sexta-feira, 16 de novembro de 2012

Cocamar investe R$ 50 mi em logística na região de Londrina


Cooperativa planeja novas lojas de atendimento, armazéns, reforma das unidades existentes e rede de postos de combustíveis
 Até meados do ano que vem, a Cocamar Cooperativa Agroindustrial deve investir cerca de R$ 50 milhões em logística na região de Londrina. Entre os investimentos previstos no Município estão um novo escritório de atendimento ao cooperado – já em funcionamento –, um posto de combustíveis e uma estrutura de recebimento de grãos na Warta. Outras estruturas do tipo estão previstas para Primeiro de Maio, Ibiporã, Cambé e na BR- 369, entre Arapongas e Apucarana.


Segundo o presidente da Cocamar, Luiz Lourenço, a cooperativa vai investir também em lojas de atendimento, na reforma das unidades já existentes e na instalação de uma rede de postos de combustíveis em várias cidades. “Nós vamos fortalecer nosso associado na região. Nosso objetivo é dar mais condições para seu trabalho”, afirmou. Segundo ele, nas safras anteriores, o cooperado só não produziu mais porque não havia estrutura para receber a produção. “Não tínhamos armazéns, secadores e as estruturas necessárias. Os caminhões ficavam estacionados na beira da rodovia porque não havia fluxo hábil para atendê-los”, explica. De acordo com ele, as antigas instalações da Corol estavam defasadas. A Cocamar assumiu a Corol há cerca de um ano.

A expectativa é que as estruturas de recebimento estejam prontas até o final da safra de milho, em maio ou junho. “Vamos fazer o possível para, em algumas áreas, os armazéns estejam prontos na safra de soja”, conta. Mas para a safra 2013-2014, ele garante que já estarão em pleno funcionamento. Já a rede de postos será mais rápida. Esta semana, já entrou em funcionamento o primeiro, com a bandeira Ipiranga, em Rolândia. O próximo será em Tamarana, com previsão de inauguração no dia 19. Estão programados outros em Santa Cecília do Pavão, São Jerônimo da Serra e São Sebastião da Amoreira. “Em Londrina só não abrimos ainda por questões burocráticas. Temos que resolver alguma papelada ainda com a ANP, Prefeitura e Bombeiros. Janeiro ou fevereiro, no máximo, estará em funcionamento”, explicou.

Lourenço disse também que a cooperativa pretende entrar em negociação para adquirir a estrutura onde está instalada em Londrina – e que foi arrendada em 2010.

“Queremos construir uma nova Cocamar aqui na região”, disse. Segundo ele, “a receptividade dos produtores e da comunidade de Londrina tem sido grande”. Com aproximadamente 11 mil associados, dos quais cerca de 5 mil são da região de Londrina, a Cocamar prevê faturar R$ 2,2 bilhões em 2012 – um crescimento de 20% sobre os R$ 2 bilhões de 2011.

Para o superintendente da Ocepar, Nelson Costa, os investimentos da Cocamar estão dentro das demandas das cooperativas de modo geral. “As cooperativas paranaenses estão buscando dois pontos básicos: agregar valor ao produto, com agroindustrialização; e na logística – que envolve desde armazéns para recepção até transporte e escoamento da produção para o exterior”, explicou. Segundo ele, as cooperativas investiram cerca de R$ 1 bilhão por ano, nos últimos cinco anos, nestes dois setores. “Hoje, a cooperativa tem que atuar como empresa, fazer investimentos e buscar crescimento”, afirmou.


quinta-feira, 15 de novembro de 2012

Schincariol passa a se chamar Brasil Kirin

Um ano depois de comprar as ações da Schincariol por R$ 6,5 bilhões, a japonesa Kirin Holdings mudará a marca da companhia no Brasil. O nome corporativo será “Brasil Kirin”. O investimento na campanha publicitária e em toda a estrutura da nova marca está incluso em um montante de R$ 480 milhões. A alteração foi apresentada ontem pelo CEO da empresa, Gino Di Domenico, em áudio-conferência à imprensa.

Dentro desse valor também estão investimentos nas fábricas da companhia no Brasil. Dentre elas, está a de Horizonte, no Ceará. Sem detalhar investimento ou alterações, Domenico disse que a empresa está aumentando a capacidade da fábrica e inserindo a produção em lata. A estratégia é para produzir o suficiente para o Estado. Antes, a demanda era atendida por fábricas de outros estados, principalmente Maranhão e Pernambuco.

Domenico lembrou o investimento recente em sua fábrica na Bahia. Com a nova marca “Brasil Kirin”, várias fábricas receberão investimentos. Para aproximar a corporação do consumidor, uma nova campanha publicitária começará a ser veiculada a partir no dia 25 deste mês em jornal e televisão.

Também haverá investimentos nos quase um milhão de pontos de venda no País. “Estamos mudando o nome corporativo da companhia, mas todas as marcas que fazem parte do portfólio continuarão com o mesmo nome”, disse Domenico.

A nomenclatura já muda imediatamente, segundo o CEO. O objetivo é que a empresa deixe de ser apenas industrial e passe a olhar o mercado. “A grande diferença daqui para frente é que a empresa vai olhar as particularidades de cada região”, enfatizou.

Foco no Nordeste
A companhia anunciou que um dos focos de investimentos nos próximos anos será a região Nordeste. “A região cresce o dobro do Brasil. Vamos investir porque a continuará a ser forte nos próximos anos”. O mercado de cervejas premium também é importante, frisou.

Domenico lembrou que a empresa lançou a cerveja Schin No Grau, bebida mais leve desenvolvida para as regiões quentes do Brasil: Nordeste, Norte e Centro-Oeste.

“A cerveja foi lançada ouvindo os consumidores da região”, disse. A Nova Schin também tem uma participação relevante no Norte/Nordeste, segundo ele.

Como

A empresa manterá as marcas de bebidas. O investimento total é de R$ 480 milhões

ENTENDA A NOTÍCIA

A empresa terá agora um novo posicionamento institucional. O objetivo é desenvolver a empresa melhorando a relação com fornecedores, revendedores e com os clientes. Serão estruturadas prioridades para a companhia.

Fonte: http://www.opovo.com.br

sábado, 10 de novembro de 2012

Varig Log não responderá por obrigações trabalhistas da Varig




A Varig Logística S/A, uma das empresas que arrematou a antiga Varig em leilão judicial, teve o recurso de revista acolhido pela Sexta Turma do Tribunal Superior do Trabalho, e não irá responder solidariamente por dívidas trabalhistas anteriores à compra. O relator, ministro Augusto César de Carvalho, reformou a decisão que a havia condenado, com base no artigo 60 da Lei 11.101/05(Lei de falência e recuperação de empresas), que não prevê a sucessão do arrematante nas obrigações do devedor.


Com a alienação judicial da unidade produtiva da antiga Varig, as empresas adquirentes figuraram no polo passivo de ação movida por ex-empregada que pleiteava receber verbas trabalhistas.

A sentença acolheu o pedido da trabalhadora e decretou a responsabilidade solidária de todos os arrematantes da Varig, pois concluiu que são seus sucessores e integrantes do mesmo grupo econômico, devendo responder pelas dívidas deixadas.

A Varig Logística recorreu ao Tribunal Regional do Trabalho da 4ª Região (RS), mas não conseguiu reformar a decisão de origem. Os desembargadores ratificaram os fundamentos adotados pelo juízo de primeiro grau e mantiveram a condenação. Para eles, o caso é de sucessão de empregadores, portanto, "irrelevante o fato de a trabalhadora não ter prestado serviços, efetivamente, para a arrematante".

Inconformada, a empresa recorreu ao TST e afirmou que a alienação da unidade produtiva em processo de recuperação judicial não transfere ao adquirente as dívidas trabalhistas do alienante, nesse caso, a Varig.

A Turma deu razão à empresa e reformou a decisão do Regional. O ministro Augusto César explicou que a Lei 11.101/05 assegura ao adquirente o direito de "não responder por obrigações trabalhistas das empresas sujeitas a recuperação judicial".

O relator ainda mencionou julgado do STF no sentido de que os adquirentes do patrimônio da antiga Varig não respondem, como sucessores, por débitos trabalhistas da antiga empregadora.

A decisão foi unanime para excluir a Varig Logística S/A do polo passivo da ação trabalhista.

Processo: RR - 32700-07.2007.5.04.0403


Fonte: TST - Tribunal Superior do Trabalho



quinta-feira, 8 de novembro de 2012

Que tal desenvolver a sua área de ENGENHARIA LOGÍSTICA?

Através da engenharia logística podemos desenvolver e implantar soluções técnicas altamente personalizadas às nossas necessidades e expectativas, e diferenciadas das soluções adotadas pelos principais concorrentes.


Contar com inteligência em logística deixou de ser um caro luxo e se transformou em um importante diferencial competitivo. Afinal, você pretende se tornar um sobrevivente bem sucedido ou uma estatística de mortalidade entre as empresas que não mais existem?

A logística está entre as três competências básicas de qualquer empresa. Cada vez mais ganha importância entre as atividades "essenciais" das empresas como Produção, Vendas/Marketing, Pesquisa e Desenvolvimento, Finanças, etc.

Várias são as aplicações práticas da inteligência logística. Envolve desde pequenas melhorias na operação atual, passa pela implantação de soluções que envolvam novas competências na gestão e na operação logística e chega a projetos inéditos, que tratem por exemplo, da construção de um novo Centro de Distribuição ou da implantação de um sistema WMS - Warehouse Management System, que movimentarão cifras representativas.

Sem uma área de engenharia logística, por exemplo, como viabilizar de forma bem sucedida, a atuação da sua empresa no comércio eletrônico? Como poderemos separar caixas ou itens individualmente, embalá-los da forma adequada e entregar no prazo e nas condições acordadas com o Cliente?

Outro exemplo de aplicação seria o redesenho e redimensionamento da malha logística, reavaliando o modelo operacional existente, o nível de serviço aos canais de distribuição utilizados e os custos correspondentes.

Infelizmente não existe uma formação específica para Engenheiros Logísticos no Brasil, equivalente a Engenharia Civil ou Engenharia da Produção. O aprendizado ocorre na prática, na base da tentativa e erro. Importantes horas acabam sendo desperdiçadas nessa atribulada missão.

O trabalho da engenharia logística é incessante. Atua sob uma perspectiva de melhoria contínua, na qual os desafios são cada vez maiores. Aumenta o grau de complexidade, exigindo do Engenheiro Logístico conhecimentos cada vez mais específicos, como legislação fiscal / tributária, seguros em transportes, estatística avançada, pesquisa operacional, engenharia econômica, etc.

Dispor de um ou mais recursos dedicados pode parecer caro. Não dispor de pessoal capacitado e dedicado a acrescentar novas competências logísticas poderá custar mais caro ainda! Por isso, trate a engenharia logística como algo essencial, e não supérfluo. Não encare como custo, mas como investimento, um investimento que permitirá à sua empresa transpor fronteiras até então desconhecidas!

Capacite a sua equipe e colha os resultados! Boa sorte!


Fonte: Marco Antonio Oliveira Neves, Diretor da Tigerlog Consultoria e Treinamento em Logística Ltda

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