sábado, 29 de setembro de 2012

Veja porque as estradas alemãs são tão limpas‏



As estradas e placas de sinalização na Alemanha!!
Se você vem passear pela Alemanha e pretende alugar um carro, é bom você saber um pouquinho sobre as estradas e placas de sinalização daqui.

A maioria das placas de sinalização alemãs, são bem diferentes das do Brasil, além das leis de trânsito aqui, serem muito rígidas.

Então, para não pagar nenhum "mico" nas suas férias, leias estas dicas de ouro e dirija tranquilo por toda Alemanha.

1- As rodovias alemãs:

A Alemanha possui uma excelente rede de rodovias, as Autobahn, muito bem conservadas, com vários postos de gasolina, com estacionamentos, banheiros limpos (0,70 €), restaurantes e hotéis confortáveis, e o mais importante? As Autobahn estão livres de pedágios.
Ao longo de todo acostamento, há telefones para qualquer emergência e paradas oficiais para você descansar, inclusive, algumas com banheiros.
As Autobahn proporcionam rapidez nos longos percursos, mas preste atenção: normalmente não há limite de velocidade, mas há exceções, quando a estrada está em obras, ou perto de cidades ou trevos.
Importante: você mesmo abastece seu carro nos postos de gasolina, não há frentistas! Anote o número da bomba e pague na loja do posto. É simples!!
Nas estradinhas secudárias é mais raro postos de gasolina, então previna-se.

2- Regras de trânsito:

Na Alemanha há muitas regras de trânsito, e o controle é rígido.
Sempre respeite as placas e os limites de velocidade, e tenha sempre a mão os documentos do carro, a carteira de motorista internacional e a carteira de motorista original, geralmente não pedem a internacional, mas nunca se sabe.
O uso do cinto de segurança é super obrigatório, não só nas estradas como dentro das cidades.
Se você tem crianças de até 30 kg, precisam sentar em cadeirinhas especiais, no banco traseiro.

Algumas locadoras de carro alugam cadeirinhas também.
Os sinais de trânsito, na Autobahn, são muitos. A maioria estão nos acostamentos, outros luminosos, no meio da estrada que avisam se tem congestionamento ou algum acidente, ou mesmo quando está nevando muito.
Se você vier no inverno, certifique-se na locadora se os pneus do carro são especiais para a neve!
Os alemães respeitam muito as leis de trânsito e costumam ser educados.
Se você está dirigindo pela primeira vez em uma Autobahn, fique na direita, pois sempre tem um apressadinho que dirige em alta velocidade e fica nervosinho se tem que brecar o carro por causa de outros motoristas mais lentos na esquerda.
Não dirija depois de beber, as multas são salgadas!!!
A velocidade máxima nas cidades é de 50km/h. Nas estradas menores é 70, ou até 100km/h.
Uma multa por excesso de velocidade, ou estacionar em áreas proibidas, varia de € 15,- a € 300,-, para estrangeiros, o pagamento tem que ser feito na hora!!!
Para alugar um carro na Alemanha, tem que ser maior de 21 anos!
Veja algumas placas importantes e decore!!!!




Faixa de pedestres (é obrigatório dar a vez aos pedestres,
e eles normalmente nem olham se um carro está chegando)






Rua sem saída







Limites de velocidade: 50 nas cidades, 100 nas estradas, e recomendação de 130 na Autobahn



A rua onde você está é preferencial, até a placa abaixo


Fim da rua preferencial




Passagem para um carro, preferência para você (flecha branca).
Se a flecha da direita for vermelha, a preferência é de quem vem em sentido contrário.



Fim de área urbana



Estacionamento




Estacionamento em calçada



"Park and Ride": estacionamento anexo a uma estação de trem/metrô



Início de rua com crianças brincando



Fim de rua com crianças brincando




Rua principal segue à esquerda. Quem vem em sentido contrário deve parar.





Autobahn



Permitido somente veículos



Saída da Autobahn




Sair da Autobahn



Fim da Autobahn






Entrada de túnel




Estacionamento de emergência, pode parar somente um carro



Somente para o próximo cruzamento, você está na preferencial




Rua de mão única





Uma saída da Autobahn




Um cruzamento ou um trevo




Perigo de congelamento na estrada

sexta-feira, 21 de setembro de 2012

Bndes prevê investimentos de R$ 116 bi em logística até 2015




O Banco Nacional de Desenvolvimento Social (BNDES) prevê investimentos de R$ 116 bilhões em logística de 2012 a 2015, dos quais um terço será financiado pelo banco. Roberto Zurli, diretor da área de infraestrutura, insumos básicos e estruturação de projetos do BNDES, disse que o valor será puxado pelos pacotes de concessões do governo.
 
Segundo Bernardo Figueiredo, presidente da Empresa de Planejamento e Logística (EPL), a expectativa é de que os pacotes de concessões de portos e aeroportos sejam anunciados pelo governo juntos, no início de outubro. Figueiredo confirmou que o modelo aplicado nos aeroportos de Guarulhos, Viracopos e Brasília não vai se repetir. A nova modelagem não está definida.
 
Figueiredo rebateu as críticas de que as primeiras concessões de aeroportos tenham sido elaboradas de forma equivocada e disse que o processo foi muito disputado e entraram empresas que se qualificaram, dentro do que foi exigido. No entanto, ele afirmou que os agentes envolvidos, agora, concordam que o processo precisa ser mais exigente.
 
Para os próximos leilões, estamos avaliando fazer uma qualificação mais exigente, de forma que a gente traga realmente quem tem a melhor tecnologia para operação de aeroporto, disse Figueiredo ontem, após apresentar palestra no Fórum Nacional, organizado pelo Instituto Nacional de Altos Estudos (Inae), no BNDES. Apesar disso, Figueiredo frisou que a EPL é contra um eventual processo de pré-qualificação para a participação de empresas nos leilões. Quando faz a pré-qualificação antes, todo mundo sabe quem vai entrar. Então você corre o risco de haver um conluio entre os participantes para formar um preço artificial, afirmou.
 
O pacote de concessões vai ser amplo. O programa que será anunciado é um programa que abrange todo o sistema aeroportuário nacional, disse Figueiredo. O modelo de concessões será mais dirigido aos grandes aeroportos. Temos dúvidas sobre se os pequenos são viáveis ou não.
 
O diretor do BNDES Roberto Zurli destacou que os pacotes de logística já estão gerando forte interesse da iniciativa privada. Temos observado um crescimento bastante significativo de financiamentos para a infraestrutura, disse. Segundo Zurli, os desembolsos do banco para infraestrutura, devem crescer quase 25% este ano, para R$ 23,4 bilhões. Em 2011, o banco desembolsou R$ 19 bilhões para a área.
 
Zurli destacou que os desembolsos do BNDES, apenas em transportes, devem crescer 40% no período, passando de 4,7 bilhões, em 2011, para 23,4 bilhões, em 2012. Já o segmento de ferrovias deve ter alta de 60% dos desembolsos, no mesmo período, atingindo um total de R$ 2,2 bilhões neste ano.
 
O secretário do Tesouro Nacional, Arno Augustin, afirmou que os investimentos em concessões na área de logística não têm praticamente risco. Segundo ele, a expectativa do governo é que esses investimentos sejam vistos como uma alternativa para os aportes em títulos do tesouro, que estão menos atrativos agora, com a redução da taxa básica de juros (Selic).



Fonte: Investe SP

Custo e barreiras prejudicam exportações de congelados



A região Sul embarca 88% das exportações de carnes congeladas do Brasil, líder mundial na produção de aves, mas barreiras comerciais e o custo logístico estão prejudicando as exportações na região. Consultor da Ship Consult, Robert Grantham, destaca que o Brasil não cresce com a competitividade que a indústria precisa e por isso está perdendo competitividade no mercado. O assunto foi tratado nesta quinta-feira (20), durante um dos painéis do Sul Trade Summit, que ocorre até esta sexta em Itajaí.

O diretor do núcleo financeiro da União Brasileira de Avicultura (Ubabef),José Perboyre, explica que está previsto um aumento de 46% das exportações de carnes congeladas nos próximos 10 anos, por isso é preciso se investir no setor em contêineres refrigerados, os reefers. Outros investimentos também são importantes para a manter o Estado na briga entre os armazéns, segundo o diretor de logística da BRF, José Perottoni.

- Operar em Santa Catarina é viável, mas precisa lutar por calados maiores e melhor bacia de evolução para manter-se atuante - diz.

Barreiras comerciais. Mesmo com previsão de crescimento, o diretor da Marfrig, Clever Pirola Ávila, garante que o Brasil enfrenta muitas barreiras comerciais com África do Sul, Rússia e Argentina, por exemplo, e possui um modelo logístico extremamente caro e antiquado. Para ele, o país está perdendo a oportunidade de se consolidar como grande potência por causa do alto custo e baixa qualidade dos modais.

- Nossa exportação não suporta os altos custos de logística que temos.

Fonte: A Notícia/SC

Guerra dos portos pode se estender



A entrada em vigor da alíquota unificada de 4% para o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) nas vendas interestaduais de produtos importados pode ser adiada.

Cláudio Trinchão, coordenador dos Estados no Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz), disse que vai apresentar proposta nesse sentido no dia 27, no pré-Confaz, encontro que reúne os secretários de Fazenda um dia antes da reunião ordinária. A unificação da alíquota em 4% deveria entrar em vigor a partir de 1º de janeiro de 2013, de acordo com a Resolução do Senado nº13, cujo objetivo é acabar com a guerra fiscal nos portos.

O pedido, diz Trinchão, baseia-se em relatório que recebeu quarta-feira do grupo técnico do Confaz organizado para estudar a regulamentação do assunto. De acordo com ele, o relatório mostra que não há consenso entre os técnicos dos Estados. "A bola veio muito quadrada", diz. Ele acredita que não haverá tempo para resolver o problema até janeiro. "Sou favorável ao adiamento", afirma o coordenador, acrescentando que o Maranhão, Estado do qual é secretário de Fazenda, não terá perdas com a mudança.

Segundo Trinchão, a ideia é colocar o tema em votação na reunião do pré-Confaz. Ele também vai propor a votação de encaminhamento de documento ao Senado pedindo mudanças no texto da Resolução. Para ele, como não se trata de votação de acordo ou protocolo, não é necessária unanimidade. O relatório da votação deve ser entregue depois ao governo federal.

Trinchão entende que a resolução deu ao Confaz atribuição de regulamentar o assunto. O texto da Resolução dá ao Conselho a possibilidade de baixar normas e definir critérios para estabelecer o conteúdo de importação. Pela resolução, a alíquota única de 4% deve ser aplicada nas vendas interestaduais de produtos com conteúdo de importação superior a 40%.

Para tributaristas, o pedido de adiamento reflete mais uma falta de consenso político do que técnico. Douglas Rogério Campanini, da consultoria Athros ASPR, diz que o texto da resolução deixa margem a dúvidas e demanda regulamentação. O advogado Júlio de Oliveira acredita que a regulamentação não precisa, necessariamente, do Confaz. "Isso pode ser feito por uma nota técnica do governo federal". Porém, para o tributarista o órgão mais adequado para resolver o assunto é o Confaz. "A questão é política. O Confaz já resolveu aspectos técnicos muito mais complexos que o da nova resolução".

Fonte: Valor Econômico S.A.

segunda-feira, 17 de setembro de 2012

O papel da logística no canal de distribuição



Um dos pesadelos de uma empresa é saber que o produto que ela fabrica não foi adquirido por falta de disponibilidade no varejo. Com a mudança dos hábitos de compra do consumidor nos últimos anos, que, após a estabilidade econômica, começou a utilizar mais os pequenos e médios varejos para compras pontuais, cresceu também a preocupação das indústrias em chegar aos mais variados pontos de vendas. Lembrando que o pequeno varejo cresceu em média 5% no último ano contra 2% das grandes redes.
 
Hoje, para atender a este novo consumidor, o pequeno e médio varejista que, antes realizava, por exemplo, um pedido semanal da ordem de R$ 500,00, agora, semanalmente, elevou o valor para R$ 700,00, porém com dois pedidos de R$ 350,00. Esta pequena mudança representa uma enorme adaptação para o setor de distribuição.
 
Agora, ao invés de uma única visita semanal, o vendedor precisa realizar duas visitas e duas entregas na mesma semana. Com estoques menores dentro do varejista, o prazo de entrega passou a ser fundamental para que não houvesse ruptura nas prateleiras.
 
Consequentemente, as indústrias passaram a investir, pesadamente, para terem os produtos expostos no maior número possível de gôndolas. E o distribuidor ganhou maior importância e apoio da indústria na mesma medida em que passou a ser mais exigido por uma melhor prestação de serviços na defesa das marcas.
 
Cabe ao distribuidor apoiar à indústria no ponto de venda, oferecendo um mix de produto mais apropriado para cada varejista, com preços competitivos, e garantindo a entrega desses produtos em todo o País, seja em grandes centros urbanos ou em municípios cujo acesso só pode ser feito de barco. A ativação de material promocional e parcerias em ações comerciais também passaram a ser uma expectativa do varejo em relação aos seus distribuidores.
 
Com o aumento da exigência, os distribuidores precisaram desenvolver uma logística impecável, desde a captação, análise comercial e financeira dos pedidos, até a complexa operação para fazer os produtos chegarem ao ponto de venda.
 
O desafio de fazer a entrega com o menor percurso, no menor prazo, sem erros ou inversão de produtos, sem avarias e com o menor custo possível, passou a exigir níveis de eficiência cada vez mais elevados. Dessa forma, nasceram as ferramentas de softwares especializadas, neste segmento, acompanhadas de processos maduros e mais adequados a cada estrutura física e perfil de produtos.
 
O custo da logística, desde o recebimento do produto da indústria, representa mais de 70% do custo total da distribuidora. Nesta parcela, estão contemplados os investimentos com pessoas, equipamentos, tecnologia, estrutura física, veículos, combustível, avarias, roubo etc.
 
Todo investimento que traga melhorias a este processo se paga muito rapidamente. Por isso, o grande crescimento na utilização de WMS (Warehouse Management System), coletores de dados, roteirizadores, rastreadores e todo tipo de metodologia que, aliada a estas ferramentas, aumente a agilidade e segurança do processo.
 
Essas e outras evoluções, cobradas por todos demais elos da cadeia, fazem com que a logística seja cada vez mais o braço direito do distribuidor e que este se fortaleça ainda mais como agente indispensável para fazer funcionar toda a nova e eficaz máquina de produção, abastecimento e consumo.
 
Fonte: Rafael Rojas Filho é diretor da Target Solução em Distribuição

sábado, 15 de setembro de 2012

Iveco expande sua atuação no transporte de passageiros com Daily Minibus

Com a nova geração Ecoline, a Iveco Brasil está realizando a renovação de seus produtos. Em abril, você acompanhou o lançamento da nova linha Daily, agora, a Iveco lança mais um produto da gama: o Iveco Daily Minibus.




O novo modelo marca o início da expansão da empresa no negócio de transporte comercial de passageiros. Disponíveis em cinco versões implementadas de fábrica para turismo e fretamento, os veículos chegam ao mercado nas configurações com entre-eixos de 3.300 milímetros e entre-eixos de 3.950 milímetros, este último com o maior espaço interno do segmento. A versão mais básica, indicada para fretamento e curtas distâncias, tem capacidade para 15 +1 ou a exclusiva versão de 18+1 passageiros, que assegura assim um custo mais competitivo por passageiro transportado. Essa versão traz diversos itens de série como ar condicionado duplo para motorista e passageiros com duto central, ar quente, piscas nos espelhos, computador de bordo, imobilizador, piloto automático e auto falantes no espaço de passageiros.

Todos os modelos da linha Daily Minibus são equipados com o consagrado motor Iveco FPT F1C Dual Stage, com tecnologia EGR e potência de 170 cv, a maior entre seus concorrentes diretos. Além disso, por serem os primeiros produtos do mercado totalmente implementados de fábrica, asseguram maior confiabilidade e garantia total da marca. Por ser um veículo desenvolvido e produzido no Brasil, em sua unidade industrial de Sete Lagoas, Minas Gerais, os Daily Minibus 55C17 são 100% financiados via Finame.


Fonte: BlogIveco

Brasil deve importar mão de obra para infraestrutura



O presidente da EPL (Empresa de Planejamento e Logística), Bernardo Figueiredo, disse nesta quinta-feira (13) que a falta de profissionais qualificados para colocar em prática o pacote de infraestrutura pode ser resolvida com a ajuda de importação de mão de obra.

"Não podemos desperdiçar a oportunidade de ter técnicos bem formados na Europa que hoje estão subutilizados em função da crise que eles estão passando", disse Bernardo após participar de encontro com empresários na Fiesp (Federação das Indústrias do Estado de São Paulo).

Figueiredo, que esteve na Europa no final de agosto para conhecer modelos de portos e de ferrovias, disse que a empresa do governo francês com o mesmo papel da EPL tem hoje 3.000 engenheiros à disposição. "Ter uma colaboração desses engenheiros para alavancar o nosso processo pode ser importante", afirmou.

O presidente da EPL destacou que também é importante intensificar a formação de mão de obra no Brasil. "E trazer profissionais do exterior também pode ajudar a habilitar técnicos no país", disse.

Figueiredo recebeu sugestões para a área de infraestrutura dos empresários, que se queixaram principalmente de questões operacionais, como entraves burocráticos e dificuldade de interface entre os modais.

Ele reafirmou que as concessões de ferrovias e rodovias anunciadas no pacote de infraestrutura serão todas licitadas em 2013, e que o programa para portos e aeroportos será divulgado até o final deste mês.

Fonte: Folha / Tatiana Freitas

Setor logístico tem oportunidades de crescimento profissional

Pacote de incentivo do governo aos projetos de infraestrutura deve elevar a procura e os salários de especialistas

O engenheiro civil Felippe Basílio Ferreira, 40 anos, recebeu uma proposta de emprego da Brasil Terminal Portuário (BTP) há cinco meses para atuar como gerente sênior de projetos. O salário era 15% maior e ele, claro, aceitou. Assim como Ferreira, outros engenheiros e até mesmo economistas começam a sentir o aumento da demanda pro seus serviços depois do pacote governamental de incentivo a projetos de infraestrutura principalmente os ligados a rodovias, ferrovias, portos e aeroportos anunciado recentemente.
 
Acredito que minha movimentação já seja fruto da maior demanda por profissionais de logística. Projetos ligados ao Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) e pré-sal evidenciaram isso. E a demanda deve acelerar com o novo pacote do governo recém-anunciado, diz Ferreira, referindo-se ao Programa de Investimentos em Logística, que prevê, em sua primeira etapa, investimentos da ordem de RS$ 133 bilhões na reforma e construção de rodovias federais e ferrovias nos próximos 25 anos.
 
Ainda assim, Rodrigo Forte, sócio da consultoria em recursos humanos Exec acredita que, atualmente, o recrutamento de profissionais para atuar em logística está mais pautado em substituições do que em novas contratações. Foi o que aconteceu com Ferreira, que trabalhava em uma companhia norueguesa de terminais de armazenagem de produtos líquidos (químicos e derivados) e passou a atuar em uma empresa de construção e operação de terminal multiuso para a movimentação de contêineres e granéis líquidos.
 
Mas ainda faltam profissionais. Devido ao fato de o setor ter sido abandonado pelo governo federal nos últimos anos, grande parte dos que poderiam atuar em empresas do segmento foi em busca de outras oportunidades, principalmente no mercado financeiro, completa o sócio da Exec. O aumento da procura deve gerar um incremento de salário entre 20% e 30% para esses profissionais, acredita Juliano Ballarotti, gerente das áreas de engenharia e logística da Hays.
 
Para ele, a relação entre oferta e demanda por profissionais levará um tempo até atingir o equilíbrio. O Brasil precisa de mais engenheiros do que consegue formar. Podemos ver isso hoje. Por isso, a retenção de talentos e a formação de novos profissionais serão cada vez mais importantes, pondera. O aumento de salário do gerente sênior de projetos da Brasil Terminal Portuário não chegou a esse percentual, mas outros fatores pesaram na decisão de Ferreira.
Há sete anos me dividia entre São Paulo e Santos,algo bastante desgastante.Trabalhando para a BTP poderia morar em Santos, cidade que eu adoro, afirma. Deixar a empresa norueguesa, portanto, significaria melhor qualidade de vida. Sem falar no potencial de crescimento da baixada santista com projeto de infraestrutura e pré-sal; e nos desafios a serem transpostos no novo emprego. O empreendimento é de quase US$ 1 bilhão, bastante desafiador porque envolve vários segmentos e áreas, completa o executivo.
 
Por serem planos de longa duração, há dois tipos de profissionais que podem atuar em logística: os de projeto e os de operação. Os profissionais de projeto serão responsáveis pela concepção e andamento da obra. Majoritariamente engenheiros civis, esses profissionais precisam ter senso de urgência e flexibilidade, uma vez o andamento do projeto nem sempre depende apenas da construtora, mas também do governo, empresas terceirizadas, entre outros, lembra Ballarotti, da Hays. Esse profissional também tem que estar disponível para viajar, seja para outros estados brasileiros ou para o exterior, completa.
 
Já o profissional de operação será demandando pelas companhias à medida que esses projetos forem concluídos. Ele será o responsável por avaliar o melhor meio de transporte (modal) para a entrega da mercadoria. Hoje as empresas não têm muita opção. Ou são rodovias, ou ferrovias, ou portos.
 
Quando essesmeios se integrarem de formaampla, o profissional de operação terá que avaliar qual a melhor opção entre as disponíveis, pondera Ballarotti.
 
Esse profissional tem que ter senso de adaptação e reorganização, uma vez que à medida que projetos forem concluídos, será necessário pensar em novas soluções, diz.



Fonte: Investe SP

domingo, 9 de setembro de 2012

Os países nota dez (e nota zero) em logística

Cingapura é o mais eficiente, segundo ranking do Banco Mundial; Brasil ocupa 45º lugar


Porto de Hamburgo
Porto de Hamburgo

Cingapura é exemplar quando o assunto é logística. Essa é uma das conclusões possíveis com o índice do Banco Mundial que mede quão “amigável” é a logística dos países. Na ponta contrária, com as piores condições, fica o Burundi, país da África.

O ranking leva em consideração as condições de todo sistema logístico, que pode incluir portos e meios de transporte terrestre e aéreo. As 155 regiões e países estudados para a lista recebem uma nota e o primeiro colocado fez 4,13 pontos.

Cingapura
Os melhores
1º) Cingapura – 4,13 pontos


                                         2º) Hong Kong – 4,12 pontos



Turku, na Finlândia
3º) Finlândia – 4,05 pontos


7ª Frankfurt (Alemanha)
4º) Alemanha – 4,03 pontos
 
 
 
2. Holanda
5º) Países Baixos – 4,02 pontos
 
 
 
Delegação de Burundi nas Olimpíadas de 2012
Os piores
155º) Burundi – 1,61 pontos
 
 
 
Cidade de Djibouti
154º) Djibouti - 1,80 pontos
 
 
 
Haiti
153º) Haiti – 2,03 pontos
 
 
 
 
 
8º: N’Djamena, Chade
152º) Chade – 2,03 pontos
 
 
 
 
Estradas do Nepal
151º) Nepal – 2,04 pontos
 

 
 
 
Portos de Navegantes, em Santa Catarina
O Brasil ficou em 45º lugar no ranking global, com 3,13 pontos. A foto mostra o Porto de Navegantes, em Santa Catarina
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 

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