quarta-feira, 15 de agosto de 2012

Com plano de investir R$ 1 bilhão, B2W espera voltar a crescer



A B2W está confiante de que o plano de investimentos nos próximos três anos marcará o início de uma nova fase para a companhia, apoiada em crescimento de vendas, começando a deixar para trás os entraves que vêm prejudicando os resultados trimestre a trimestre.

A dona dos sites Americanas.com, Submarino e Shoptime anunciou nesta quarta-feira plano de investimentos de mais de R$ 1 bilhão de reais para o período de 2013 a 2015 em tecnologia, inovação e logística. Nesse período, estão previstos dez novos centros de distribuição no país.

Nos últimos dois anos, a empresa investiu para integrar as três plataformas de negócios da empresa, processo que resultou em uma série de problemas operacionais que se refletiram principalmente em atrasos na entrega de produtos.

"Após conclusão de uma importante fase de investimentos, estamos prontos para crescer e estar mais próximos dos clientes", afirmou nesta quarta-feira o diretor de Relações com Investidores da B2W, Fabio Abrate, em teleconferência, a primeira desde que assumiu o cargo, no início mês. "O plano anunciado visa o crescimento de vendas".

Abrate assinalou que, no primeiro semestre, a companhia viu os índices de reclamações de clientes diminuírem conforme as medições realizadas por diferentes órgãos. No caso do Procon-SP, as reclamações caíram 64% ante igual período em 2011.

"Os serviços de entrega melhoraram, mas estamos longe do patamar que desejamos alcançar", disse ele. "Nos próximos três anos, queremos avançar mais na questão de descentralização das mercadorias".

Antes de iniciar os desembolsos para o próximo triênio, a B2W espera investir 90 milhões de reais até o final deste ano, após ter realizado aporte de 180 milhões na primeira metade de 2012. Nos próximos dois meses, serão inaugurados quatro centros de distribuição que, segundo Abrate, "estão na conta" deste ano.

PREJUÍZO MAIOR

A B2W divulgou na madrugada desta quarta-feira prejuízo líquido maior que o esperado no segundo trimestre, de R$ 38,9 milhões, elevando as perdas em 86,1% na comparação com o mesmo período um ano antes.

A expectativa média de seis analistas era de prejuízo de R$ 29,7 milhões no período, segundo pesquisa da Reuters.

A receita líquida cresceu 1,5% ano a ano, para R$ 996,9 milhões.

As ações da empresa de comércio eletrônico registravam forte queda nesta quarta-feira e, às 13h40, despencavam 6,7%, enquanto o Ibovespa caía 0,41%.

Queda no custo de logística chega a 70% no Mato Grosso



O modal, que facilitaria o escoamento da produção agropecuária para os portos do Norte do país, garante uma redução de até 74% nos gastos com fretes. A hidrovia nos rios Teles Pires e Tapajós tem sido o principal objetivo da categoria como forma de garantir maior competitividade para agricultores e pecuaristas local.

Em um estudo apresentado pela Associação dos Produtores de Soja e Milho de Mato Grosso (Aprosoja), no trecho, por exemplo, partindo de Sorriso, seguindo para o porto de Santos, via estradas e ferrovia, o produtor desembolsa cerca de R$ 227,15 por tonelada. Já o mesmo trecho, porém, seguindo pela BR-163 e sendo escoado via hidrovia, o custo seria de R$ 60,12 a tonelada. Uma redução de quase 74%¨.

O transporte pela hidrovia do Teles Pires-Tapajós vai proporcionar ao ano uma economia de R$ 2 bilhões em fretes aos produtores.

Um outro aspecto do modal, é que além do custo menor, as hidrovias são menos poluente. Um comboio, por exemplo, com 15 barcaças equivale a 1.050 caminhões. Isto representa menos emissão de CO² (dióxido de carbono), que são gases que causam o efeito estufa.

De acordo com o diretor do Movimento Pró Logística, durante o lançamento do “Hidrovia Já’ que tem como objetivo a discussão e a participação da sociedade, em Sinop, o Departamento de Programas de Transporte Aquaviário do Ministério dos Transportes, confirmou que já está em processo de licitação o Estudo de Viabilidade Técnica, Econômica e Ambiental (EVTEA) da bacia do Tapajós. Esse estudo inclui todos os rios, inclusive o Teles Pires, o Juruena e o Arinos.

Conquista
Conforme Vaz, esse é um grande passo que tem animado o setor, uma vez que o EVTEA irá comprovar tudo que já vem sendo dito pelo setor e apresentar as informações sobre a viabilidade da hidrovia, além de identificar exatamente quais são as intervenções necessárias e os custos para implantação. “É uma conquista, pois teremos um pesquisa oficial que irá mostrar a importância da hidrovia”, explica.

Outra luta dos produtores é com relação a construção de eclusas nas obras das hidrelétricas já previstas ou em andamento. Em Sinop, o setor produtivo vem conseguindo por meio de audiências e debates evitar que a hidrelétrica de Sinop saia sem a previsão de construção da câmara para eclusa. Vaz explica que esse passo também é muito importante para a consolidação das hidrovias. De acordo com o representante, a construção de eclusas depois da barragem é muito mais cara e complexa. O valor de uma eclusa construída em conjunto com a obra de uma hidrelétrica representa 7% do valor total. Feita isoladamente passa a custar 30% do valor da hidrelétrica.


Fonte: Portal do Agronegócio

Kepler Weber anuncia lucro líquido de R$ 4 mi


Nestes seis primeiros meses do ano, a Kepler Weber apresentou um lucro líquido de R$ 4 milhões, o que, no acumulado do ano, representa um aumento de 30,4% em relação ao mesmo período de 2011.

A receita líquida da Kepler Weber atingiu R$ 73,5 milhões neste segundo trimestre. O lucro bruto se manteve em R$ 14,7 milhões, 4,4% abaixo dos R$ 15,4 milhões apresentados no mesmo período de 2011. Já o resultado do EBITDA foi de R$ 7 milhões, com margem de 9,5%, ante R$ 10,3 milhões obtidos no ano passado, com margem de 12%.

Os resultados da Companhia no primeiro semestre são, sob vários quesitos (Lucro Bruto, Lucro Líquido e EBITDA), superiores aos do mesmo período de 2011. “Em grande parte, eles foram positivamente impactados pela performance excepcional observada no primeiro trimestre do ano, quando foram entregues e faturados pedidos registrados em 2011”, explica o vice-presidente, Olivier Colas.

O executivo destaca o bom momento vivido pelo agronegócio brasileiro, mas salienta que neste segundo trimestre as decisões de investimentos por parte dos produtores foram impactadas pela seca observada no Paraná e no Rio Grande do Sul na virada do ano passado para 2012 e pela recente deterioração da economia mundial.

Para Colas, o contexto ainda é favorável à demanda por equipamento de armazenagem agrícola, mesmo com o decréscimo da produção brasileira de grãos prevista para a safra 2011/2012. “O preço das commodities agrícolas e a demanda mundial por grãos continuam bem orientados. Além disso, o Governo Federal reforçou suas políticas de apoio através do Plano Brasil Maior”, afirma.

Segundo ele, este cenário, combinado com a desvalorização do real frente ao dólar americano observada nos últimos meses, reforça a competitividade da empresa na exportação, criando condições de sustentação da atividade da Kepler Weber este ano, frente ao mercado que se apresenta.

Colas também avalia o “outro lado da moeda” e alerta que, após três anos de investimentos altos e crescentes por parte dos maiores produtores e cooperativas, nota-se uma pausa no ritmo de aquisição ou ampliação das unidades de armazenagem de grãos no Brasil. “Com a desaceleração das economias mundial e brasileira, alguns setores agrícolas mostram-se mais cautelosos nas suas decisões de investimentos”, define, e completa: “A atividade para 2012 apresenta-se ainda sustentada, porém, está aquém de 2011”.
Fonte: Logweb

Para empresas, oportunidades de negócios chegam a R$ 100 bilhões



A iniciativa privada já não esconde o interesse nos projetos de infraestrutura a serem anunciados pelo governo federal. Na conta das empresas, o informalmente apelidado "PAC das Concessões" vai criar oportunidades de investimentos que podem chegar a R$ 100 bilhões.

A CCR, especializada em concessões de infraestrutura de transporte, informou que enxerga o pacote com "bons olhos". "Há uma intenção do governo para usar os investimentos [privados] em infraestrutura para resolver gargalos. Para todos os participantes desse setor, é algo muito bem-vindo", disse o diretor-financeiro, Arthur Piotto.

"Pelo que ouvimos, o pacote deve gerar oportunidades de R$ 80 bilhões a R$ 100 bilhões. Então cabe muita gente [muitas empresas]", disse. Mesmo que parte dos projetos não seja necessariamente de concessões, mas no modelo de parceria público-privada (PPP), a companhia mantém o interesse. "Temos dois projetos no portfólio [Linha 4-Amarela do metrô paulistano e a Transolímpica, no Rio]. O histórico é bem sucedido e não vemos nenhum problema com isso."

Atuante em concessões de estradas e atividades de logística, a EcoRodovias (também de capital aberto), confirmou interesse no pacote. A companhia já comprou um terminal de cargas em Santos neste ano (Tecondi), e tem interesse em concessões portuárias. A companhia sinalizou a formação de parcerias para fazer frente aos investimentos necessários. "Em aeroportos, já temos a parceria com a [operadora alemã] Fraport ", lembrou Marcelo Guidotti, diretor-financeiro e de relações com o investidor da EcoRodovias.

Embora deva ficar de fora do anúncio de hoje, o aeroporto do Galeão (região metropolitana do Rio de Janeiro) é um dos mais mencionados como oportunidade. "Ainda não sabemos qual será o modelo, mas estamos acompanhando", disse. Caso o modelo do aeroporto seja uma PPP, a EcoRodovias diz manter o interesse.

O diretor de negócios da alemã Fraport, Felix Von Berg, confirmou a jornalistas neste mês o interesse da sociedade no aeroporto de Confins (Minas Gerais) e, principalmente, no Galeão. Quem também já anunciou interesse no Galeão, há uma semana, foi o presidente da Triunfo Participações e Investimentos, Carlo Alberto Bottarelli.

Não só companhias abertas afirmaram o interesse. Em entrevista ao Valor neste mês, o presidente do grupo Galvão, Dario Galvão, anunciou que tem interesse no pacote.

Fonte: Valor Econômico

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