sexta-feira, 30 de setembro de 2011

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Supremo libera transporte de produtos com amianto em SP



O plenário do Supremo Tribunal Federal (STF) concedeu, por seis votos a três, medida cautelar impedindo São Paulo de interditar o transporte de produtos com amianto pelas rodovias do estado, conforme já anunciado aqui neste blog. A Corte considerou que a lei paulista, mais rigorosa que a lei federal sobre o tema, não pode servir de base para proibir a circulação de mercadorias de empresas associadas à Associação Nacional do Transporte de Cargas e Logística, autora da arguição de descumprimento de preceito fundamental.

A entidade afirma que a Lei Estadual 12.684/2007, que proíbe o uso de produtos que contenham quaisquer tipos de amianto em São Paulo, tem servido de instrumento para barrar e cercear o transporte dos produtos, ainda que a carga seja originária de outro estado da Federação, onde não existe proibição de uso e comercialização, e tenha como destino outro estado ou a exportação, pelo porto de Santos.

Segundo a associação, embora haja lei federal (Lei n. 9.550/95) que proíba, em todo o território nacional, a extração, produção, industrialização, utilização e comercialização do amianto e libere a variedade crisotila, a lei paulista ampliou a proibição contida na lei federal (alcançando a crisotila) e está resultando na restrição do transporte da carga pelas rodovias do estado, o que é permitido pela norma nacional.

Prevaleceu no julgamento a tese do relator, ministro Marco Aurélio Mello, de que apenas a União pode legislar sobre transporte e comércio interestadual e internacional. Seguiram o relator os ministros Luiz Fux, Dias Toffoli, Cármen Lúcia, Ricardo Lewandowski e Gilmar Mendes. O mérito da ação e a constitucionalidade da lei ainda serão julgados.

Marco Aurélio afirmou que a questão do amianto ainda está judicializada no Supremo, mas muitas autoridades fizeram interpretações de pronunciamentos provisórios da Corte. Em 2008, o Supremo definiu que os estados poderiam proibir a comercialização total do amianto, mas não sua circulação. Para ele, a lei paulista inviabiliza o acesso total a um serviço público constitucionalmente atribuído à União (rodovias e portos).

"Em âmbito nacional, a comercialização é admitida, mas proibida em São Paulo. Pelo bom senso, as questões nacionais devem ser tratadas de maneira uniforme em todo o País. Se cada um impuser uma restrição ao comércio e transporte, será o fim da federação. Os limites da proibição do estado não podem afetar o uso de um serviço da União", afirmou Marco Aurélio. O relator ressaltou que há diferença entre usar produtos com amianto, o que é proibido pela lei paulista, e transportá-los.

Fux destacou que a proibição em São Paulo engendrava um conflito federativo. Cármen Lúcia, também ao acompanhar o relator, afirmou que não permitir o trânsito por algum estado seria o mesmo que excluí-lo do território brasileiro.

O ministro Carlos Ayres Britto abriu a divergência e, ao levar em conta que o amianto é um produto reconhecidamente tóxico, a regra estadual privilegia mais que a federal a questão da saúde. Ele foi seguido pelos ministros Celso de Mello e Cezar Peluso. Para Celso de Mello, a lei de São Paulo é mais restritiva que a nacional, mas "mais compatível com a exigência constitucional de proteção à saúde e à vida."

Eles consideram ainda convenções da Organização Internacional do Trabalho (OIT) que restringem o uso e circulação do produto. "São Paulo não é o único a vedar a utilização em seu território, ao interesse de sua população. Não tem sentido o País assumir um compromisso internacional e depois impedir que seus estados tornem efetivos as conquistas derivadas desses instrumentos", disse Celso de Mello.

O Supremo ainda suspendeu dispositivo de lei do Rio de Janeiro que possibilitava o acúmulo das franquias de minutos mensais oferecidas pelas operadoras de telefonia. Para os ministros, só a União tem competência para legislar sobre telecomunicações.

Fonte: DCI

Governo argentino volta a barrar calçados brasileiros



Pelo menos 3,3 milhões de pares de calçados, no valor de US$ 33,8 milhões, estão retidos no Brasil à espera da emissão das licenças não-automáticas de importação pelo governo da Argentina. O levantamento foi feito pela Associação Brasileira das Indústrias de Calçados (Abicalçados) e indica que o prazo máximo de 60 dias previsto para esse tipo de operação admitido pela Organização Mundial do Comércio (OMC) não está sendo respeitado. Há casos em que a espera, pelas empresas brasileiras, passa de 200 dias.

A retenção das cargas nas próprias fábricas ou em depósitos na fronteira pode causar prejuízos às empresas brasileiras e aos lojistas argentinos que fizeram as encomendas. Eles temem perder parte das vendas da coleção primavera-verão e também do Dia das Mães, comemorado em 17 de outubro naquele país.

Não é a primeira vez que isso ocorre neste ano. Em março, a demora da liberação também provocou a retenção de 1,8 milhão de pares de calçados no Brasil, que respondeu atrasando licenças para a entrada de carros produzidos na Argentina. Os dois governos conversaram e combinaram acelerar a emissão das licenças.

Os produtores de calçados reclamam dos novos entraves ao fluxo. Por acordo negociado em 2009, o Brasil limitou a exportação de calçados para a Argentina a 15 milhões de pares por ano. Mas não atingiu o limite em 2010, quando vendeu 14,1 milhões de pares, e dificilmente chegará ao teto em 2011. De janeiro a agosto deste ano o volume embarcado para aquele país não passou de 6,68 milhões de pares.

Fonte: Agência Estado

Pedido de duplicação da BR 163/364 é entregue ao ministro dos Transportes



Na terça-feira (27), deputados mato-grossenses entregaram a Carta de Rondonópolis ao ministro dos Transportes, Paulo Sérgio Passos. O documento, elaborado durante um encontro de representantes das entidades integrantes do Comitê Gestor Pró-rodovias, Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT) e autoridades políticas, pede a duplicação da BR 163/364 entre Rondonópolis e Cuiabá (MT).

O projeto de duplicação do trecho de 25 km que liga Rondonópolis ao futuro terminal da Ferronorte na BR 163 foi licitado pelo DNIT, mas não está no PAC. Segundo o ministro, há disposição para que o processo licitatório saia ainda este ano, e que as obras comecem até abril de 2012.

Fonte: Portal Transporta Brasil

Logística determinante para VSB



A logística foi o fator determinante para que a V&M e a Sumitomo trouxessem para o Brasil o investimento de R$ 5 bilhões na construção do complexo siderúrgico VSB, voltado para a fabricação de tubos de aço Premium sem costura em Jeceaba (MG). Na seleção do país para abrigar o projeto, a candidatura brasileira superou concorrentes fortes na área de siderurgia, como a China e a Índia.

Segundo o diretor-geral da VSB, Tancredo Martins, a proximidade do complexo siderúrgico da V&M instalado Minas Gerais fez a diferença. “É importante ressaltar que a VSB também utilizará minério de ferro e carvão vegetal oriundos da VMMN (V&M Mineração) e VMFL (V&M Florestal)”, salientou.

Outra vantagem foi poder contar com expertise da V&M Brasil para a realização do treinamento das equipes empregadas para trabalhar na VSB. O projeto prevê a utilização de 1.600 funcionários e 2.000 terceirizados na operação da fábrica.

A parceria com a Sumitomo, responsável pelo projeto, viabilizou a utilização pioneira na América Latina do equipamento Consteel, que aumenta o controle sobre o processo de fusão do aço, otimizando o consumo de energia e reduzindo o emissão de ruído e particulados.

Martins destacou que alguns equipamentos e processos foram desenvolvidos em conjunto pelos sócios. “A Sumitomo Metals e o Grupo Vallourec já eram parceiros em projetos de P&D há mais de 30 anos no desenvolvimento de conexões premium para o setor de óleo e gás”, contou.

Entre os destaques do projeto está a utilização de um sistema de laminação especial (Premium Quality Finishing), que inclui o maior forno rotativo de aquecimento do mundo e um laminador calibrador com 12 caldeiras.

A VSB fabricará produtos tubulares petrolíferos OCTG (Oil Country Tubular Goods) sem costura em aços carbono e em aços baixa liga, usados na perfuração, no revestimento de poços (casing) e tubos para gasodutos e oleodutos offshore. Os tubos serão produzidos conforme especificações API 5CT e API 5L.

Inaugurada no dia 1° de setembro, a VSB foi projetada para atender o mercado internacional de óleo e gás, em especial o mercado africano. A unidade tem capacidade para produzir 600 mil t de tubos por ano.

Fonte: Energia Hoje

quarta-feira, 28 de setembro de 2011

Enquanto Correios param, empresas faturam



A greve dos Correios está impulsionando os negócios das empresas de entregas. A UPS registrou aumento de 60% na demanda desde o início da paralisação, no dia 14; na Rapidão Cometa, o crescimento chegou a 30%; e na TAM Cargo, a demanda aumentou em 52% e a receita em 23%.

José Luis Leme, gerente comercial da Rapidão Cometa, diz que a empresa agiu rápido e conseguiu mobilizar os cerca de 8 mil funcionários espalhados pelo país quando soube da greve. As equipes de vendas ligaram para os clientes e receberam encomendas extras. "Conseguimos suprir a demanda. Em alguns Estados, os Correios funcionavam, mas o cliente optou por contratar [a empresa] para ter garantia", afirma.

Leme conta que as encomendas dispararam em algumas áreas, como Manaus (AM), Campinas (SP), Porto Alegre (RS) e a capital paulista. Nesses lugares, os embarques aéreos cresceram entre 25% e 30%.

Os motoboys de São Paulo também estão trabalhando mais por causa da greve nos Correios. O presidente do sindicato, Gilberto Almeida, conta que "todo ano que tem greve crescem desenfreadamente os pedidos por entrega".

Pablo Lopes Góis, diretor-financeiro da Itaim Express, uma empresa de São Paulo que presta serviços de motoboys, concorda e diz que a demanda cresceu 30% para entregas na capital paulista e 20% para o interior. "Geralmente são as empresas daqui que mandam para o interior, principalmente Sorocaba, Campinas e São José dos Campos".

Enquanto isso, a greve dos Correios segue em frente. Ontem, a direção da estatal e os representantes dos trabalhadores não chegaram a um acordo. As negociações serão retomadas hoje.

A empresa ameaça não pagar os dias parados. A ECT oferece reajuste salarial de 6,87%, aumento real de R$ 50 - o que representa um reajuste de 13% para 60% dos trabalhadores - e abono de R$ 800. Segundo a estatal, até ontem 20% dos seus 107 mil funcionários aderiram ao movimento.

Fonte: Valor Econômico

terça-feira, 27 de setembro de 2011

Estudo vai identificar perdas no transporte de grãos



A Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), o Ministério da Agricultura e a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) vão se reunir, até o fim deste mês, para discutir e aprovar o projeto sobre o estudo de perdas de grãos na pós-colheita.

A pesquisa de perdas quantitativas e qualitativas no transporte e pós-colheita de grãos no Brasil é inédita no país e vai possibilitar que se conheça quanto se perde de produtos no trajeto do campo até o porto para exportação.

Reunião acontecerá no Centro de Desenvolvimento de Recursos Humanos da Conab (CDRH), em Brasília.

Fonte: Valor Econômico

Interessados articulam parcerias



Mesmo com as incertezas, as empresas brasileiras já têm se articulado para montar sociedades. Além de operadores internacionais, as companhias estão incluindo investidores estratégicos - como fundos de investimento. Segundo fontes, a Odebrecht, por meio da subsidiária de investimentos Odebrecht Transport, tem conversado com diferentes operadores europeus e americanos, como o ADC & HAS - de Houston. A empresa reivindica uma participação direta de operadores para que eles se comprometam com riscos e investimentos necessários. Essa participação ficaria entre 20% e 25% na sociedade montada pela empreiteira, segundo fontes.

Entre as empreiteiras interessadas, também estão Andrade Gutierrez e Camargo Corrêa. As duas têm participação no grupo CCR (17% cada), com forte atuação em concessões rodoviárias e detentora da concessão da Linha 4-Amarela do metrô de São Paulo (por meio de sua controlada ViaQuatro). A CCR já está avaliando, por um comitê, a inclusão do setor aeroportuário em seu objeto social. Com isso, Andrade e Camargo teriam a CCR para participar das concessões.

Galvão Engenharia é outra construtora interessada. A empresa está em fase final de negociações com a operadora do aeroporto de Munique. O empresário Eike Batista também anunciou recentemente o interesse e disse ter conversado informalmente com a alemã Fraport sobre o assunto. A empresa alemã, no entanto, tem feito negociações também com outros grupos brasileiros. Segundo fontes do mercado, a mexicana GAP desistiu dos aeroportos brasileiros.

Fonte: Valor Econômico

Antaq aprova normas para o trânsito seguro de produtos perigosos nos Portos


Para aumentar a segurança no trânsito de produtos perigoso nas instalações portuárias, a Agência Nacional de Transportes Aquaviários (ANTAQ) aprovou a resolução nº 2.239, de 15 de setembro de 2011.

A norma aplica-se aos arrendamentos, terminais de uso privativo (TUP), estações de transbordo de cargas (ETC) e instalações portuárias públicas de pequeno porte (IP4) que movimentem produtos perigosos.

A resolução incorpora aspectos de segurança e saúde ocupacional, preservação da integridade física das instalações portuárias e proteção do meio ambiente já previstos em códigos nacionais e internacionais.

O trânsito portuário de produtos perigosos deverá ocorrer sempre no menor intervalo de tempo necessário, salvo quando se tratar de instalações especializadas para tais produtos, mas sempre guardando aspectos de segurança e saúde.


Fonte: NTC&Logística

Rodotrens com mais de 26m30 passam a ser impedidos de circular nas rodovias paulistas Anchieta e Imi


Ao observar o constante trânsito de rodotrens na Via Anchieta, que realizam o transporte de até dois contêineres de 40 pés (30 metros de cumprimento), e preocupada com a segurança dos usuários que circulam pelas rodovias Anchieta e Imigrantes, que fazem a ligação entre a capital paulista e o litoral, a NTC&Logística e o Sindisan (Sindicato das empresas de transporte comercial de carga do litoral paulista) pediram a proibição do tráfego dos rodotrens com mais de 26m30.

“Discordamos da utilização deste tipo de veículo com quase 30 metros, principalmente por se tratar de estradas que possuem curvas muito sinuosas o que torna o tráfego muito perigoso. Por isso decidimos levar o assunto ao Departamento de Estradas de Rodagem de São Paulo (DER-SP)”, afirma Marcelo Marques da Rocha, Assessor da Presidência e de portos e logística da NTC&Logística, e presidente do Sindisan.

Com o apoio, por escrito, da concessionária responsável pelas rodovias, a Ecovias, a NTC&Logística apresentou a sua preocupação ao DER, que decidiu suspender a concessão de Autorizações Especiais de Tráfego (AET) para veículos com mais de 26m30 de comprimento.

As empresas que já possuem as AETs serão chamadas para o cancelamento das mesmas. Em outras rodovias, menos sinuosas, o tráfego de rodotrens continua permitido.

“A circulação de veículos muito compridos em rodovias de curvas fechadas como a Anchieta aumenta risco de invasão da faixa adjacente ou do acostamento. Entendemos que o comprimento máximo de 26m30 dá mais segurança aos outros usuários das rodovias em questão e facilita as ultrapassagens”, conclui Neuto G. Reis, Diretor técnico executivo da NTC&Logística

Fonte: NTC&Logística

sexta-feira, 23 de setembro de 2011

Transportadoras elevam capacidade

Acompanhando os saltos do comércio eletrônico, as empresas de logística intensificaram as negociações com as varejistas on-line, para alinhar previsões de demanda para o fim do ano e não ter surpresas de última hora. As prestadoras de serviço esperam um aumento de movimento de até 60% neste Natal, sobre o ano passado.

"Quem pisou na bola no ano passado pagou um preço alto por isso. Houve uma queda muito grande na confiança dos consumidores e isso não é de fácil recuperação", diz Fernando Di Giorgi, sócio-fundador da Uniconsult, empresa de tecnologia que projeta e cria sistemas de informação para as varejistas. "Quem foi ousado no último Natal será um pouco menos ousado desta vez".

Em 2010, algumas empresas contrataram o operador logístico para um número de entregas e, como a demanda foi acima do esperado, o prestador de serviço precisou contratar mão de obra de última hora, alugar veículos e criar rotas adicionais, o que diminuiu a produtividade e a qualidade do serviço. Foi o caso da Ramos Transportes, que obtém 25% do seu faturamento do e-commerce. "A rentabilidade do frete caiu pela metade", diz Jacinto Junior, vice-presidente da empresa. Para este Natal, a estrutura da empresa será 30% maior.

"As nossas ações para o Natal já foram feitas no primeiro semestre", diz Junior. A transportadora estudou seus limites e, em junho, apresentou sua capacidade de atendimento para cada varejista, pedindo que também fizessem um estudo de suas necessidades. De acordo com Junior, a Ramos vai limitar o recebimento de encomendas ao limite combinado, em vez de "se virar" para atender pedidos adicionais. "A venda é virtual, mas a logística é real", afirma.

"Uma das questões mais difíceis para os nossos parceiros logísticos é a previsibilidade da demanda. Uma vez que estamos trabalhando em conjunto com eles ao longo de todo ano, eles podem se desenvolver para crescer conosco e se prepararem para os períodos de pico", diz Leonardo Gasparin, diretor de operações da Nova Pontocom (que controla os sites de Ponto Frio, Casas Bahia e Extra). Ele diz ter feito parcerias para ajudar empresas de logística a se estruturarem.

A expectativa da Total Express para este ano é elevar em 41% o volume de entregas em dezembro, somando 1,184 milhão de encomendas, segundo Marcos Monteiro, presidente da companhia. O e-commerce responde por 95% da receita da empresa, que investiu R$ 2,2 milhões em frota, além de fechar contratos de precaução com três locadoras, para alugar 150 veículos caso seja necessário.

A companhia implantou há algumas semanas um sistema de pesagem automática, para aumentar sua capacidade instalada em 40%. E abriu, este ano, filiais em Curitiba (PR) e Ribeirão Preto (SP), onde antes atuava com representantes. Até dezembro estará operando ainda em Goiânia, Vitória, São José do Rio Preto e Recife.

A Direct, que obtém 65% do seu faturamento do e-commerce, não revela sua previsão, mas a expectativa de crescimento para este Natal segue o ritmo registrado nos últimos anos - 50% em 2009 e 60% em 2010. Em março, a empresa foi comprada pela Tegma.

Segundo Enrico Rebuzzi, diretor-geral da Direct, estão sendo investidos R$ 16 milhões em frota, além dos recursos aplicados em em tecnologia e novas filiais. Até outubro, serão 12 novas unidades no eixo Rio-São Paulo, para reforçar a estrutura das capitais. Na semana anterior ao Natal, a demanda da empresa chega a subir 70% em relação ao fluxo normal, quando serão contratados trabalhadores temporários que se somam ao aumento de 30% na contratação de mão de obra para o período. A capacidade de atendimento da empresa, já em setembro, aumentará 30%, fora o reforço de Natal.

Os Correios projetam para dezembro um tráfego 50% maior de encomendas do comércio eletrônico, em relação ao mesmo mês de 2010. No ano passado, o crescimento foi de 36%. "Essa demanda será absorvida normalmente", diz Ricardo Fogos, chefe do departamento comercial de encomendas da companhia. "O comércio eletrônico está crescendo muito também em outras épocas e estamos atendendo os pedidos." A empresa, que enfrenta greve de funcionários desde o dia 14, informa que seu plano de fim de ano determina a contratação de linhas extras de carga e proíbe os funcionários de tirarem férias no período.

O índice de atrasos nas entregas no Natal de 2010 foi o maior já registrado. Segundo a e-bit, em todo o mês de dezembro, 19% dos compradores ainda não tinham recebido seus pedidos, um dia após o término do prazo prometido.

Fonte: Valor Econômico

Ninguém é substituível !!!

Cuidado com seu discurso!

Na sala de reunião de uma multinacional o diretor nervoso fala com sua equipe de gestores.

Agita as mãos, mostra gráficos e, olhando nos olhos de cada um ameaça:
"ninguém é insubstituível"!
A frase parece ecoar nas paredes da sala de reunião em meio ao silêncio.
Os gestores se entreolham, alguns abaixam a cabeça. Ninguém ousa falar nada.

De repente um braço se levanta e o diretor se prepara para triturar o atrevido:

- Alguma pergunta?

- Tenho sim. E Beethoven?

- Como? - o encara o diretor confuso.

- O senhor disse que ninguém é insubstituível e quem substituiu Beethoven?

Silêncio…

O funcionário fala então:

- Ouvi essa estória esses dias, contada por um profissional que conheço e achei muito pertinente falar sobre isso. Afinal as empresas falam em descobrir talentos, reter talentos, mas, no fundo continuam achando que os profissionais são peças dentro da organização e que, quando sai um, é só encontrar outro para por no lugar. Então, pergunto: quem substituiu Beethoven? Tom Jobim? Ayrton Senna? Ghandi? Frank Sinatra? Garrincha?
Santos Dumont? Monteiro Lobato? Elvis Presley? Os Beatles? Jorge Amado? Pelé? Paul Newman? Tiger Woods? Albert Einstein? Picasso? Zico? Etc.?…

O rapaz fez uma pausa e continuou:

- Todos esses talentos que marcaram a história fazendo o que gostam e o que sabem fazer bem, ou seja, fizeram seu talento brilhar. E, portanto, mostraram que são sim, insubstituíveis.Que cada ser humano tem sua contribuição a dar e seu talento direcionado para alguma coisa. Não estaria na hora dos líderes das organizações reverem seus conceitos e começarem a pensar em como desenvolver o talento da sua equipe, em focar no brilho de seus pontos fortes e não utilizar energia em reparar seus 'erros ou deficiências'?

Nova pausa e prosseguiu:

- Acredito que ninguém se lembra e nem quer saber se BEETHOVEN ERA SURDO , se PICASSO ERA INSTÁVEL , CAYMMI PREGUIÇOSO , KENNEDY EGOCÊNTRICO, ELVIS PARANÓICO…
O que queremos é sentir o prazer produzido pelas sinfonias, obras de arte, discursos memoráveis e melodias inesquecíveis, resultado de seus talentos. Mas cabe aos líderes de uma organização mudar o olhar sobre a equipe e voltar seus esforços, em descobrir os PONTOS FORTES DE CADA MEMBRO. Fazer brilhar o talento de cada um em prol do sucesso de seu projeto.

Divagando o assunto, o rapaz continuava.

- Se um gerente ou coordenador, ainda está focado em 'melhorar as fraquezas' de sua equipe, corre o risco de ser aquele tipo de
‘técnico de futebol’, que barraria o Garrincha por ter as pernas tortas; ou Albert Einstein por ter notas baixas na escola; ou Beethoven por ser surdo. E na gestão dele o mundo teria PERDIDO todos esses talentos.

Olhou a sua a volta e reparou que o Diretor, olhava para baixo pensativo. E voltou a dizer nesses termos:

- Seguindo este raciocínio, caso pudessem mudar o curso natural, os rios seriam retos não haveria montanha, nem lagoas nem cavernas, nem homens nem mulheres, nem sexo, nem chefes nem subordinados… Apenas peças… E nunca me esqueço de quando o Zacarias dos Trapalhões que 'foi pra outras moradas'.
Ao iniciar o programa seguinte, o Dedé entrou em cena e falou mais ou menos assim: "Estamos todos muito tristes com a 'partida' de nosso irmão Zacarias... e hoje, parasubstituí-lo, chamamos:…NINGUÉM…Pois nosso Zaca é insubstituível.” – concluiu, o rapaz e o silêncio foi total.

Conclusão:

PORTANTO NUNCA ESQUEÇA: VOCÊ É UM TALENTO ÚNICO! COM TODA CERTEZA NINGUÉM TE SUBSTITUIRÁ!
"Sou um só, mas ainda assim sou um. Não posso fazer tudo..., mas posso fazer alguma coisa. Por não poder fazer tudo, não me recusarei a fazer o pouco que posso."
"NO MUNDO SEMPRE EXISTIRÃO PESSOAS QUE VÃO TE AMAR PELO QUE VOCÊ É… E OUTRAS… QUE VÃO TE ODIAR PELO MESMO MOTIVO… ACOSTUME-SE A ISSO… COM MUITA PAZ DE ESPÍRITO…"
É bom para refletir e se valorizar!

quarta-feira, 21 de setembro de 2011

Centro de logística de 200 milhões de reais será implantado no Norte do Paraná

O governador Beto Richa recebeu nesta terça-feira empresários que vão construir em Cambé, município vizinho de Londrina, um dos maiores condomínios logísticos em implantação em cidades do interior do País.

O empreendimento terá 125 mil metros quadrados e o investimento previsto é de 200 milhões. Beto disse que iniciativas como esta têm total apoio do governo do Estado porque estão em sintonia com a política de promover o desenvolvimento e a industrialização do Paraná de forma homogênea.

O fortalecimento da infraestrutura e da logística é determinante para atrair a instalação de novas indústrias no Paraná e faz parte das prioridades do governo estadual. Um dos parceiros do projeto, o construtor Abílio Menezes, afirmou que esta é a primeira coisa que uma empresa avalia quando pretende iniciar um novo empreendimento.

Na fase da construção dos armazéns modulares são gerados 750 empregos diretos e indiretos a cada 30 mil metros quadrados. Quando em operação, são gerados 600 empregos. A capacidade de o condomínio gerar empregos na região foi destacada pelo prefeito de Cambé, João Pavinato.

A escolha do local para a instalação do condomínio logístico foi estratégica. Fica a 800 metros do trevo entre a PR-445 e a BR-369, o que reduz o deslocamento das mercadorias aos pontos de distribuição e exportação como Cascavel, Foz do Iguaçu e os portos de Paranaguá e de Itajaí.

Juliana Assis, representante da empresa SGO Construções, a maior operadora nacional do setor, com 35 condomínios no Brasil, disse que o empreendimento é um forte atrativo para indústrias se instalarem na região, porque oferece espaço dimensionado de acordo com as necessidades do cliente, serviço de portaria única, refeitório e apoio administrativo.Também participa do projeto a ERefen Construtora, que foi representada no encontro com o governador por Renato Festugato.

Setor de logística comemora 100 anos de carga aérea na Alemanha

Os 100 anos de voos cargueiros na Alemanha estão sendo comemorados pelo setor de economia logística alemã. Em 19 de agosto de 1911, um avião que transportava exclusivamente carga decolou de uma pista de grama em Berlim-Johannisthal com destino a Frankfurt sobre o Ode. A bordo do Harlan de apenas um motor estavam exemplares recém-impressos do jornal “Berliner Morgenpost”.


No último dia 19, 100 anos depois do primeiro voo de carga na Alemanha, o transporte de mercadoria por via aérea tornou-se indispensável para os fluxos mundiais de mercadorias. “A carga aérea é uma garantia de crescimento econômico e o motor que acelera o sucesso da nossa economia”, disse Christoph Franz, presidente da Lufthansa. “Para a Alemanha como segunda maior nação exportadora do mundo em especial, a existência de um setor de carga aérea que funciona e tem bom desempenho é de vital importância.”

A história da Deutsche Lufthansa está intimamente ligada aos transportes de carga. A Luft Hansa, antecessora da atual Deutsche Lufthansa AG fundada em 1926, já havia introduzido o primeiro serviço especial de carga aérea apenas dois anos depois de iniciar as operações. Quando a nova Lufthansa, fundada em 1965, iniciou as operações de voo já estava claro que, além dos passageiros, o transporte de carga também desempenharia um papel importante. Em 1956, a empresa já realizava voos cargueiros domésticos. Em 1972, a Lufthansa foi a primeira empresa aérea a operar o então maior avião cargueiro do mundo, o Boeing 747F, também conhecido como Jumbo cargueiro.

Hoje, a indústria de carga aérea há muito se transformou em um setor de sucesso global, com milhares de funcionários. Só na maior empresa de carga aérea da Alemanha, a Lufthansa Cargo, trabalham cerca de 4.500 pessoas, a maioria na base Frankfurt. E os sinais apontam para mais crescimento. "Queremos imprimir nossa marca também ao futuro do setor de carga aérea internacional e dar continuidade à nossa história de sucesso”, enfatizou Karl Ulrich Garnadt, presidente da Lufthansa Cargo AG. Mas, para que isso se torne realidade, as circunstâncias econômicas e de infraestrutura também serão decisivas. “A ameaça da proibição dos voos noturnos no aeroporto mais importante da Alemanha, em Frankfurt, é apenas um dos exemplos das dificuldades que as empresas aéreas terão de enfrentar. Investimentos de grande porte em infraestrutura ou em aviões modernos e eficientes, porém, exigem planejamento seguro.”

A Lufthansa e a Lufthansa Cargo estão comemorando o jubileu de 100 anos de carga aérea com diversas ações no decorrer deste ano. Além de uma conferência de logística e mobilidade e de ampla oferta online sob http://www.facebook.com/100jahreluftfracht e www.100jahreluftfracht.de, um dos cargueiros da empresa aérea recebeu uma edição comemorativa pelos 100 anos de carga aérea. O MD-11F, muito chamativo, viajará pela malha aérea mundial da Lufthansa Cargo no papel de embaixador voador deste jubileu.

terça-feira, 20 de setembro de 2011

Trecho da BR-277 entre Matelândia e Medianeira (PR) será duplicado

Trecho entre os municípios de Matelândia e Medianeira serã duplicado. (Foto: Divulgação)

Um trecho de 14 km da BR-277 será duplicado, entre os municípios de Matelândia e Medianeira, na região Oeste do Paraná. A ordem de serviço foi assinada nesta segunda-feira (19) pelo governador do estado, Beto Richa (PSDB). Os projetos são do Departamento Estadual de Estradas de Rodagem.

A responsabilidade pelas obras será da concessionária Ecocataratas e elas devem começar em aproximadamente 45 dias, segundo nota oficial do governo. A estrada deve ficar pronta em um ano e meio. Estão previstas também as construções de viadutos, trincheiras e vias marginais.

Fonte: G1-PR

Plataforma Logística do Brasil


Plataforma Logística do Brasil é uma empresa formada pelos grupos MStortti Business Consulting Group e Mascarenhas Barbosa Roscoe Construções.
Projetada para ser um centro integrado de transportes e distribuição, a plataforma logística irá conciliar em uma única área, um conjunto de instalações e equipamentos onde se desenvolverão diferentes atividades relacionadas diretamente ao transporte e logística.
A plataforma será utilizada conjuntamente por indústrias e distribuidores, e irá dispor de uma série de serviços complementares colocados à disposição dos seus diferentes usuários.
Plataforma Logística Brasil, a logística planejada pensando em resultados.

http://www.mstortti.com
http://www.mascarenhas.com.br

Custo de logística no país atinge 10,6% do PIB


A parcela gasta pelo Brasil com logística em proporção do Produto Interno Bruto (PIB) supera a fatia destinada pelos Estados Unidos ao setor. Se em termos absolutos os americanos gastaram ano passado R$ 2,08 trilhões em logística e o Brasil "apenas" R$ 391 bilhões, o volume representou 10,6% do PIB brasileiro, enquanto nos EUA essa fatia foi de 7,7%.

Os números constam de pesquisa divulgada ontem pelo Instituto de Logística e Supply Chain (Ilos), que mostra ainda uma média de 8,5% da receita líquida gasta por empresa com o setor de logística no Brasil.

Para Maurício Lima, diretor de capacitação do Ilos e responsável pela pesquisa, divulgada ontem no 27º Fórum Internacional de Logística, o Brasil não investe o que deveria para diminuir os custos de logística das empresas.

"Para cada aumento de 1% do PIB, seriam necessários investimentos para garantir o aumento de 1% na capacidade de transporte", frisou Lima, acrescentando que o governo brasileiro deveria estar investindo cerca de R$ 70 bilhões, ou 2% do PIB, em logística por ano. "Hoje investimos cerca de R$ 15 bilhões na prática, mas sem qualidade", afirmou.

Lima ressaltou que "o que temos de logística retrata o Brasil da década de 1970". Durante as décadas de 1980 e 1990, o investimento público no setor somou cerca de 0,2% do PIB por ano.

O aumento médio de 4,4% do PIB nos últimos anos e o crescimento do setor de serviços permitiu redução dos custos de logística no país em relação ao PIB, o que, para o pesquisador, reflete um quadro comum. "Quando uma economia se desenvolve, o normal é o custo de logística diminuir". No entanto, para as empresas, o custo de logística em relação à receita líquida tem crescido. Em 2005, era de 7,4% em média. Hoje é de 8,5%.

A análise mostra que os gastos com transporte doméstico são os mais significativos, somando R$ 232 bilhões, o equivalente a 6,3% do PIB. Os gastos com transporte representam 54% dos custos médios das empresas com logística e 4,6% do valor de sua receita líquida. Muito atrás, os gastos com estoque e armazenagem ficam praticamente empatados, com 23% e 22% dos custos médios para as empresas, respectivamente.

Fonte: www.netmarinha.net.br/

Modelo de concessão inibe investimentos em ferrovias no País



O atual modelo de concessão vigente no setor nacional de transporte ferroviário de carga induz as empresas a investirem muito em material rodante e pouco na construção de novas linhas férreas. É o que acusa estudo do Instituto de Logística e Supply Chain (Ilos) segundo o qual houve queda da condução de carga via trem no Brasil entre os anos de 2008 e 2010 (de 19,90% para 19,49%). Já o modal rodoviário ampliou sua fatia na matriz de transporte brasileira.

Maurício Lima, do Ilos, observa que as concessionárias só conseguem recuperar o dinheiro que colocam em novos trens e vagões. Eventuais ferrovias por elas construídas se tornam propriedade do governo ao fim da concessão. Rodrigo Vilaça, diretor-executivo da Associação Nacional dos Transportadores Ferroviários (ANTF), frisa que as empresas têm obrigação de recuperar e manter as linhas já existentes, mas não a de abrir novas.

O levantamento do Ilos informa ainda que o Brasil teve em 2010 o total de R$ 391 bilhões em custos logísticos, 10,6% de seu Produto Interno Bruto (PIB). Os Estados Unidos gastaram o equivalente a R$ 2,08 trilhões com este item no mesmo período, 7,7% do PIB americano. Se o País tivesse uma matriz de transportes semelhante à dos EUA (que privilegia ferrovias, não rodovias), economizaria R$ 90 bilhões ao ano.

Neste domingo começou nos EUA a maior feira metroferroviária daquele país, que pela primeira vez conta com um pavilhão brasileiro.

Fonte: DCI.com.br

Mercedez-Benz lança nova linha de caminhões modelo 2012

Marca reestilizou linha clássica

A Mercedes-Benz abriu as portas de sua fábrica localizada em Campinas (SP) para apresentar aos jornalistas especializados do Brasil e Argentina a sua nova linha 2012 de veículos comerciais, realizando – assim – uma prévia do que levará à próxima edição da FENATRAN, que acontece em outubro em São Paulo (SP).

Em resumo, pode-se dizer que o consumidor que optar por algum produto do portfólio da marca alemã no ano que vem se deparará com modelos totalmente renovados, “atendendo a toda e qualquer necessidade dos clientes”, conforme salientou Jürgen Ziegler, presidente da MB no Brasil.

Juntos, Accelo, Axor, Actros, Atego e Sprinter reúnem modificações de design interno e externo, além da motorização adequada para atender às exigências da lei ambiental que entra em vigor em janeiro de 2012. Entretanto, o destaque das apresentações ficou por conta do modelo Atron, versão atualizada e sucessora da linha de caminhões tradicionais da marca de médios, semipesados e pesados.

Trata-se do único modelo “bicudo” ainda oferecido no mercado nacional. A atualização tornou-se uma surpresa na medida em que muitos achavam que este modelo sairia de linha. Destinado aos motoristas autônomos, a justificada dada pela fabricante para essa renovação foram os atributos e características únicas do Atron.

“O nosso ‘bicudo’ possui clientes especiais, que não abrem mão de um veículo robusto, com maior segurança, confiabilidade e valor de revenda. Com o Atron, aprimoramos e atualizamos a linha tradicional, especialmente os nossos campeões de venda, como o L 1620 6x2, que se torna agora o Atron 2324 6x2”, declarou Joachim Maier, vice-presidente de vendas da Mercedes-Benz do Brasil.

Sprinter também ganhou cara nova

De acordo com a montadora, estas novidades fecham um ciclo de investimentos em produção, pesquisa e capacitação de empregados iniciado há quatro anos. De acordo com Maier, mais de 650 profissionais entre engenheiros e técnicos estiveram à frente dos processos de renovação da linha de veículos comerciais da Mercedes-Benz.

Acompanhe nesta quarta-feira, 21, mais detalhes das novidades da Mercedes-Benz para o mercado brasileiro em matéria especial.

Fonte: Mercedez-Benz

Ministro dos Portos libera R$ 46 mi para obra


Após audiência com o ministro dos Portos, Leônidas Cristino, ontem, o governador Eduardo Campos anunciou a liberação de R$ 46 milhões do Governo Federal para os serviços de desassoreamento do canal de aproximação do Complexo Industrial Portuário de Suape, que possui seis quilômetros de comprimento, sendo a via de entrada do terminal marítimo. A visita de monitoramento do ministro contemplou os portos de Suape e do Recife e garantiu o investimento de R$ 605 milhões para ambos, advindos da União, para os próximos cinco anos.“Suape é extraordinário e será estratégico para a movimentação de cargas do Brasil”, disse Cristino, considerando também a necessidade de as indústrias acompanharem o processo de desenvolvimento do projeto.

“Nosso investimento é uma ajuda. A maior parte da verba nessas estruturas vem da iniciativa privada”, completou.A partir de 2012, qualquer investimento em portos será baseado na radiografia feita pelo Plano Nacional de Logística Portuária. “Até 2014, serão investidos R$ 5,3 bilhões, verba do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), principal fonte da Secretaria Especial dos Portos (SEP). Suape terá uma parcela considerável da quantia”, garantiu.A obra de dragagem está orçada em R$ 274 milhões, dos quais R$ 78 milhões são da União. Os serviços terão início em novembro e visam aumentar a profundidade do canal de 16 metros para 20 metros. A previsão de entrega é dezembro de 2012.

O presidente de Suape, Geraldo Júlio, citou que as próximas obras incluem “dois pontos de dragagem, acesso rodoferroviário e o terminal de granéis sólidos”.Na visita ao Porto do Recife, Leônidas Cristino lembrou do investimento de R$ 26,3 milhões para reforma do Terminal Marítimo de Passageiros (TMP) e para construção da Sala Pernambuco, com previsão de entrega para fevereiro de 2013. Deste valor, R$ 21,8 milhões são da SEP e o restante do Governo do Estado.De acordo com o presidente do Porto do Recife, Pedro Mendes, o crescimento exige a derrocagem do canal de acesso para retirada de uma pedra. “Esperamos aumentar o calado de nove para 13,5 metros”, disse. “Seriam necessários R$ 180 milhões para obras de recuperação e aprofundamento de todo o cais”, concluiu.


Fonte: Folha de Pernambuco/ANDRÉ CLEMENTE e MANUELA REIS

Carreta de grande porte trafega de Minas para o Rio pela BR-040


Uma carreta de grande porte, medindo 41m de comprimento e 8,5m de largura trafega na tarde desta terça-feira pela BR-040, no trecho mineiro da rodovia, seguindo em direção ao Rio de Janeiro.

O veículo transporta um equipamento para a indústria naval a passou há pouco pela praça de pedágio do km 816, em Simão Pereira.

A carreta fará paradas ao longo do trajeto para permitir o fluxo do tráfego. Equipes da Polícia Rodoviária Federal e da Concer acompanham o veículo.

Fonte: Assessoria de Comunicação da Concer

sábado, 17 de setembro de 2011

DHL Express lança sua maior campanha publicitária em todo o mundo

A nova campanha “Amarelo é a cor da Velocidade” é lançada em mais de 42 países.



A DHL Express, empresa do grupo Deutsche Post DHL, líder global em transporte e logística, anuncia o lançamento da sua mais nova e ambiciosa campanha mundial de publicidade: “Amarelo é a cor da Velocidade” - que demonstra a sua capacidade de atender às necessidades de logística e transporte expresso das indústrias globais. A campanha ‘Amarelo é a cor da Velocidade’, que abrange 42 países, destaca a expertise da DHL Express e o seu potencial e rede global para oferecer serviços completos e rápidos que alcançam todas as partes do mundo, sem limites, suportado por um programa de formação institucional significativo.


A DHL Express está expandindo as suas capacidades e potencialidades globais e melhorando os seus serviços e atendimento ao cliente por meio de um programa de investimentos significativos em infraestrutura, funcionários e comunicação de marca. Como parte dessas iniciativas, a DHL Express investe continuamente no programa Certified Internacional Specialist,(CIS) – Especialistas Internacionais Certificados - que apoia os 100.000 colaboradores da empresa em todo o mundo a tornarem-se especialistas na indústria de transporte expresso.

"Ao aprimorar e atualizar continuamente a nossa infraestrutura global, estamos garantindo que permaneceremos sendo Especialistas Internacionais na indústria de transporte e logística Expressa, ajudando nossos clientes a atingir ainda mais destinos ao redor do mundo, com os mais rápidos serviços e máxima confiabilidade, comprovado pelo pioneirismo da marca DHL Express no mercado”, diz Ken Allen, CEO da DHL Express Américas.

A campanha publicitária “Amarelo é a cor da Velocidade” poderá ser vista em diversas mídias nacionais, como as rádios CBN, Bandeirantes e Band News, com inserções nas programações de São Paulo e cidades do interior, portais como MSN, Globo e Abril além de diversas mídias Out of Home nos principais pontos da cidade de Guarulhos, e interior, nas cidades de Campinas, Jacareí e Ribeirão Preto. A campanha também estará presente em outros estados, como nas cidades de Belo Horizonte, Porto Alegre e Curitiba.

Globalmente, a campanha será veiculada em 42 países, em 25 línguas diferentes. Será exibida em mais de 280 estações de TV, 360 publicações impressas, com mais de 1.100 inserções, e em mais de 2,16 bilhões veiculações em mídias online que vão espalhar por todos os cantos do mundo o poder inigualável da velocidade do amarelo, a eficiência e credibilidade da marca DHL Express.

“‘Amarelo é a cor da Velocidade’ é mais do que uma campanha de marketing - é sobre compartilhar mais de 50 anos de experiência em transporte internacional. É demonstrar como nós estamos continuamente investindo em nossas estruturas, produtos e pessoas com um único objetivo - entregar excelentes serviços aos nossos clientes, que apoiamos o crescimento de seus negócios internacionais onde quer que eles estejam”, diz Joakim Thrane, CEO da DHL Express Brasil.

A campanha ainda carrega consigo a distinta canção “Ain´t no Mountain High Enough” como trilha sonora, que reforça o posicionamento da empresa como a operadora única de logística para o mundo.

O programa CIS – Especialistas Internacionais Certificados-O programa Certified Specialist Internacional (CIS) visa ampliar e aprimorar o conhecimento dos funcionários da DHL Express para que, ao tornarem-se Especialistas internacionais sobre o mercado de transporte expresso e as soluções e produtos disponíveis no portfólio da DHL Express, eles possam auxiliar ainda mais clientes em todo o mundo, ajudando-os a favorecer seus negócios internacionalmente.

Em outubro de deste ano, a DHL Express terá conquistado o marco de certificar globalmente todos os seus 100 mil colaboradores no programa.

"Nós entendemos que nossos funcionários são o que nos torna a empresa expressa número um no mundo e estamos comprometidos em investir neles para garantir que a DHL tenha uma vantagem competitiva para ter sucesso no mercado global.", diz Ken Allen, CEO da DHL Express para as Américas.

DHL – A Empresa de Logística para o Mundo- A DHL é líder no mercado global de logística e entrega expressa internacional, especializada em fornecer soluções inovadoras e personalizadas a seus clientes. A DHL oferece serviços e experiência em frete expresso, aéreo e marítimo, transporte terrestre, gerenciamento da cadeia de suprimentos, armazenagem e soluções de logística customizáveis aliados à cobertura mundial e profundo conhecimento dos mercados locais. A rede internacional da DHL conecta mais de 220 países e territórios no mundo todo. Mais de 275 mil funcionários se dedicam a prestar serviços com agilidade e confiança que superam as expectativas dos clientes. A DHL Brasil conta com a operação de três divisões: Express, Global Forwarding e Supply Chain. A DHL faz parte do Deutsche Post DHL, que gerou receita de cerca de 51 bilhões de euros em 2010. [www.dhl.com.br ].

Grupo Deutsche Post DHL- O Deutsche Post DHL é o grupo líder mundial em serviços de correio e logística. As marcas Deutsche Post e DHL representam um portfólio único em serviços de logística (DHL) e comunicação (Deutsche Post). O Grupo oferece a seus clientes produtos padronizados às suas necessidades, bem como soluções inovadoras e customizadas de marketing de relacionamento a cadeia de suprimentos industrial. Cerca de 470.000 colaboradores em mais de 220 países e territórios formam uma rede global com foco em serviços, qualidade e sustentabilidade. O Grupo está comprometido com a responsabilidade social, com programas nas áreas de proteção ao clima, gestão de desastres e educação. Em 2010, a receita do Deutsche Post DHL superou 51 bilhões de euros.

quinta-feira, 8 de setembro de 2011

Ferroanel finalmente sai da gaveta



Sob o risco de colapso no transporte de cargas pela maior região metropolitana do país, a presidente Dilma Rousseff e o governador Geraldo Alckmin começaram a destravar as negociações em torno do Ferroanel de São Paulo, tido como projeto estratégico do setor ferroviário.

As equipes de Dilma e de Alckmin chegaram a um difícil consenso e decidiram retomar a ideia original do Ferroanel: a construção de um trecho de 66 quilômetros entre Campo Limpo Paulista (por onde passam os trens vindos de Campinas) e Engenheiro Manoel Feio (a caminho do porto de Santos). Trata-se do chamado Tramo Norte. Diferentemente da versão anterior, no entanto, o novo projeto deverá seguir o traçado do Rodoanel Norte, a partir da estação Perus.

Ainda falta muito para o início das obras, mas o processo de licenciamento ambiental poderá tramitar junto com o do trecho norte do Rodoanel. Calcula-se que cerca de 80% do traçado do Ferroanel acompanhará o anel rodoviário, que tem uma previsão de 150 metros de faixa de domínio (área de reserva nas laterais que evitam sua ocupação desordenada). Para o licenciamento ambiental, estuda-se estender a faixa de domínio em mais 30 metros, dando espaço para a instalação dos trilhos. Sabe-se que haverá a necessidade de túneis e viadutos, já que as obras vão atravessar a Serra da Cantareira.

Com isso, o governo federal e o de São Paulo pretendem resolver a convivência cada vez mais tumultuada entre os trens de cargas e de passageiros. Hoje, as composições de cargas da MRS Logística - concessionária que atua na região - só podem atravessar a Grande São Paulo durante as janelas de ociosidade nas operações de passageiros da Companhia Paulista de Transportes Metropolitanos (CPTM).

A novidade não vem apenas do setor público. Pela primeira vez, a própria MRS admite financiar - ainda que parcialmente - a obra, orçada em mais de R$ 1 bilhão. Sem detalhar a equação financeira do projeto, o presidente da empresa, Eduardo Parente, diz que há disposição da MRS em liberar recursos para o Ferroanel e propõe, em troca, uma extensão do contrato de concessão, que expira em 2026.

De acordo com o executivo, a construção do anel ferroviário tornaria viável o maior uso dos trilhos para o transporte de produtos como soja e açúcar para Santos. "De 2,5 milhões de TEUs (contêineres equivalentes a 20 pés) que chegam ao porto, por ano, só 80 mil são transportados por ferrovias. Com o Ferroanel, esse volume pode aumentar facilmente para 1,5 milhão de TEUs. Dá para tirar, tranquilamente, 5 mil caminhões por dia de circulação da cidade de São Paulo", assegura Parente.

A volta ao projeto original aposenta a ideia de construir uma passagem subterrânea para cruzar o centro da capital. Essa solução, apelidada de "mergulhão" pelas autoridades que discutiam o assunto, incluía um túnel de dois a três quilômetros de extensão nas regiões da Luz e do Brás. Ela complementava o projeto de duplicação das vias, na região sul da Grande São Paulo, compartilhadas hoje por cargas e passageiros. Aproveitando a faixa de domínio desocupada da ferrovia já existente, segregava as duas redes e dava uma solução mais barata - estimava-se R$ 800 milhões - ao problema, mas mantinha outro: cargas pesadas continuariam passando por áreas densamente povoadas. Por isso, o prefeito Gilberto Kassab vetou a ideia com veemência, o que a jogou dentro da gaveta.

A segunda alternativa, agora descartada, previa a construção do Tramo Sul do Ferroanel, entre Evangelista de Souza e Rio Grande da Serra. Para a MRS, era uma obra de pouca eficiência logística. O governo federal também a via com desconfiança. Para o governo de São Paulo, no entanto, era uma obra que permitia escoar alguma carga vinda do interior paulista pelo porto de Santos, sem dar ao transportador a opção de seguir por trilhos rumo a Itaguaí (RJ), visto como concorrente do porto paulista.

Tantas idas e vindas atrasaram em mais de dez anos a execução do Ferroanel. Agora, diferentemente do que ocorreu no passado, todas as esferas de governo estão alinhadas. As divergências internas que havia no governo de José Serra (2007-2010) também foram superadas. "Há um clima de entendimento", afirma Bernardo Figueiredo, diretor-geral da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT).

Se já existe consenso em torno da escolha pelo Tramo Norte do Ferroanel, a equação financeira do projeto ainda não tem uma definição. Figueiredo vê com cautela a sugestão da MRS de desembolsar recursos próprios para a obra, em troca de prorrogação da concessão. "É uma possibilidade, mas não é a única, nem é a possibilidade que consideramos em primeiro lugar", diz.

A consultoria francesa Logit foi contratada para fazer um estudo sobre a demanda de cargas que podem passar pelo Ferroanel. Em 2007, um relatório do BNDES mantido sob reserva pelo governo considerou a obra "urgente" e classificou o compartilhamento da malha ferroviária na região metropolitana de São Paulo como "um dos maiores gargalos logísticos do país".

O secretário estadual de Transportes Metropolitanos, Jurandir Fernandes, adverte que a situação só vai piorar. "A partir de 2015, e portanto nos restam apenas quatro anos, teremos ainda mais dificuldades para arrumar janelas para a operação de cargas na Grande São Paulo", diz. Ele explica: todas as linhas da CPTM estarão operando com intervalo inferior a quatro minutos entre cada trem de passageiros. "Algumas ficarão, inclusive, abaixo de três minutos."

Hoje, a maioria das linhas tem entre cinco e seis minutos de intervalo entre as composições. Com isso, sobram 12 janelas de ociosidade para as operações de cargas da MRS, em duas faixas de horário: das 9h às 15h, e depois das 21h às 3h. É impossível ampliar essas faixas porque os trens de cargas são muito lentos e pesados, e a operação concomitante com as composições de passageiros fica inviável.

Há quatro anos, quando estudou o assunto, o BNDES estimou que a demanda de transporte de cargas ferroviárias no Ferroanel passaria de 52,8 milhões de toneladas para 99,4 milhões de toneladas em 2023. Há forte potencial para mercadorias como soja, açúcar, álcool, areia e fertilizantes. A MRS diz que a construção do Tramo Norte permitiria o uso de contêineres "double deck", que duplicam a capacidade de transporte sobre trilhos.

Fonte: Valor Econômico

China desafia normas do transporte marítimo de cargas



A disputa contratual entre a maior empresa de logística da China e proprietários de navios está chamando atenção para a tensão criada pelo crescimento do setor corporativo chinês, que nem sempre se guia pelas regras globais estabelecidas.

A decisão da China Cosco Holdings Ltd, o braço de capital aberto da estatal Grupo Chinês de Logística Oceânica, de suspender ou atrasar o pagamento de fretes de navios acertados no auge do mercado de transporte marítimo em 2008 reflete em parte a tensão cíclica da indústria de logística global.

Mas alguns analistas, advogados e executivos na China dizem que isso também reflete a tendência entre muitas empresas chinesas — várias, como a China Cosco, de propriedade do governo — de esnobar as normas globais de comércio.

Nos últimos anos, bancos estrangeiros e outros credores tem se deparado repetidamente com dificuldades para receber pagamentos de empresas chinesas relativos a bônus ou contratos de derivativos.

Em 2009 por exemplo, o governo da China encorajou companhias aéreas estatais e empresas de logística, incluindo a Cosco, a rejeitar os prejuízos com derivativos que tinham sido negociados com bancos estrangeiros como proteção para o caso de um aumento brusco no custo dos combustíveis.

Naquele mesmo ano, a Asia Aluminum Holdings Ltd. que tem sede na China, propôs recomprar as emissões de dívida por centavos por cada dólar, causando perdas a investidores internacionais.

Empresas estrangeiras que operam na China são rotineiramente avisadas que os contratos no país não são tão sagrados como nas economias desenvolvidas. Jingzhou Tao, um advogado da Dechert LLP trabalhando em Pequim, diz que suspender pagamentos é uma tática frequente usada na China para forçar a renegociação de preços. "Para empresas chinesas um contrato não é uma Bíblia imutável," disse Tao.

Os preços de frete de cargueiros que transportam commodities como carvão e minério de ferro despencaram desde 2008, quando a China Cosco assinou os contratos em questão.

Executivos do setor dizem que é comum que empresas de logística queiram renegociar contratos de longo prazo por causa de oscilações na economia. Mas dizem que não é comum empresas financeiramente saudáveis voltarem atrás unilateralmente num contrato, como a China Cosco fez em alguns casos.

Representantes do Grupo Cosco e da China Cosco não responderam a pedidos de comentários enviados na sexta-feira. Durante uma conferência por telefone uma semana atrás, após a empresa divulgar que teve prejuízo no primeiro semestre, o diretor executivo da China Cosco Zhang Lian classificou essas disputas de "normais" e colocou a culpa nos donos de cargueiros por "usar a mídia para tentar ter um grande impacto".

A empresa disse que renegociou acordos com 18 navios. Um executivo da China Cosco disse na quinta-feira que a empresa tem planos de reestruturar a divisão deficitária de transporte de cargas secas.

A China Cosco, que tem cerca de 200 navios fretados para cargas secas além de 234 cargueiros próprios, parece estar querendo corrigir a rota. Alguns donos de navios que haviam reclamado da falta de pagamento disseram que voltaram a receber recentemente.

Analistas e advogados dizem que as grandes estatais chinesas podem ser especialmente agressivas ao lidar com empresas estrangeiras por causa do respaldo oferecido pelo governo e do enorme poder dentro da própria China de indústrias que frequentemente são oligopólios.

Fonte: The Wall Street Journal

Porto do Rio Grande tem aumento de 9,10% na movimentação



 Porto do Rio Grande registrou um aumento de 9,10% em sua movimentação comparado a igual período de 2010. De janeiro a julho de 2011 foram movimentadas 18.332.884 toneladas, superando as 16.803.159 toneladas do ano passado.

Destaca-se que a movimentação alcançada nos primeiros meses deste ano, ultrapassa a movimentação total de 2005, quando foram movimentadas 18.019.264 toneladas.

O mês de julho de 2011 (2.839.057 toneladas) apresentou recuperação de 10,22% em relação ao mês anterior (2.575.868 toneladas). Na comparação com o mês de julho de 2010, houve um crescimento de 6,86% em toneladas movimentadas. A tonelagem média do período de janeiro a julho deste ano atingiu as 2.618.982 toneladas.

O número de embarcações que operaram no Porto do Rio Grande foi de 1.966, um crescimento de 4,8% em relação a 2010. De acordo com o Setor de Estatística da Superintendência do Porto do Rio Grande (Suprg), nestes sete meses, as operações de carga, descarga e transbordos com graneis sólidos representaram 65,74% do total movimentado, seguido dos segmentos carga geral (22,52%) e granel líquido (11,74%).

Na comparação com o mesmo período de 2010, o segmento granel sólido apresentou um crescimento de 18,82%, porém os segmentos carga geral e granel líquido acumularam queda de 7,71% e 1,56%, respectivamente.

Na movimentação de sólidos a granel, as operações (carga + descarga) com grãos agrícolas corresponderam, entre janeiro a julho de 2011, a 73,84% das operações; em 2010 esse percentual foi de 68,78%.

A mercadoria com maior volume movimentado (carga +descarga) é a soja em grão, porém o maior percentual de crescimento está vinculado ao arroz (arroz + quebrados de arroz) com 115,66%, seguido do trigo com 98,13%, farelo de soja com 17,88%.

Em relação à soja em grão, principal mercadoria em volume movimentado no porto do Rio Grande, ressalta-se que 91,4% foram enviados ao mercado externo, sendo a China o principal comprador, absorvendo assim 79,25% do volume exportado. No período de janeiro a julho de 2011, 79 navios carregaram soja em grão, no Porto do Rio Grande.

O maior volume embarcado está relacionado ao navio Yannis Gorgias - Atracação nº 3, operação realizada no Terminal Tergrasa, em janeiro de 2011, com 68.056 toneladas.Já entre os destinos das exportações de trigo no período de janeiro a julho de 2011 estão África do Sul, Argélia, Arábia Saudita, Bangladesh, Benin, Djibouti, Egito, Emirados Árabes, Etiópia, Indonésia, Israel, Líbia, Marrocos e Nigéria. As exportações de arroz (incluído quebrados de arroz) têm os países da África como os principais destinos.

A movimentação de containers registrada no período de janeiro a julho de 2011 foi de 366.923 TEU's. Além disso, conforme o Setor de Estatística da SUPRG, a movimentação de veículos da GM registrou um aumento de 15,51% em relação ao ano passado.


Fonte: Jornal do Comércio – RS

Implementos leves sustentam aquecimento do setor



O segmento de implementos leves (carrocerias sobre chassis), de menor rentabilidade, está sustentando o crescimento do volume de vendas do setor este ano. Segundo dados divulgados pela associação dos fabricantes, a Anfir, de janeiro a agosto as empresas produtoras de implementos rodoviários registraram crescimento de 19,26%, com 126.499 unidades entregues, contra 106.073 no mesmo período de 2010. No segmento pesado (reboques e semirreboques), no entanto, o porcentual de expansão é bem menor: 8,27%. Já as entregas de carrocerias avançaram 25,15% nos primeiros oito meses de 2011.

O comportamento do mercado, segundo explica a Anfir, reflete as antecipações de compras de cavalos mecânicos com motor Euro 3, motivadas pela entrada em vigor, a partir de janeiro de 2012, da norma de emissões Proconve P7, que obrigará todos os veículos diesel vendidos no País a usar motores Euro 5, aumentando os preços dos caminhões de 10% a 15%, conforme estimativas dos fabricantes. Com isso, os frotistas estão adquirindo mais caminhões e adiando a compra de reboques e semirreboques.

Por outro lado, as legislações municipais restritivas à circulação de caminhões nos centros urbanos favorecem a comercialização de implementos leves, com instalação carrocerias sobre chassis de veículos comerciais leves e pequenos caminhões.

"Os produtos de menor valor agregado são importantes porque dão o suporte necessário à movimentação da economia dentro dos centros urbanos, mas são os reboques e semirreboques que distribuem a carga em um país de dimensões continentais como o nosso", pondera Rafael Wolf Campos, presidente da Anfir. Como o Brasil não dispõe de outro vetor de distribuição de carga tão amplo como o transporte rodoviário, o dirigente alerta para um possível colapso do sistema. "A equação é simples: sem crescimento da frota de implementos e sem renovação dos equipamentos atualmente em uso aumenta o risco de interrupção do fluxo de distribuição de mercadorias", explica.

No segmento de reboques e semirreboques, as maiores altas das vendas em 2011 são de modelos carrega-tudo (46,52%), basculantes (39,42%) e porta-container (37,51%), e as maiores quedas são de tanque de alumínio (-78,57%), transporte de toras (-41,1%) e baús frigoríficos (-19,56%).

No segmento de chassi sobre carrocerias não foram registradas quedas em nenhum dos modelos, e as entregas que mais cresceram foram as de betoneiras (75,61%), baús lonados (32,52%) e basculantes (32,45%).

Mercado internacional
As vendas de implementos ao mercado externo seguem em ritmo estável. De janeiro a agosto foram exportadas 2.126 unidades, crescimento de 11,18% sobre o mesmo período de 2010. "O setor deve crescer aproximadamente 11% com relação ao resultado apurado no ano passado", prevê Mario Rinaldi, diretor executivo da Anfir. A taxa de câmbio não favorece a competitividade do setor no mercado externo.

Na outra via, a importação, a Anfir teme a concorrência predatória. "O setor não é contra a concorrência internacional, mas queremos que todos tenham as mesmas condições de disputar o mercado", diz o presidente da entidade, alertando para a montagem de implementos em regime de CKD, que para ele representa concorrência desleal. "O setor é formado por praticamente 100% de empresas nacionais, que recolhem impostos e geram empregos no Brasil. O competidor estrangeiro é bem-vindo desde que opere nas mesmas condições das demais indústrias do setor", afirma.

Fonte: Automotive Business

quarta-feira, 7 de setembro de 2011

Rumo investirá R$ 200 milhões no Porto de Santos

Objetivo da empresa é agilizar o processo de descarregamento, armazenagem e elevação de carga

A Rumo, empresa de logística do Grupo Cosan focada em movimentação de açúcar, anunciou neste mês investimentos de R$ 200 milhões em sua estrutura no Porto de Santos para agilizar o processo de descarregamento, armazenagem e elevação de carga. Uma das mudanças será a substituição do shiploader norte do Terminal Sul e a construção de novas linhas de expedição.

O investimento para essa medida será de R$ 35 milhões. Outra iniciativa em andamento é a reforma de um armazém localizado no Porto de Santos, que resultará em aumento da capacidade atual de armazenagem de açúcar - passando dos atuais 25 mil toneladas para 80 mil toneladas.

Para o armazém estão previstos R$ 40 milhões. Os projetos, que estão sob análise da Companhia Docas do Estado de São Paulo (CODESP) e da Agência Nacional dos Transportes Aquaviários (Antaq), integram o programa de investimento de R$ 1,3 bilhão da Rumo Logística até 2015 para o fortalecimento do modal ferroviário no transporte de açúcar proveniente da Região Centro-Sul paulista.

Deste montante, quase R$ 600 milhões serão aplicados em obras de duplicação, expansão e melhorias dos acessos ao Porto, especialmente no trecho que liga a cidade de Itirapina a Santos. Também é parte integrante do projeto de renovação do Porto de Santos a instalação de uma cobertura metálica que permitirá o embarque de açúcar mesmo em dias de chuva.

A cobertura cobrirá o berço de atracação do Terminal Sul e suportará inclinação de chuvas a 41º, além de ser revestida com uma membrana que captará águas de reuso. A cobertura foi desenhada para atender as maiores embarcações de carga existentes, como os navios Panamax e Cape Size, que transportam de 80 até 120 mil toneladas.

Fonte: IG Economia - Empresas

Alta demanda abre oportunidade para Campinas ter mais um condomínio logístico com selo Green Building



GR Campinas 2 já tem obras iniciadas com investimento de R$ 70 milhões e previsão de entrega para o segundo semestre de 2012; grande procura no GR Campinas motivou a GR Properties e a Qopp Incorporadora a repetirem parceria

A grande procura de inquilinos por galpões modulares durante as obras – ainda em andamento – do GR Campinas, primeiro condomínio de galpões industriais da região com certificação Green Building, levou a Qopp Incorporadora e a GR Properties a lançar um novo empreendimento com porte semelhante. O GR Campinas 2, como será chamado, terá investimento de cerca de R$ 70 milhões. A entrega está prevista para o segundo semestre de 2012. “Tivemos diversas consultas sérias e chegamos ao ponto de ter fila de espera por módulos no GR Campinas. Por isso, decidimos construir um novo condomínio na mesma região”, explica Guilherme Rossi, diretor-geral da GR Properties.

O GR Campinas 2 ficará na Avenida Comendador Aladino Selmi, conhecida como Estrada dos Amarais, a cerca de um quilômetro de distância do primeiro empreendimento, que será entregue em novembro deste ano. O terreno, próximo à malha ferroviária e ao aeroporto Campo dos Amarais, é ideal para empresas de logística, distribuidoras, transportadoras e para a indústria leve, explica Carlos Corsini, sócio-diretor da Qopp. “É um endereço privilegiado em um das regiões do País que mais cresce e que conta com um parque tecnológico em grande desenvolvimento.”

Da construção à manutenção, o GR Campinas 2 seguirá normas internacionais exigidas pelo USGBC (United States Green Building Council) para obtenção do selo LEED (Leadership in Energy and Environmental Design). A certificação é dada apenas a construções que provocam menor impacto ambiental. “Estamos em fase de certificação no primeiro GR Campinas, e esse é um dos motivos para a resposta positiva que tivemos do mercado. Hoje, as empresas já incluíram a responsabilidade ambiental em suas agendas e, por isso, procuram se instalar em locais que permitam que esse pensamento seja posto em prática”, explica Guilherme Rossi. Entre os requisitos para obtenção do selo verde estão a gestão de resíduos da obra, redução no consumo de água, eficiência energética, depósito de recicláveis, controle de fumaça, utilização de madeira certificada FSC (Forest Stewardship Council), iluminação natural e possibilidade de acesso através de transporte público.

Além da certificação Green Building, outro destaque do empreendimento é a infraestrutura. O GR Campinas 2 será composto por 21 módulos. A estrutura permite a ocupação flexível de áreas entre 1.740 a 36.540 m², com possibilidade de utilização de área técnica externa. Os módulos terão piso de alta resistência nivelado a laser e cada um será ligado diretamente a quatro docas elevadas. Além disso, as unidades contarão com mezanino para escritórios, copa, caixa d’água individual, isolamento termoacústico, iluminação zenital e renovadores de ar. “Será um empreendimento acima da média nacional, preparado para atrair clientes e investidores que queiram atuar em Campinas”, afirma Corsini.

Sobre a GR Properties

A GR Properties foi criada no final de 2007 pelo administrador de empresas Guilherme Rossi com o objetivo de desenvolver empreendimentos imobiliários de qualidade, gerando renda para investidores qualificados e para seu próprio portfólio. Em cada empreendimento elaborado, a GR Properties é responsável por prospecção de negócios e compra do terreno; desenvolvimento do produto e aprovações; contratação e acompanhamento da construção, e locação do empreendimento.
Sobre a Qopp Incorporadora

A Qopp Incorporadora surgiu da união entre a INI2 e a Versa Empreendimentos, duas tradicionais empresas do setor imobiliário em Campinas, interior de São Paulo. A empresa atua na incorporação de empreendimentos residenciais e corporativos, com destaque para os projetos de edifícios empresariais e condomínios logísticos. A solidez dos empreendimentos da Qopp é garantida pelo amplo conhecimento de mercado e pelo eficaz gerenciamento técnico de projetos e obras, garantindo precisão nos custos, prazos de execução e resultados.

Internacional: Sunoco vai abandonar refino em favor de logística e varejo



A Sunoco Inc. pretende vender sua divisão de refinaria de petróleo, e iniciou um estudo abrangente para definir como maximizar o potencial dos seus setores de logística e varejo.

A empresa iniciou o processo de venda de suas refinarias na Filadélfia e na cidade de Marcus Hook, Pensilvânia, mas deixará ociosas suas principais instalações de processamento em julho de 2012 se até lá não conseguir implementar um negócio viável.

"Progredimos no aumento da eficiência das nossas refinarias nós últimos anos, mas dado o desempenho financeiro inaceitável desses ativos, é bem claro que para o melhor interesse dos acionistas é melhor sair dessa área e nos concentrarmos nas nossas lucrativas divisões de varejo e logística", disse a presidente Lynn L. Elsenhans.

No terceiro trimestre a Sunoco vai contabilizar uma despesa antes de impostos de US $ 1,9 bilhões a US$ 2,2 bilhões com problemas técnicos nas instalações e no equipamento das refinarias. Se as unidades de processamento ficarem ociosas, pode haver outros prejuízos de até US$ 500 milhões antes dos impostos. Uma vez que as refinarias sejam vendidas ou fiquem ociosas, a empresa espera liquidar seus estoques de petróleo bruto e produtos refinados, obtendo um lucro estimado de USS $ 2 bilhões antes dos impostos, a preços atuais de mercado.


A empresa contratou a Credit Suisse Securities (EUA) LLC para assessorá-la nas análises.

Em agosto a Sunoco divulgou prejuízo no segundo trimestre, devido às fracas receitas de refino e uma grande baixa contábil causada pela venda da sua fábrica de produtos químicos em Filadélfia. É o segundo trimestre consecutivo em que a Sunoco se torna a única refinaria dos Estados Unidos a divulgar prejuízos líquidos.

A maioria das refinarias americanas teve lucros maiores este ano, pois a diferença crescente de preços entre dois tipos de óleo cru ajuda a aumentar as margens da indústria petrolífera. Mas a Sunoco perdeu a chance de aproveitar esse benefício inesperado no primeiro trimestre, devido a paralisações generalizadas em suas refinarias.

Os lucros nos negócios de varejo da Sunoco caíram 5,5% em relação ao mesmo período do ano passado sem contar um litígio favorável de 2010, prejudicados por um aumento das tarifas de cartões de crédito. Mas os lucros saltaram 80% na divisão de logística, devido ao maior volume de petróleo bruto e as receitas de aquisições recentes.

As agências de classificação de crédito Standard & Poor's, Fitch Ratings e Moody's Investors Service rebaixaram recentemente a Sunoco, colocando a empresa no primeiro degrau de alto risco. A justificativa das agências é que o desmembramento da divisão de coque siderúrgico SunCoke Energy Inc. prejudicou a diversificação dos negócios da Sunoco.

Fonte: Wall Street Journal

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