sexta-feira, 28 de outubro de 2011

Brasil perde US$ 1 bi de suas exportações de frango com logística



Maior exportador mundial de carne de frango, o Brasil sofre com as deficiências de sua infraestrutura logística. Em 2011, o segmento deve perder US$ 1 bilhão das receitas com exportações em custos de logística. O volume equivale a 12% dos US$ 8 bilhões esperado para as vendas de carne de frango no ano.

Os dados fazem parte de um estudo elaborado pela União Brasileira de Avicultura (Ubabef), que levantou os gargalos da infraestrutura logística nacional e elaborou propostas para solucionar os problemas da área. O documento será entregue na próxima semana ao ministro da Agricultura, Mendes Ribeiro Filho, no 22º Congresso Brasileiro de Avicultura, em São Paulo.

“O gargalo logístico é aquele que está mais em nossas mãos”, afirma José Perboyre Gomes, diretor financeiro da Ubabef e coordenador do estudo. Segundo ele, fatores como câmbio e folha de pagamentos, que também prejudicam a competitividade do setor, são temas que dependem de muitas variáveis para serem solucionados. Em logística, diz ele, “há questões muito simples de resolver”.

O estudo da Ubabef, que estipulou a meta de reduzir em 2% os custos logísticos já no curto prazo, contempla 63 de propostas, distribuídas em quatro temáticas: racionalização de processos, portos, ferrovias e rodovias.

Na área de racionalização de processos, o documento sugere medidas como o funcionamento dos portos 24 horas por dia, acelerando o desembaraço de mercadorias, bem como a implantação do Certificado Sanitário Digital, sistema que poderia ser confirmado e reconhecido por autoridades sanitárias de todo o mundo, entre outras propostas.

Já em portos, o estudo propõe a ampliação da capacidade dos portos do país, a revisão do decreto 6620, para estimular os investimentos privados em portos, e a expansão do Tradex, sistema realiza os pedidos de embarque eletronicamente, hoje restrito ao porto de Paranaguá (PR).

No que diz respeito às rodovias, o setor pleiteia principalmente a construção de um acesso rodoviário ao porto de Itajaí (SC) e a redução nos valores do pedágio para o porto de Paranaguá.

Em ferrovias, o estudo propõe aumentar a disponibilidade de vagões, ampliar o acesso ferroviário aos portos, entre outros.

Ao todo, o documento produziu 23 propostas sobre portos, 14 sobre ferrovias, 16 sobre rodovias e nove relacionadas à racionalização de processos logísticos.

O estudo, que também comparou as condições logísticas brasileiras à dos EUA, segundo maior exportador de carne de frango constatou custos logísticos duas vezes superior no Brasil. Enquanto nos EUA os custos de transporte representam 10% do PIB do setor, no Brasil ele representa 20%. “Da porteira para fora, eles são superiores”, diz Francisco Turra, diretor presidente da Ubabef.

Fonte: Valor Online

Ferrovias: Companhias tiram novos projetos das pranchetas



De olho no crescimento da movimentação de carga e na diversificação dos bens transportados, as concessionárias privadas de ferrovias estão investindo em novos projetos que deverão aumentar a eficiência da malha atual. Um dos principais projetos é tocado pela Vale, maior produtora de minério de ferro do mundo, que procura manter a liderança com foco no crescimento orgânico das reservas e ampliação de sua rede ferroviária, para escoar a produção. Nesse contexto, ganha destaque a mina de Carajás, com 7,2 bilhões de toneladas métricas de reservas provadas e prováveis.

A Vale trabalha com a meta de aumentar sua capacidade de produção de cerca de 300 milhões de toneladas métricas anuais de minério de ferro para cerca de 500 milhões em 2015. Boa parte virá de Carajás. Para atender à expansão, a mineradora investirá cerca de US$ 2,9 bilhões para ampliar a capacidade do terminal portuário de Ponta da Madeira (MA) e a estrada de ferro de Carajás: 605 km de trilhos da linha férrea serão duplicados e a linha ferroviária será ampliada em 100 km.

A ALL está investindo R$ 750 milhões no projeto de expansão de sua malha norte, com a construção de 260 km de trilhos entre o terminal do Alto Araguaia e a cidade de Rondonópolis (MT). "Com esse investimento, iremos ficar 250 km mais perto dos clientes, e também teremos custos mais competitivos", afirma o diretor-superintendente, Eduardo Pelleissone.

Até o fim do ano, a concessionária deve iniciar as operações do trecho entre Alta Araguaia e Itiquira. "A região de Itiquira não tem logística ferroviária, ou se escoa pela BR-163 ou se vai até o Norte do Paraná. Nesse ponto, poderemos ter de 1 milhão a 1,5 milhão de toneladas de milho e soja", afirma o executivo. O novo polo logístico conectará essa região produtora de Mato Grosso à ferrovia que leva as cargas para exportação até o porto de Santos.

A MRS, que fechou o primeiro semestre com recorde histórico de produção, transportando 72,5 milhões de toneladas, crescimento de 5,5% ante o mesmo período do ano passado, vai investir R$ 1,56 bilhão neste ano, entre outros projetos, com a aquisição de locomotivas, vagões, automatização da operação ferroviária, duplicação de trechos da via e pátios. Carro-chefe da companhia, o segmento de insumos para a indústria siderúrgica - minério, coque e carvão - representou 74,7% do volume transportado de janeiro a junho. Recentemente, a MRS fechou contrato com a Maxion e a Randon para a compra de 218 vagões, que serão utilizados no transporte de produtos siderúrgicos.

Para o próximo ano, a MRS prevê o início da operação das novas locomotivas produzidas pela Stadler Rail para o sistema cremalheira, localizado na Serra do Mar, entre São Paulo e Santos. A primeira locomotiva está em fase de montagem, e a previsão é de as duas unidades entrarem em operação no segundo semestre de 2012. As novas locomotivas apoiarão o crescimento da produção estimado para o trecho, passando de 500 toneladas para 750 toneladas brutas por viagem. A capacidade das operações na Serra do Mar, que dão acesso ao Porto de Santos, chega a 16 milhões de toneladas por ano.

"Com a primeira fase da modernização, a capacidade passará, nos próximos sete anos, a 24 milhões de toneladas anuais. Além disso, a expectativa é de ganhos em eficiência e confiabilidade em relação à manutenção e troca de peças das locomotivas", informa a assessoria de imprensa da MRS. O investimento nessa etapa do projeto é estimado em R$ 130 milhões.

Fonte: Valor Econômico

Lubrificante terá logística reversa regulamentada

Brasília - A ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, debate as alterações no Código Florestal, durante audiência pública promovida pelas comissões de Meio Ambiente e de Agricultura do Senado
A ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira: oléo lubrificante será o primeiro material regulado pela Política Nacional de Resíduos Sólidos

O setor de óleos lubrificantes deve ser o primeiro a ter a cadeia de logística reversa regulamentada conforme a Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS). A forma como os óleos já utilizados e as respectivas embalagens serão recolhidos e reciclados será tema de um acordo setorial, que deve ser concluído e posto em prática ainda neste ano.

Segundo o secretário de Recursos Hídricos e Ambiente Urbano do Ministério do Meio Ambiente (MMA), Nabil Bonduki, os termos do acordo já foram discutidos com os representantes do setor. Estão, agora, passando por uma avaliação jurídica do ministério.

Quando essa avaliação terminar, o texto do acordo será aberto para sugestões por um mês. “Nós entendemos que se possível, até o final deste ano ou no máximo começo do ano que vem, vai ser assinado este acordo”, disse Bonduki, que participou dia 24 de outubro de um debate sobre resíduos sólidos promovido pela Fundação Getulio Vargas, em São Paulo.

A PNRS prevê que cinco setores específicos terão um sistema de logística reversa definido. Todos esses setores terão que estabelecer a cadeia de responsabilidades, envolvendo produtores, distribuidores, vendedores, transportadores, consumidores e governos na destinação de seus resíduos.

Além do setor de óleos lubrificantes, também terão que se integrar à política nacional de descarte e reciclagem os de lâmpadas fluorescentes, medicamentos, eletroeletrônicos e embalagens em geral, que já discutem os acordos setoriais.

Bonduki disse, porém, que esses acordos estão mais atrasados. A discussão deve ser priorizada pelo governo federal quando o acordo do setor de óleos lubrificantes for finalizado.

Fonte: Agência Brasil

quinta-feira, 27 de outubro de 2011

Cassioli Brasil inicia operação no segmento aeroportuário

A Cassioli Brasil anuncia que iniciará no País sua atuação junto ao segmento aeroportuário. O trabalho consistirá em fornecer, entre outros produtos, sistemas de check-in, carrosséis de triagem ou restituições de bagagem – planos ou inclinados – correias transportadoras e sistemas de sorter para classificar as bagagens de forma contínua ou ponto a ponto.

O diretor da Cassioli, Carlo Cassioli, diz que a atuação no segmento estará sob responsabilidade da Cassioli Airport Division, unidade de negócio independente especializada no desenvolvimento de produtos para o setor aeroportuário e resultado da união entre a companhia e a RHS. No Brasil, revela o executivo, a empresa já venceu a licitação para fornecer os sistemas automatizados nos aeroporto de Guarulhos (SP), Goiânia e Natal.

O executivo conta com a experiência adquirida em operações no exterior para implantar o projeto no Brasil. “Temos produtos instalados em todos os aeroportos da Itália, em Toronto, no Canadá, na Índia e em países localizados no Norte da África”, diz.

Cassioli explica que a estratégia no Brasil já está definida. “Fabricar 100% dos componentes no Brasil, para ser competitivo”.

Nova Planta

Outra novidade da Cassioli no Brasil fica por conta da nova fábrica. A unidade, que está sendo construída em Jundiaí (SP), próxima à atual estrutura da empresa, contará com quatro mil metros quadrados, sendo 1.000 m² destinados ao escritório, local que, assim como na fábrica italiana, abrigará toda a estrutura técnica de engenharia.

O diretor calcula que, além do R$ 1 milhão já aplicado na aquisição do terreno, 1,5 milhão de euros será investido nesta nova planta produtiva. “O investimento total gira em torno de dois a três milhões de euros, dependendo dos equipamentos que serão adquiridos”, diz. A previsão é a de que inauguração ocorra em meados de 2012.

As iniciativas deixam Cassioli otimista, mas ele adianta que 2011 será de consolidação. Em 2010, anuncia, as operações brasileiras cresceram 40% frente a 2009. “Este ano devemos manter o mesmo ritmo do ano passado”, resume.

Maior parte da extensão rodoviária do país apresenta problemas

Segundo a 15ª Pesquisa CNT de Rodovias 2011, divulgada nesta quarta-feira (26) na sede da Confederação Nacional do Transporte, em Brasília (DF), 12,6% da malha são consideradas ótimos; 30%, bons; 30,5%, regulares; 18,1%, ruins; e 8,8% estão em péssimas condições.

Nesta edição do levantamento foram avaliados 92.747 km, o que representa 100% da malha federal pavimentada, as principais rodovias estaduais pavimentadas e as concessionadas. São 1.802 km a mais do que o analisado na pesquisa anterior.

O objetivo do estudo, realizado pela CNT e pelo Serviço Social do Transporte e Serviço Nacional de Aprendizagem do Transporte (Sest Senat), é avaliar as condições das rodovias brasileiras pavimentadas segundo aspectos perceptíveis aos usuários, identificando as condições das vias – em relação ao pavimento, à sinalização e à geometria da via – que afetam o conforto e a segurança.

Para fazer a análise, 17 equipes da CNT percorreram o Brasil durante 39 dias, entre 27 de junho e 4 de agosto deste ano. Os resultados são apresentados por tipo de gestão (pública ou concedida), por tipo de rodovia (federais ou estaduais), por região e por unidade da Federação.

Regiões

Como nos anos anteriores, a pesquisa da Confederação Nacional do Transporte aponta que o Sudeste do país é a região que apresenta as melhores condições de rodovias. Do total de 26.778 km avaliados, 24,6% são classificados como em ótimo estado; 30,7% como bom; 28,2%, regular; 13,2%, ruim e 3,3%, péssimo.

Em seguida aparece a Região Sul, com 19,7% do total de 16.199 km analisados como em ótimo estado; 40,7% em bom estado; 26,3% classificados como regulares; 10,7% como ruins e 2,6% como péssimas.

O Nordeste, por sua vez, com 25.820 km estudados, possui 3,8% das estradas ótimas; 33%, boas; 32,8%, regulares; 17,7%, ruins e 12,7%, péssimas.

Dos 14.151 km de rodovias avaliados no Centro-Oeste, 6,4% estão em ótimas condições; 22,7% em bom estado; 35%, regulares; 26,7%, ruins; e 9,1% em péssimo estado.

O Norte, por sua vez, com 9.799 km analisados, conta com apenas 0,8% das estradas avaliadas como ótimas; 12,7% como boas; 31,4% como regulares; 31,8% como ruins e 23,2% como péssimas.

Pavimento
Em relação à qualidade de pavimentação, os resultados da Pesquisa CNT de Rodovias 2011 mostram que 46,6% das estradas apresentam pavimento ótimo; 5,5%, pavimento bom; 33,9%, regular; 11,2%, ruim; e 2,8%, péssimo. Nesse quesito são observados itens como se o pavimento está perfeito, com buracos e se obriga redução da velocidade.

De acordo com o estudo, o pavimento das rodovias, em geral, apresenta defeitos que acabam prejudicando a atividade de transporte de cargas e de passageiros no país.

Sinalização
Sobre os aspectos de sinalização, são conferidas as condições das faixas, visibilidade e legibilidade de placas. Da malha analisada, 16,6% tiveram sua sinalização classificada como de ótimo estado; 26,5% como bom; 28,7%, regular; 14,3%, ruim e 13,9%, péssimo.

GeometriaA variável geometria da via identifica as soluções de engenharia implantadas nas rodovias para atenuar o impacto das condições de topografia e relevo sobre o deslocamento de veículos, aumentando a segurança dos usuários.

Geometria da via inclui itens como pista simples de mão dupla, faixa adicional de subida, pontes e viadutos, entre muitas outras variáveis. Da extensão pesquisada, 88,3% é de pista simples de mão dupla e 42,1% não possui acostamento.

O estudo da CNT identificou que 4,2% da extensão avaliada teve sua geometria classificada como ótima (3.895 km). Outros 19% foram classificados como bom; 27,3% como regular; 17,5%, ruim; e 32%, péssimo. Por isso, ainda de acordo com o documento, melhorias do tipo duplicação, implantação ou melhoria da faixa adicional de subida, e melhoria da sinalização e proteção das curvas e pontes precisam ser urgentemente empregadas.

Gestão pública e privada

A pesquisa detalhou ainda as diferenças existentes entre as rodovias que são administradas pelo governo e as sob gestão das concessionárias. Das vias sob concessão (15.374 km), 48% foram classificadas como ótimas; 38,9% como boas; 12% como regulares; 1,1% como ruins e nenhuma foi avaliada como péssima.

Já entre as rodovias sob gestão pública (77.373 km), apenas 5,6% foram avaliadas como ótimas; 28,2% como boas; 34,2% como regulares; 21,5% como ruins e 10,5% como péssimas.

Em entrevista coletiva na manhã desta quarta, o diretor-executivo da CNT, Bruno Batista, ressaltou que, em 2010, apenas R$ 9,85 bilhões foram investidos em infraestrutura de rodovias, o que corresponde a 0,26% do Produto Interno Bruto (PIB).

Para se ter uma ideia, o prejuízo causado a transportadoras devido a falhas nas vias somaram R$ 14,1 bilhões, ou 0,4% do PIB. "No ano em que o governo federal fez mais investimentos, as condições de rodovias não melhoraram. E esse custo tem sido repassado para a população com acréscimos nos valores de produtos que nós todos consumimos e também no número de mortos, que não para de crescer no Brasil. Só em 2010 foram mais de oito mil nas nossas rodovias federais".

Bruno Batista ressaltou ainda que 60% da carga transportada no Brasil passa pelas rodovias. "Essa falta de infraestrutura adequada diminui a competitividade do país. O Brasil precisa manter uma tradição de investimento, que é o que o governo não tem conseguido fazer. Isso faz com que as melhores rodovias do Brasil, com menores índices de acidentes, sejam as concedidas", reforçou.

Ligações rodoviárias

O levantamento traz ainda um ranking de 109 ligações rodoviárias de todo o Brasil. As ligações são trechos regionais que interligam territórios de uma ou mais unidades da Federação. Essas extensões têm importância socioeconômica e volume significativo de veículos de cargas e/ou passageiros.

A primeira colocada na lista é a São Paulo SP - Itaí SP – Espírito Santo do Turvo SP, composta pelas rodovias SP-255, SP-280/BR-374. Por sua vez, em último lugar (109ª posição), está a Belém PA - Guaraí TO, composta pelas rodovias BR-222, PA-150, PA-151, PA-252, PA-287, PA-447, PA-475, PA-483, TO-336.

A pesquisa
A pesquisa é uma avaliação independente das rodovias a partir da perspectiva dos usuários, contemplando a segurança e o desempenho. Com a realização do estudo, a CNT pretende difundir informações sobre a infraestrutura rodoviária, para que políticas setoriais de transporte, projetos privados, programas governamentais e atividades de ensino e pesquisa resultem em ações que promovam o desenvolvimento do transporte rodoviário de cargas e de passageiros.

Para ter acesso a todas as informações do estudo, acesse o site da Pesquisa CNT de Rodovias 2011.

Álbum de fotos
No Flickr da Agência CNT de Notícias ​você encontra um álbum com 100 imagens selecionadas​. São fotos produzidas durante a fase de coleta de dados da pesquisa. Todas as imagens lá disponíveis podem ser reproduzidas. Basta citar o crédito "Arquivo CNT".​

Fonte: Agência CNT de Notícias

quarta-feira, 26 de outubro de 2011

Grupo de avicultores entregam estudo sobre logística a Michel Temer



O presidente executivo da União Brasileira de Avicultura (Ubabef), Francisco Turra, entregou hoje ao vice-presidente Michel Temer um documento com 68 propostas para superar as deficiências da infraestrutura logística do país. No estudo, a entidade estimou perdas anuais de US$ 1 bilhão nas receitas com exportações de frango, com custos logísticos.

O documento sugere medidas como o funcionamento dos portos 24 horas por dia, acelerando o desembaraço de mercadorias, o aumento da disponibilidade de vagões ferroviários e a ampliação do acesso ferroviário aos portos, entre outras propostas.

"A tradução que se faz destas reivindicações é positiva" afirmou Temer, ressaltando que "muitas destas propostas apresentadas já são de governo".

Também presente, no 22º Congresso Brasileiro de Avicultura, o presidente da Fiesp, Paulo Skaf, disse que solucionar o gargalo logístico não é apenas demanda setorial, mas de todo o país. "Muitos outros setores, pelos mesmos motivos, não conseguiram sobreviver", afirmou Skaf.

Fonte: Luiz Henrique Mendes | Valor

sábado, 22 de outubro de 2011

Diesel S-50 é destaque da Fenatran

Produzido com teor máximo de 50 mg/kg (ppm) de enxofre, o S-50 é um combustível menos poluente ao meio ambiente

Com patrocínio da Petrobras será realizada em São Paulo, entre os dias 24 e 28 de outubro, a 18º edição da Fenatran - Salão Internacional do Transporte.


A maior feira do setor de transporte de carga e logística da América Latina estará aberta a visitação das 13h às 21h, com entrada gratuita para quem se credenciar pela internet antecipadamente.

Nesta 18ª edição, a Fenatran exibirá produtos e tecnologias modernas e sustentáveis. Para atender essa proposta e reafirmar seu compromisso com o meio ambiente, a Petrobras contará com um espaço para palestras sobre o Diesel S-50, combustível capaz de reduzir a emissão de material nocivo na atmosfera, além de outros produtos da Companhia que atendem às novas normas de emissões de poluentes do Conama (Conselho Nacional de Meio Ambiente).

Realizada a cada dois anos, a Fenatran tem o objetivo de apresentar produtos e serviços do mercado de transportes de carga e logística. Nesta edição, a feira apresentará os lançamentos dos setores de caminhões, motores, pneus, combustíveis, modais e equipamentos de informática e segurança. Organizada pela Reed Exhibitions Alcantara Machado, em 2011 a feira ocupará uma área de 85 mil metros quadrados para 365 expositores de 15 países. A expectativa é receber 55 mil visitantes.

Fenantran Experience

Além da exposição, será realizada a Fenatran Experience, que oferecerá entre os dias 25 e 28 de outubro, das 11h às 19h, test drives nos modelos de caminhões mais modernos do mercado. Os testes serão realizados na pista do sambódromo e os participantes poderão abastecer os veículos com o combustível oficial do evento: o Diesel S-50 da Petrobras.

Diesel S-50

Produzido com teor máximo de 50 mg/kg (ppm) de enxofre, o S-50 é um combustível menos poluente ao meio ambiente. A exibição do produto tem a finalidade de apresentar ao público alternativas para o próximo ano quando entra em vigor a norma do Conselho Nacional de Meio Ambiente, que exige que a oferta de combustível apresente teor reduzido de enxofre para veículos pesados.

A Petrobras já fornece esse combustível para as frotas de ônibus urbanos das principais capitais brasileiras. Foi comprovada, a partir do uso do S-50, a redução de até 15% nos níveis de emissão de fumaça dos ônibus, comparativamente a 2008, quando ainda era utilizado o diesel S-500, com maior teor de enxofre.

Outras informações sobre a Fenatran - Salão Internacional do Transporte – e sobre o Fenatran Experience podem ser encontradas no site http://www.fenatran.com.br.


Fenatran - Salão Internacional do Transporte
de 24 a 28 de outubro de 2011

Pavilhão de Exposições do Anhembi
Avenida Olavo Fontoura, 1.209 – Santana, São Paulo (SP)
Horário: das 11h às 19h

Ingressos:

Entrada gratuita para credenciamento antecipado no site:
http://www.fenatran.com.br/.

Inscrições no local estarão sujeitas a cobrança de R$50,00 por visitante

quinta-feira, 6 de outubro de 2011

Tesc investe R$ 11 milhões em infraestrutura e equipamentos


Novo guindaste portuário móvel MHC (Mobile Harbour Crane)

O Terminal Portuário Santa Catarina (Tesc) investiu este ano aproximadamente R$ 11 milhões em infraestrutura e novos equipamentos, com o objetivo de movimentar com mais segurança e agilidade suas cargas no porto de São Francisco do Sul. Um dos investimentos é o guindaste portuário móvel MHC (Mobile Harbour Crane), que está previsto para chegar ao porto em novembro. Com capacidade para 100 toneladas e alcance de até 58 metros, o MHC movimenta com segurança contêineres em navios com até 340 m de comprimento.

Outros equipamentos que também já estão operando no terminal são duas novas máquinas da finlandesa Meclift, com capacidade para movimentar 16 t de carga, capazes de entrar por completo dentro de um contêiner. Outro investimento será a construção de uma câmara para inspeção sanitária climatizada para cargas refrigeradas. As obras têm previsão de término para o começo de dezembro.

Os investimentos fazem parte do Programa Nacional de Dragagem, financiado pelo Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). O programa escolheu dez importantes portos do Brasil para fazer os investimentos. Para o Porto de São Francisco do Sul foram destinados R$ 100 milhões. A obra que teve início em julho de 2010, prevê o alargamento do canal de acesso do porto, aumentando a profundidade de 12 para 14 m. Hoje aportam em São Francisco do Sul navios com 12 metros de calado e até 306 m de extensão.

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