domingo, 14 de setembro de 2014

TAM Cargo aumenta oferta de vôos cargueiros na rota Guarulhos-Manaus

Com novas frequências, empresa prevê aumento de 5% no volume mensal de cargas transportado no trajeto.

Para ampliar o transporte aéreo de cargas entre um dos principais polos industriais e de tecnologia e o maior centro consumidor do país, a TAM Cargo anuncia um reforço da sua operação na rota São Paulo/Guarulhos-Manaus. Em agosto, a TAM Cargo iniciou operações cargueiras diárias, partindo da capital amazonense para o Aeroporto Internacional de São Paulo/Guarulhos. Em outubro, os horários dos vôos serão ajustados e a empresa passará a oferecer dois vôos cargueiros matinais: às terças, quartas, quintas, sextas e sábados, saindo de Guarulhos para Manaus, com o intuito de melhorar as características dos serviços para o atendimento à demanda da região.

Com as alterações, a empresa passará a oferecer 17 frequências (voos de ida e volta) por semana, na rota. O Aeroporto Internacional de São Paulo/Guarulhos tem importância estratégica para a malha aérea da TAM Cargo, pois é o seu principal hub no Brasil, para a distribuição de encomendas às principais regiões do país. Ao todo, a unidade de cargas do grupo LATAM está presente em 42 aeroportos brasileiros, realiza coleta em mais de 300 municípios e entrega em mais de 3.000 cidades.

O mercado São Paulo/Guarulhos-Manaus é atendido, hoje, por aeronaves cargueiras modelo Boeing 767, que possuem capacidade para 50 toneladas e, também, por aeronaves comerciais mistas da frota da TAM Linhas Aéreas, que transportam passageiros e cargas. "Nossa expectativa é um crescimento de 5% no volume mensal de cargas transportado nessa rota, no último trimestre do ano, com o aumento da frequência e as adaptações no horário", afirma o Gerente Comercial de Cargas Domésticas - Brasil da TAM Cargo, Diogo Elias.

Desde 2013, a TAM Cargo tem investido fortemente em sua infraestrutura para o mercado brasileiro. Em novembro do ano passado, inaugurou um terminal de cargas em Manaus que, em 13 mil m² e 5.000 m² de área construída, passou a ser o maior da empresa no território nacional. Para o primeiro trimestre de 2015, a companhia espera entregar um novo terminal, com 20 mil m², no Aeroporto Internacional de São Paulo/Guarulhos. Esses investimentos em infraestrutura, no valor de R$ 45 milhões, fazem parte de um plano de expansão da TAM Cargo no país.

Fonte: Revista Mundo Logística

quarta-feira, 1 de janeiro de 2014

Sem novidades, exportações brasileiras não devem crescer em 2014

A previsão da Associação de Comércio Exterior do Brasil é de que as exportações brasileiras diminuam 0,4% em 2014
O próximo ano não trará novidades no cenário exportador brasileiro, dizem especialistas. Estimativas da Associação de Comércio Exterior do Brasil (AEB) apontam queda de 0,4% em relação a 2013, ficando em aproximadamente US$ 239 bilhões. Além disso, os principais produtos que sustentam a estatística – minérios de ferro, commodities (mercadorias) agrícolas, petróleo – devem permanecer os mesmos.
No entanto, a avaliação da AEB sobre a balança comercial para 2014 é mais otimista. Considerando um superávit de US$ 704 milhões em 2013, a instituição prevê aumento de 926% no próximo ano, alcançando US$ 7,2 bilhões. O resultado é explicado pela diminuição de importações, sobretudo pela elevação da taxa cambial. A opinião também é compartilhada pelo professor de Economia da UFRJ Luiz Carlos Prado. “Foi um ano atípico”, diz.
A balança comercial, no entanto, terá superávit de US$ 7,2 bilhões, segundo a AEB. A elevação da taxa cambial diminuirá as importações, mas também a rentabilidade dos produtos agrícolas exportados
Um dos produtos responsáveis por isso foi o petróleo. O produto em sua forma bruta reduzirá as exportações em aproximadamente 37% ao final desse ano em relação a 2012, totalizando US$ 12,8 bilhões. Prado indica as paralisações na produção como grandes responsáveis pela queda. A perspectiva, no entanto, é de que esses problemas não ocorram com frequência em 2014, o que contribuiria para a recuperação das exportações. A AEB aponta crescimento de 49,6%, ou seja, ficará em US$ 19,2 bilhões.
As exportações de commodities agrícolas são preocupantes para 2014. O preço dos produtos, que são fixados pelo mercado internacional, não sofrem grandes mudanças. No entanto, os valores do comércio exterior brasileiro devem ser impactados pela desvalorização do real. A queda pode ser compensada por novos recordes de safras de várias mercadorias.
Novos recordes de safras estão previstos para o próximo ano, o que pode compensar a queda nos valores das exportações de commodities agrícolas
Por que as exportações não crescem
Confirmadas as projeções da AEB para 2014 e as estimativas para dezembro, o Brasil terá manutenção de valores de exportação pelo terceiro ano consecutivo. Em 2012 e 2013, os números foram de US$ 242,5 bilhões e US$ 239,9 bilhões, respectivamente. Para Prado, o aumento de exportações depende mais do comportamento do mercado mundial do que os esforços brasileiros. “O mundo não cresce muito. Não há expansão de renda em muitos países”, afirma.
Após ano ruim para a exportação do petróleo brasileiro, o produto deve ter recuperação em 2014. A AEB projeta crescimento de 49,6%

Por outro lado, Otto Nogami, professor de Economia do Insper, afirma que as exportações brasileiras não crescem por uma soma de problemas, entre eles a falta de investimentos públicos e privados no setor produtivo e a ineficácia no transporte das mercadorias. Nogami acredita em uma balança comercial negativa em 2014. “As características do comércio exterior brasileiro mostram que, exportando mais, o país passa a também importar mais”.

Fonte: Terra.com

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