de cliente, por mais importante que seja a empresa. Deixe que algum "insano" atue dessa forma!

Empresas do ramo industrial, principalmente aqueles fortemente dependentes de importação e exportação e aqueles produtores de bens de alto valor agregado serão os melhores clientes. Não que outras empresas não o sejam, mas talves os problemas ocorram com menor frequência.

Estruture-se adequadamente, desenvolva um bom portfólio de serviços, prepare a área de vendas, capacite a equipe técnica e mãos à obra, o mercado te espera!!!

E por favor, venda mais que transporte express. Venda soluções logística!

sábado, 15 de agosto de 2009

Fórum internacional debate setor logístico

A logística será tema de fórum internacional a ser realizado no Rio de Janeiro entre os dias 14 e 16 de setembro. Renomados especialistas do Brasil e exterior discutirão, durante o XV Fórum Internacional de Logística, tendências, conceitos e experiência de casos aplicados, principalmente abordando temas que apontam oportunidades e desafios encontrados pelas empresas deste segmento e estratégias para superar a crise econômica mundial. Estimular o intercâmbio de idéias e experiências entre os participantes por meio do networking de alto nível também está entre os principais objetivos do evento.

Três importantes temas são destaques nesta edição do fórum. O primeiro deles trata de Infraestrutura brasileira, com apresentação do panorama atual sob o ponto de vista dos profissionais de logística e impactos dos principais projetos do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento) para a logística do país. A crise econômica estará na pauta de debates, sob a perspectiva de recuperação no pós-crise, discutindo as lições apreendidas durante o período de recessão, os desafios e oportunidades em um futuro cenário econômico de expansão. Outro assunto na agenda refere-se à sustentabilidade no supply chain. Especialistas abordarão, ao longo das sessões, como a sustentabilidade pode reverter em redução de custos, as estratégias das empresas frente às exigências da regulação e aos desafios ambientais, sociais e econômicos, e a gestão de créditos de carbono para redução de custos.

As sessões gerais, que tradicionalmente trazem palestrantes conceituados no Brasil e/ou no exterior, contará com cinco experts internacionais e dois do Brasil. Paulo Fleury, CEO do Instituto ILOS, Rick D. Blasgen, CEO do Council of Supply Chain Management Professionals dos EUA, e Thomas Speh, diretor sênior do MBA da Miami University, EUA, estão entre os principais nomes que participarão do Fórum. Além das sessões gerais, constam ainda da programação 17 tutoriais, 24 cases de soluções logísticas, dois painéis de debates e a apresentação de três pesquisas inéditas realizadas pelo Instituto ILOS: impactos dos principais projetos do PAC para a logística brasileira, custos logísticos no Brasil e a implementação do strategic sourcing nas empresas nacionais, com comparação ao nível de implemetação em outros países.

O fórum acontece paralelamente à decima edição da Expo.Logística, onde será apresentada a mais nova tecnologia em produtos, serviços e soluções para o segmento de logística e supply chain. A Feira, promovida pela Fagga Eventos, reúne importantes expositores como a Rapidão Cometa, patrocinadora da feira, Carvalhão, McLane do Brasil, Célebre Intralogística, Proativa e Pamcary. Companhias que atuam nos segmentos de automação, comércio exterior, entre outros, também participam da exposição, que este ano conta com o apoio da Abrange Logística.

Considerado o principal ponto de encontro anual de acadêmicos, especialistas e empresários nas áreas de logística e supply chain management, o evento destaca-se como um dos mais importantes ambientes no país para networking do setor, ideal para realização de negócios, divulgação de marcas e serviços de diversos segmentos, lançamento de ferramentas corporativas e atualização profissional.

Serviço
Local: Hotel Intercontinetal do Rio de Janeiro
Endereço: Av. Aquarela do Brasil, 75 - São Conrado
Data: 14 a 16 de setembro de 2009.
Horário: das 8:00 às 19:00 (2ª e 3ª) e das 8:00 às 18:30 (4ª)

sexta-feira, 7 de agosto de 2009

Vídeo sobre Lei Antifumo que vigora a partir desta semana em SP

Fiscais da Vigilância Sanitária fiscalizaram 630 estabelecimentos comerciais na primeira madrugada de vigência da Lei Antifumo em São Paulo. Cinco estabelecimentos foram multados - três na capital e dois no interior do estado, nas cidades de Barretos e Presidente Prudente. Cerca de 90 proprietários de bares e restaurantes da capital paulista foram orientados a colocar nas paredes avisos de proibição.

O fumo está proibido em todo o estado em locais públicos fechados, o que inclui empresas, bares, restaurantes e casas noturnas. Nem mesmo os antigos fumódromos serão tolerados. Na prática, só será permitido fumar ao ar livre ou em casa e dentro do carro e os estabelecimentos que não cumprirem a lei. O valor da multa varia de R$ 792,50 a R$ 1.585, podendo dobrar no caso de reincidência.

Em Mogi das Cruzes, um cliente ignorou a lei e fumou no bar. Quando a fiscalização chegou, o garçom deu um toque e ele jogou o cigarro no chão. Outro cliente chegou a discutir com o dono do bar. O proprietário, Gregório de Paula, diz que acha injusto ser multado por causa do cliente e diz que chamará a polícia.

-Quero ver se vão vir aqui atender a minha reivindicação, se não vou ser multado - disse.

Em Campinas, alguns clientes tiveram de ser convidados a se retirar.

Segundo Maria Cristina Megid, da Vigilância Sanitária, para não ser prejudicado o dono do estabelecimento deve pedir ajuda da polícia para retirar os clientes que desrespeitarem a lei.

Em Sorocaba, um bar distribuiu aos clientes, de brinde, os 400 cinzeiros que ficavam na mesa.

quinta-feira, 6 de agosto de 2009

Goellner discute a navegabilidade e o potencial elétrico da Tapajós-Tele Pires

Em reunião na Agência Nacional de Águas (ANA), na manhã desta quarta-feira (5), o diretor daquele órgão, José Machado, garantiu o senador Gilberto Goellner (DEM/MT) e aos demais parlamentares presentes que vai dar prioridade à implantação da hidrovia Tapajós-Teles Pires.

O diretor informou ainda que faz parte dos planos da ANA articular com o Governo Federal a outorga das águas daqueles rios à navegabilidade, para que essa atividade não fique na dependência de autorizações para implantação de hidrelétricas.

Para o senador Gilberto, a iniciativa da ANA é positiva, uma vez que a navegabilidade da Tapajós-Teles Pires representa um grande avanço para o Estado do Mato Grosso. "A multiplicidade de uso daquelas águas, tanto para navegação quanto para geração de energia é, sem dúvida, o ideal. Não podemas deixar é que uma coisa inviabilize a outra", declarou o parlamentar.

LICENÇAS AMBIENTAIS

Outro ponto tratado pelo senador naquela reunião foi o Projeto de Lei nº 179/2009, de sua autoria, que disciplina o licenciamento ambiental para aproveitar os potenciais hidráulicos considerados estratégicos.

O PL representa um novo instrumento para o Governo Federal impulsionar o desenvolvimento do setor elétrico brasileiro, promovendo assim, o desenvolvimento sustentável e evitando também que projetos benéficos ao País sejam bloqueados por motivos irrelevantes ou por entraves burocráticos do próprio Governo. "A falta de visão de conjunto do potencial elétrico e a atual legislação ambiental brasileira têm produzido um efeito indesejável sobre o setor, além de serem obstáculos para um melhor aproveitamento da nossa energia", destacou Goellner.

Na avaliação do senador, como a ANA é responsavel por toda e qualquer atividade que envolva a utilização das águas brasileiras, a agência poderia contribuir, sobremaneira, com o projeto, com uma visão panorâmica e abrangente da utilização dos recursos hídricos do País.

Goellner encabeça movimento pró-logística a favor da navegabilidade

O senador Gilberto Goellner (DEM/MT) está à frente do movimento pró-logística criado em Mato Grosso para tratar de questões relacionadas à infraestrutura daquele estado, no tocante ao incremento da navegabilidade.

Em audiência com o diretor-geral da Agência Nacional de Transportes Aquaviários (ANTAQ), Fernando Antônio Brito Fialho, o senador ressaltou a importância do transporte marítimo para o escoamento da produção agrícola e diminuição dos custos de locomoção.

"Queremos reiniciar as conversas em prol da navegação em Mato Grosso e, aqui em Brasília, é necessária uma ação coordenada para criar essa demanda", disse Coellner. O diretor-geral da ANTAQ se mostrou favorável e declarou apoio a iniciativa.

terça-feira, 4 de agosto de 2009

De olho na produtividade e no bem-estar do time, empresas oferecem atendimento psicológico à equipe no horário de trabalho

Carlos Rodrigues, de 42 anos, gerente industrial da Edscha, com a filha, Luana, e a esposa, Simone: a terapia salvou o casamento.


Ao aceitar um novo desafio na multinacional alemã Edscha, fabricante de auto-peças para carros, o gerente industrial Carlos Rodrigues, de 42 anos, pôs em risco a vida familiar. O novo posto de trabalho em Sorocaba, interior paulista, só permitia que ele voltasse para casa, em São Paulo, no fim de semana. "Em oito meses, o casamento de 15 anos esfriou e acabamos nos separando", lembra. O chefe atencioso, sempre disposto a conversar e esclarecer as dúvidas de sua equipe, deu lugar a um profissional rígido e impaciente. Ajuda psicológica? Nem pensar. "Achava que era coisa para loucos". Pois ele mudou de idéia quando a Edscha passou a oferecer atendimento psicológico dentro da empresa, incluindo aconselhamento, cuidados preventivos e psicoterapia durante o horário de trabalho. Carlos passou a discutir seus problemas com a psicóloga da organizacão. E o final não poderia ser mais feliz: voltou para a esposa, Simone, e trouxe ela e a filha, Luana, de 13 anos, para morar com ele, em Sorocaba. "A terapia ensinou-me a expressar meus sentimentos, ajudou me a ver a situação com clareza e resgatar antigos valores".


O programa de atendimento psicológico na empresa foi uma iniciativa do diretor-geral Roberto Lima, que está no comando da Edscha do Brasil há dois anos. "Um levantamento de clima organizacional era essencial. Mas eu acreditava que ele deveria ser feito cara a cara, e não por meio de questionários", conta. A psicóloga Corinna Schabbel, especializada em resolução de conflitos e sócia da Colibri Assessoria de Relações, em São Paulo, foi quem colocou a idéia em prática. A partir de 250 entrevistas com profissionais da empresa, ela constatou que havia problemas de comunicação e atritos entre alguns funcionários. Corinna também percebeu que muitos funcionários sofriam de problemas emocionais, o que acabava afetando a produtividade. A solução foi proporcionar atendimento psicológico (e sigiloso) para o time.


Na Edscha, qualquer profissional pode agendar uma entrevista com um dos dois psicólogos de plantão durante o horário de trabalho. A partir do primeiro contato, define-se o tipo de atendimento que cada um vai receber. Em alguns casos, são recomendadas sessões de terapia. Em outros, aconselhamento para o profissional e para sua família. A quantidade e a duração de cada procedimento varia de acordo com o problema e com a evolução do paciente. Mas o objetivo é resolver tudo rapidamente. Quando são identificados problemas psiquiátricos, como depressão, o especialista orienta o profissional a buscar acompanhamento médico de longo prazo fora da empresa. Em três meses, desde que o serviço foi criado, 20% dos funcionários da Edscha já procuraram atendimento. No mesmo período, o índice de absenteísmo caiu de 2% para 1,6% e o aumento do grau de satisfação dos funcionários subiu de 41% para 57%.


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A certeza de que o desequilíbrio emocional prejudica o trabalho tem levado outra empresas a adotar programas de orientação psicológica para seus funcionários. Os modelos variam bastante. Na Softway Contact Center, há três psicólogos à disposição dos 2000 funcionários da unidade de Jundiaí, em São Paulo. "Recebemos cerca de 50 solicitações por mês e quase 90% delas dizem respeito à vida pessoal", diz Luciana Zabot, gerente de pessoas e psicóloga da empresa. O funcionário é atendido em uma única sessão, que dura cerca de meia hora. "A pessoa desabafa, chora, explode. Depois, fornecemos orientação psicológica, ajudando o profissional a rever seus valores e a dar mais importância aos fatores positivos da vida". Segundo ela, os supervisores relatam melhora de produtividade no mesmo dia em que o funcionário conversa com o terapeuta.


Outras organizações preferem oferecer subsídio para o atendimento psicoterápico fora da empresa, possibilitando um tratamento mais longo e deixando o funcionário livre para escolher seu próprio terapeuta. É o caso da fábrica de móveis Todeschini, em Bento Gonçalves, no Rio Grande do Sul. Lá, os profissionais que estão empregados há mais de um ano tem direito ao reembolso de 50% dos gastos com terapia. O benefício existe há oito anos e, em 2005, foi utilizado por 15 funcionários (cerca de 4% do total). "Sabemos que a terapia é um recurso caro e, em alguns casos, de longa duração. Por isso, decidimos oferecer um incentivo para que os profissionais considerassem essa possibilidade", afirma Denise Soares, gerente de RH. "Pessoas felizes fazem toda a diferença".

Em busca de uma logística mais eficiente

Em julho deste ano, a Associação Nacional dos Usuários do Transporte de Cargas - Anut, divulgou uma notícia boa e outra ruim para o segmento de logística. A boa é que caso o PIB brasileiro atinja 2% até 2023, o crescimento da produção atingirá um volume considerável. No caso do agronegócio, 420 milhões de toneladas. A notícia ruim é que a infraestrutura de transporte para escoamento desta produção não conseguirá dinamizar todo esse volume.

Esta é a realidade da logística nacional que vem sendo acompanhada de uma certeza: as empresas serão ainda mais exigidas na busca de soluções e estratégias para não perder o mercado, garantir eficiência em seus processos e qualidade para o cliente final. Para o cumprimento destas três importantes demandas, não resta outra alternativa para as empresas e colaboradores senão investir na atualização do novo perfil do profissional de logística.

"O profissional de logística hoje precisa ser criativo, ter planejamento, liderança e capacidade analítica e crítica. Ser um agente de mudanças responsável pela condução de processos, bem como das consequentes dimensões das questões humanas e sociais", afirma Hilda Brandão, supervisora corporativa de logística e professora do curso de pós-graduação Gestão da Logística do Ietec.

Suprimento, produção, embalagem, armazenagem, distribuição e transportes serão as atividades que, de acordo com Brandão, afetarão ainda mais o nível de satisfação do cliente. Não há dúvidas, portanto, que mais do que conhecer a sua área, o profissional de logística precisa possuir um conhecimento multidisciplinar.

O mestre e pós-graduado em Engenharia da Qualidade e Produtividade, Roberts Reis, reforça o perfil multiespecialista do profissional de logística hoje. "A visão de negócio, o foco no cliente, o conhecimento em marketing, em compras, em TI e em gestão de custos são diferenciais do profissional de logística hoje", afirma Reis, que também é professor do Ietec.

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