domingo, 13 de dezembro de 2009

Celular x Carro

sábado, 31 de outubro de 2009

Venda de implementos cai 21%

O número de emplacamentos de implementos rodoviários de janeiro a setembro deste ano é 21% menor que o do mesmo período do ano passado. Os resultados do setor foram divulgados nesta terça-feira em entrevista coletiva concedida pelos dirigentes da Anfir, na Fenatran. Segundo a entidade, nos primeiros nove meses deste ano foram emplacadas 79.305 unidades contra 100.786 do mesmo período de 2008.

A redução maior se deu na linha pesada, de reboques e semirreboques: 33,85%. As carrocerias sobre chassis (linha leve) tiveram retração de 12,04%. O presidente da associação, Rafael Wolf Campos, disse que o resultado de 2009 deverá ser muito parecido com o de 2007, quando foram emplacados 103.069 implementos rodoviários.

Exportações

A exportação de implementos sofreu mais que o mercado interno. De janeiro a setembro deste ano, foram exportados 2.178 unidades contra 5.147 de igual período de 2008 - redução de 57,68%.

quinta-feira, 24 de setembro de 2009

Maringá torna-se importante corredor de importação e exportação com voos diretos para Miami

No início da madrugada desta terça-feira (22) aterrizou no Aeroporto Internacional de Maringá-PR, mais um Boeing 767-300F, da companhia aérea Lan Chile/ABSA Cargo Airlines, com 45 toneladas de mercadorias, diretas de Miami (EUA) e que movimentaram o Terminal Internacional de Cargas (TECA), parte da importação é de componentes eletrônicos de alta tecnologia, adquiridos por empresários da região noroeste do Paraná.

Este é o quarto voo internacional - o segundo noturno - ocorrido no Aeroporto da Cidade Canção, comprovando a agilidade dos profissionais do TECA na entrega das mercadorias. "Estamos comprovadamente evoluindo no mercado brasileiro, já que diante do sucesso da abertura do mercado norte-americano/Maringá, com voos diretos de Miami, empresários e investidores colocam Maringá como um centro brasileiro dentro do comércio exterior na importação de produtos de alto valor agregado", comentou o executivo do TECA e Porto Seco Norte do Paraná, Marcos Capellazzi.

Empresa Tampa-Cargo começa a operar

A empresa aérea colombiana Tampa-Cargo começa a operar nesta quarta-feira (23) dentro da rota Miami (EUA)/Maringá. O Boeing 767-200 aterriza às 17h no Aeroporto Internacional de Maringá, estendendo as operações internacionais do Terminal Internacional de Cargas (TECA) de Maringá. O voo chega com 40 toneladas de componentes eletrônicos, adquiridos por investidores da região Noroeste do Paraná.

"Hoje mais uma grande empresa aérea entra na rota de vôos Miami/Maringá/Miami. Estamos satisfeitos com a aceitação e procura de investidores do Paraná e Brasil em cima dos serviços prestados pelo Terminal Internacional de Cargas e Porto Seco Norte do Paraná. Por isso, estamos estendendo o número de vôos. A empresa Tampa-Cargo estará conosco por um mês, mas estamos mantendo entendimentos para ampliar o prazo de vôos da empresa dentro da rota Miami/Maringá/Miami", disse Marcos Capellazzi, executivo do Terminal Internacional de Cargas e Porto Seco Norte do Paraná.

Dentro do plano quinzenal de vôos internacionais, o aeroporto de Maringá já recebe aviões cargueiros Boeings 767-300F, da companhia aérea Lan Chile/ABSA Cargo Airlines.

terça-feira, 22 de setembro de 2009

Custo com logística pesa no bolso

Uma recente pesquisa inédita realizada com 87 empresas brasileiras mostra que os custos com logística chegam a 8,3% da receita líquida. Pior: os gastos cresceram nos últimos anos. Na pesquisa anterior, em 2005, a proporção era de 7,5%. A forte movimentação de cargas em 2008 elevou o preço do transporte.

Esse custo caiu com a crise, mas a retração das vendas aumentou o volume de produtos encalhados e, com ele, as despesas com armazenagem e estoque.

De 16 setores, o agronegócio é o mais onerado. "São produtos de menor valor, movimentados por longas distâncias. Isso reduz nossa competitividade", diz Maria Fernanda Hijar, diretora de Inteligência de Mercado do ILOS. O setor de bebidas vem logo atrás, por causa do fracionamento na distribuição de cargas.

terça-feira, 15 de setembro de 2009

Infraestrutura precária da logística no Brasil

De acordo com estudo realizado pelo Instituto de Logística e Suply Chain (Ilos), o Brasil tem uma as piores infraestruturas de logística entre os países do Bric (grupo formado por Brasil, Rússia, Índia e China), os Estados Unidos e Canadá. O presidente do Ilos, Paulo Fleury, que participa do 15º Fórum Internacional de Logística, afirmou que, em quilometragem de rodovias pavimentadas, por exemplo, o Brasil está na última colocação, com 212 mil quilômetros (km), atráz de Canadá (516 mil km), Rússia (655 mil km), Índia (1.565 milhão de km), China (1.576 milhão de km) e Estados Unidos (4.210 milhões de km).

O Brasil também fica em último em extensão de ferrovias, com 29 mil km. Perde para Canadá (47 mil km), Índia (63 mil km), China (77 mil km), Rússia (87 mil km) e Estados Unidos (227 mil km). De acordo com o estudo, o País também é o pior em quilometragem de dutos, com 19 mil km, ficando atráz de Índia (23 mil km), China (58 mil km), Canadá (99 mil km), Rússia (247 mil km) e Estados Unidos (793 mil km). Em termos de hidrovias, o Brasil, com 14 mil km, só fica à frente do 600 km do Canadá. As maiores redes de hidrovias estão na China (110 mil km), na Rússia (102 mil km), nos Estados Unidos (41 mil km) e na Índia (15 mil km).

Apesar da carência, Paulo Fleury estimou que o governo do presidente Luis Inácio Lula da Silva só consiga realizar R$ 17 bilhões em investimentos de infraestrutura logística até o final do seu mandato no ano que vem, como parte do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). Segundo ele, Lula deve deixar um déficit de investimento de R$ 115 bilhões na área para o próximo governo.

Isso porque a previsão do governo Lula era a de realizar R$ 132 bilhões de investimento em infraestrutura logística até 2010, mas apenas R$ 10 bilhões foram desembolsados até agora. Outros R$ 7 bilhões deverão ser gastos até o final do mandato. "Hoje já se passou 60% do tempo para o governo Lula fazer o PAC. Faltam em torno de 15 meses e só tem cerca de 10% executado", lembrou Fleury.

sábado, 5 de setembro de 2009

Inaugurada câmara frigorífica no Pará


Foi inaugurada na semana passada pela Convicon a câmara frigorífica já preparada e capacitada para inspeção e vistoria de cargas, tornando assim o único porto do Pará a contar com uma. A expectativa da Santos Brasil, administradora do terminal de Vila do Conde, é de que o empreendimento impulsione a movimentação de mercadorias refrigeradas no local em até cinco vezes, chegando a 400 contêineres do tipo por mês até o fim do ano. "Essa iniciativa é mais um importante passo da empresa para transformar o terminal em referência de produtividade e eficiência portuária na região Norte do pais", informa Caio Morel , diretor-presidente do porto e diretor Administrativo.

A câmara frigorífica recém-instalada no Convicon conta com concepção hermética e tem uma barreira sanitária estrategicamente posicionada para ser seu único acesso, evitando qualquer risco de contaminação na entrada. Sua construção foi planejada para manter os certificados originais do produto, que atestam sua qualidade, garantindo que não haja contatos com agentes externos como poeiras e resíduos. Para carregamento, descarga e inspeção, além de rápidas operações de cross-docking, a câmara oferece quatro grandes portas de acoplamento para carretas e contêineres, além de ter áreas envidraçadas nas paredes para prevenir trânsitos desnecessário de pessoas no interior.

Todas essas características do novo empreendimento do terminal de Vila do Conde o habilitam para escoar, por exemplo, carne para Rússia - um dos maiores importadores deste produto brasileiro. A câmara frigorífica da Convicon integra um pacote de R$ 30 milhões que a Santos Brasil pretende investir no local até 2012, para transformar no maior gateway da região Norte do país. A recente aquisição de transtêineres que permitem ao porto receber navios de grande porte e a ampliação de frota de reach steackers também fazem parte desse aporte.


quinta-feira, 3 de setembro de 2009

União entre Iveco e Itaipu Binacional: o primeiro caminhão elétrico da América


Iveco e Itaipu Binacional apresentam o primeiro caminhão elétrico movido a bateria da América Latina. A parceria das duas empresas tem o objetivo de explorar as possibilidades da utilização da energia elétrica no transporte de carga e de passageiros. O caminhão elétrico é pioneiro no transporte de carga com emissão zero de poluentes no mercado latino-americano.

O protótipo do Daily Elétrico é equipado com três baterias Zebra, tem autonomia de 100 quilômetros com carga completa e desenvolve velocidade máxima de 70 km/h. Vazio, a velocidade máxima chega a 85 km/h. O tempo de recarga da bateria é de 8 horas. Segundo a Iveco, a tecnologia pode ser aplicada em qualquer versão do modelo Daily, seja chassi-cabine, furgão ou chassi de ônibus.

A Iveco é detentora de "know-how" em veículos elétricos. Na Itália, ela possui uma divisão chamada Altra, que já faz a família Daily nas versões híbrida e elétrica. "Trouxemos essa tecnologia e fizemos uma parceria com uma empresa suíça de baterias", afirma o gerente da plataforma de leves da Iveco do Brasil, Marcelo Motta. A tecnologia das baterias e do motor elétrico é da empresa MES-DEA, enquanto o sistema de transmissão, central eletrônica, sistema de refrigeração do motor, instrumentos do painel e outros componentes são da Altra.

De acordo com Motta, mesmo com a tecnologia disponível, é preciso amadurecer o projeto para o mercado latino-americano. Por esse motivo, a Iveco começa agora o processo de adaptação do produto às condições climáticas do país - que possui altas temperaturas -, de solo, o que afeta diretamente a durabilidade do veículo, e contaminação com poeira. "O Daily tem a vocação para a entrega de cargas em regiões metropolitanas. A versão elétrica deve estar adaptada também para o anda-e-para na cidade", observa o gerente.

O segundo desafio será tornar o projeto economicamente viável. De acordo com Motta, a Fiat e a Itaipu Binacional buscam alternativas com fornecedores para desenvolver a estrutura do projeto, o que inclui pontos de abastecimento de energia elétrica e políticas de redução de impostos. "Trabalhamos em todos esses sentidos."

Após a conclusão dos testes do protótipo, planeja-se um lote especial do Daily Elétrico para comercialização aos parceiros de desenvolvimento e clientes pré-selecionados. Eles serão produzidos no mesmo galpão dentro da usina de Itaipu onde hoje já é montado o Pálio Elétrico. A montagem é conduzida em parceria pela Itaipu Binacional e a empresa Isvor, do Grupo Fiat. As primeiras 10 unidades produzidas do Daily Elétrico serão entregues para a Itaipu Binacional e seus perceiros. Segundo a Iveco, o projeto já atrai interesses de grandes empresas no Brasil e Argentina.
Como um modelo automático

A forma de dirigir o Daily Elétrico é igual a utilizada em um veículo automático. Existem apenas os pedais do acelerador e do freio. Uma alavanca de câmbio indica as posições à frente, ponto morto e ré. Para andar, basta girar uma chave no painel, colocar a alavanca na posição à frente (forward) e acelerar.

Entretanto, o display digital no painel é bastante diferente de um veículo comum. Indica, por exemplo, a carga, a corrente e a voltagem das baterias e sua temperatura de operação. Mostra ainda a temperatura do motor elétrico e a marcha engatada. Há também um espaço para curtas mensagens de advertências do sistema, administrada pela central eletrônica.

Fora isso, não há modificações visíveis no veículo, pois as baterias e o motor podem ser totalmente instalados na parte interna do chassi. A área para carga não é comprometida. As baterias podem ser duas, três ou quatro, dependendo do entre-eixos e da autonomia desejada.

Baterias

As baterias Zebra são três vezes mais leve que uma bateria de chumbo-ácido comum com capacidade similar de armazenamento de energia. Equipado com as três baterias Zebra, o Daily Elétrico é 450 kg mais pesado (sem carga) quando comparado a um Daily cabine-dupla comum (modelo 55C16). A capacidade de carga útil pode chegar a até 2,5 toneladas.

Como as baterias não possuem efeito memoria, a carga pode ser feita com qualquer quantidade residual de energia. As três baterias carregam e consomem energia simultaneamente. Podem, porém, funcionar de forma independente, uma segurança para o sistema.

À base de sódio, níquel e cádmio, as baterias são totalmente recicláveis e podem ser posteriormente reaproveitadas em diversos processos industriais.

Veja as fotos da Iveco Daily Elétrica no Álbum de Fotos.

Adversidades em logística no Brasil por mais 25 anos

Resolução de problemas de logística para escoar a safra brasileira de grãos pode protelar 25 anos. A previsão foi feita por um especialista durante o 4º Simpósio da Cultura da Soja, que começou nesta quarta-feira (02) em Piracicaba, interior de São Paulo.

O evento em Piracicaba ocorre até esta quinta-feira (03). Entre os temas estão mercado, cenário internacional, pragas, doenças e desafios para ampliar a produtividade da soja no Brasil.

Mais de 80% da soja produzida no Brasil é transportada por caminhões. Eles percorrem distâncias superiores a 2 mil km para levar o grão até os portos. Estradas em má conservação, frota antiga e combustível caro são alguns dos fatores que encarecem, e muito, o preço do frete agrícola. No Mato Grosso, supera os R$ 200 por tonelada, quase 25% do valor recebido pela mesma quantidade de soja. Para o secretário da Abiove, o custo alto da logística compromete a competitividade da soja brasileira no mercado internacional.

O coordenador técnico da Associação Nacional do Transporte de Cargas e Logística (ANTC), Neuto Gonçalves dos Reis, diz que avanços foram feitos nos últimos anos. Além da ampliação e melhorias de rodovias, estão incluídos no PAC investimentos em hidrovias e ferrovias. Porém, segundo ele, ainda está longe do necessário.

Em um ponto todos os envolvidos na cadeia produtiva da soja concordam: a saída para resolver o problema da logística seria investir mais em hidrovias e ferrovias. Modelos de transporte com custo muito menor que o rodoviário.

Só que de acordo com o grupo de logística da Esalq, ter um modelo equilibrado de transporte feito por embarcações, trens e caminhões no Brasil pode levar de 20 a 25 anos. Até que isso aconteça, vamos continuar a depender, cada vez mais, do transporte ferroviário para escoar a produção de grãos brasileira. Essa dependência maior também vai significar frete cada vez mais caro.

quinta-feira, 27 de agosto de 2009

Braspress e sua projeção

Veja só a trajetória desse cara: o empresário mineiro Urubatan Helou (foto) começou sua empresa, a Braspress, num terreno alugado em São Paulo, uma kombi judiada e um caminhãozinho Ford F350 a 32 anos atrás. Porém vai fechar o ano de 2009 com faturamento de R$ 550 milhões, 4100 funcionários e cerca de 90 filiais espalhados por todo o país.

Em uma das filiais no Rio de Janeiro, o segundo maior mercado da empresa, mereceu no final de junho uma inauguração de gala. Na estrada São João Caxias, 1200, em São João do Meriti, nas imediações da Via Dutra, Helou investiu R$ 35 milhões com recursos próprios para construir e equipar o que se considera o maior terminal automatizado da América Latina em área total de 41.150 metros² com 16.500 metros² de contrução. "Trouxemos o chão de fábrica para o terminal. Este conceito nos permite oferecer mais agilidade e maior produtividade", diz Helou. O sistema tem 114 docas, 11 rampas de alimentação, 51 rampas de saída e capacidade de 8.400 volumes por hora. Uma operação que, manualmente levaria 6 horas, automatizada é realizada em 7 minutos.

Helou diz que a automatização não provocará corte de pessoal. "Muito pelo contrário, por conta do aumento das escalas de produção, a demanda por mão-de-obra poderá ser duplicada ou até triplicada", garante.

Nem bem iniciada a operação do terminal de São João do Meriti, Helou anunciou a decisão de investir quatro vezes mais recursos do que o colocado no Rio para erguer um megaterminal em Guarulhos, cidade da região metropolitana de São Paulo que margeia a Via Dutra. "A partir de janeiro de 2010 deveremos começar a obra que deverá ficar pronta em 2012", diz o empresário. O investimento total exigido será de R$ 130 milhões. "Só que agora, com a redução das taxas de juros, deveremos utilizar recursos de terceiros", disse.

Helou que pensou em abrir o capital da empresa confessa que por ora a idéia está temporariamente afastada. Confirma que foi sondado por pretendentes em comprar a Braspress, mas nada evoluiu. "Não teria preconceito em vender a empresa, mas, acredito, que somos mais compradores. Temos interesse talvez por cinco empresas de cargas fracionadas no país. O problema é que não estão à venda", diz. E para completar: "O que estamos pensando é em crescer com refinamento".

Inmetro esclarece cronotacógrafos

O Inmetro divolgou esta semana dois documentos esclarecendo pontos importantes da utilização e implantação dos cronotacógrafos, aparelhos que armazenam dados referentes à velocidade, tempo, distância e horas ao volante.

De acordo com o instituto, os produtos perigosos devem se adequar até o fim deste mês (agosto). Para tanto, é necessário comparecer a um posto autorizado para realizar os testes de funcionamento do aparelho e receber a certificação. O procedimento não é cobrado.

Na verdade, o que muda à partir de setembro, por enquanto, é que os Organismos Acreditados pelo Inmetro e IPEM exigirão os certificados dos cronotacógrafos para fazer as inspeções dos veículos que transportam produtos perigosos a granel ou dos veículos que transportam cargas fracionadas, que necessitem dessa inspeção, para atendimento a alguma legislação ou de exigências de outros órgãos ou empresas.

Quando não houver a necessidade de fazer a inspeção, não há urgência de verificação. Para os outros veículos que transportam produtos perigosos fracionados, que não se enquadram no citado anteriormente, o prazo estabelecido é até 31/12/2010, conforme Portaria 444/08.

terça-feira, 25 de agosto de 2009

Casas Bahia aplica logística reversa

A rede varejista Casas Bahia, com o apoio do Programa Amigos do Planeta, enviou para reciclagem, em um ano, 11 mil toneladas de embalagens descartadas e outros materiais recicláveis usados pela empresa. Essa iniciativa recebeu investimento de R$ 800 mil e conta com sistema próprio de logística reversa.

Além do incentivo à reciclagem, a empresa diz ter desenvolvido outros processos: logística reversa de embalagens descartadas no momento da entrega dos produtos, reaproveitamento de água para lavagem de caminhões, implantação de coletores de pilhas nas lojas participantes do programa e envio de seus pneus usados para a fabricação de asfalto.

O Amigos do Planeta foi implantado em 39 lojas da rede e está sendo ampliado para 60 lojas na Grande São Paulo, além de sete prédios administrativos, o centro de distribuição em Jundiaí (SP), duas plantas industriais da fábrica de móveis Bartira e dois sites da CB Contact Center, empresa voltada ao relacionamento com clientes.

sábado, 22 de agosto de 2009

Consórcio iniciará construção do primeiro duto de etanol em julho de 2010

Uma empresa de capital privado, a Uniduto Logística, começará a construir um duto de etanol para a exportação do combustível em meados de julho de 2010, com extensão de 618 km e capacidade para transportar 21 bilhões de litros do biocombustível por ano.

Em uma primeira fase, o projeto prevê a construção de um duto com três centros coletores que cruzarão o estado de São Paulo pelo interior até o porto de Santos, para carregamento dos navios e posterior exportação. Neste período, a previsão de gastos é de aproximadamente R$ 1 bilhão.

Na segunda fase, serão feitos estudos para expansão da via para outros estados produtores de etanol.

"Precisamos de um volume maior na produção de etanol para justificar outro estágio da construção, em estados como Mato Grosso, Goiás e Minas Gerais", afirmou Sérgio Van Klaveren, presidente da Uniduto.

Para o diretor-executivo da União da Indústria da Cana-de-Açúcar (UNICA), Eduardo Leão de Souza, a iniciativa é muito bem vinda e estratégica.

"Na medida em que o mercado internacional passa a ter uma importância maior para o setor sucroenergético brasileiro, a logística torna-se fundamental para aumentar a nossa competitividade. Deve-se resaltar que a tendência é que a produção se distancie dos portos, na busca por regiões onde há maior disponibilidade de terras aptas para a produção de cana-de-açúcar, notadamente em áreas de pastagens", afirmou.

Antes do início das construções, a Uniduto Logística precisa finalizar a compra de terras e a obtenção de licenças ambientais e regulamentações exigidas por lei. Segundo Van Klareven, a aquisição das terras será feita durante os próximos 70 dias, enquanto a maioria das regulamentações será obtida até o final deste ano.

quinta-feira, 20 de agosto de 2009

Olha só a camiseta que ganhei!!!


Safra de milho é estocada ao ar livre: MT não tem armazéns

Sete milhões de toneladas de grãos de milho a céu aberto. Esse é o cenário nas imediações do silos de armazenagem nas principais regiões produtoras de Mato Grosso.

Alegando falta de rentabilidade para escoar uma safra que atingiu mais de 7 milhões de toneladas, o setor não tem mais espaço para estocar a produção em municípios como Lucas do Rio Verde, Sinop e Campo Novo do Parecis.

Segundo a Famato (Federação da Agricultura de Mato Grosso), o preço da saca de 60 quilos chegou a R$ 8, 00 - valor abaixo do custo de produção que, de acordo com a entidade, foi de R$ 13, 00 por saca.

Para Rui Prado, presidente da entidade, a situação precisa ser resolvida pelo Ministério da Agricultura antes que comece o período de chuvas no Estado.

"O Brasil tem falta de milho em algumas regiões. Aqui temos de sobra. O fato é que restam poucos dias até setembro. Se vier chuva, toda a produção que está descoberta será perdida", disse Prado.

O governo de Mato Grosso, porém, suspeita que parte do encalhe possa estar relacionada a um suposto esquema de sonegação fiscal. Nesta semana, fiscais da Secretaria da Fazenda iniciaram uma devassa nas empresas que comercializam o grão no Estado.

Nos últimos 18 meses, segundo a secretaria, 98 delas foram abertas e foi registrado aumento na emissão de guias de exportação. Essas vendas para o mercado externo, segundo a secretaria, são apenas simuladas.

"Nessas operações são emitidas guias de exportação que não geram incidência do ICMS e o milho acaba sendo vendido no mercado interno em vantagem sobre os que recolheram devidamente o imposto", disse o secretário Éder Moraes.

SEM COMPRADOR

O diretor do centro de comercialização de grãos da Famato, João Birkhan, não vê relação entre o suposto esquema e o crescimento dos estoques.

"Nossa área plantada caiu, mas o clima ajudou e tivemos uma safra muito boa. Com os preços baixos no mercado internacional, teríamos que conseguir escoar essa produção no mercado interno, mas não há quem compre", afirmou.

Leonildo Barei, diretor do sindicato rural de Sinop, disse que o governo federal incentivou o plantio do grão após a seca prolongada e a perspectiva de quebra da produção na região Sul em 2008, "mas não se preocupou com a logística".

O ministro Reinhold Stephanes (Agricultura) disse ontem que o governo pretende definir ainda esta semana uma forma de lidar com o excedente do grão em MT. Segundo ele, a safra do Estado superou o previsto em 2 milhões de toneladas.

"Isso é positivo. O problema é que não tivemos capacidade de interferir na hora exata para dar continuidade aos leilões e escoar a produção adicional".

quarta-feira, 19 de agosto de 2009

Ivo Cassol recebe empresários do setor logístico

O governador de Rondônia Ivo Cassol recebeu na manhã desta terça-feira (18) em seu gabinete, o presidente e o diretor executivo da empresa Multiterminais especializada em fabricação de equipamentos logísticos, Ricardo Vega e Luis Henrique Carneiro, e os diretores da ELO (Instituto de Desenvolvimento, Infra-Estrutura e Investimento), José Miranda e Marcelo Botelho. O encontro foi mediado pelo secretário de Estado Marco Antônio Petisco, da Secretaria Estadual de Desenvolvimento Social (Sedes).

O grupo de empresários, que atraídos pelo programa de incentivo fiscal que Rondônia oferece às empresas que ali se instalam, explicaram que vieram conhecer a estrutura do Estado para instalar uma filial da empresa que está localizada no Rio de Janeiro, a convite do diretor da ELO.

A Multiterminais é uma empresa de logística integrada que implantou o primeiro Terminal Retroportuário Alfandegado no Brasil. Sua estrutura multimodal de transportes possibilita o desenvolvimento de projetos logísticos customizados às industrias e ao comércio exterior brasileiro em geral.

Segundo o secretário, Marco Antônio Petisco, a instalação da empresa em Rondônia será uma oportunidade de logística portuária no escoamento da produção do Estado de maneira mais barata, além de participar do plano de melhorias portuária de Porto Velho, trazendo melhores condições para o transporte de escoação dos produtos. "Hoje essas exportações são feitas pelo Porto de Santos e Paranaguá. Com a instalação da empresa aqui, podemos escoar nossa produção por Belém, onde os custos se tornarão menores", argumentou Petisco.

De acordo com Petisco, atualmente em Rondônia, o transporte portuário é feito apenas com a produção de grãos. Disse ainda, que com a instalação da empresa Multiterminais, será possível transportar a carne e demais produtos perecíveis, pois contará com contêineres qualificados para manter a qualidade do produto. "Nosso transporte será facilitado e assim ganharemos visibilidade diante das demais regiões do país", frisou o secretário.

Ao se pronunciar, o governador Ivo Cassol deu boas vindas ao grupo de empresários, e se prontificou a ajudar dentro do que é permitido através do incentivo fiscal. "Não podemos vetar esse tipo de investimento que vão trazer desenvolvimento para nosso estado. Além de oferecer trabalho para o nosso povo, alavancar a economia, tráz também benefícios aos nossos produtores", destacou o governador.

Para Ivo Cassol, Rondônia vive um momento de grandes transformações, e cada dia mais, necessita de uma estrutura portuária que possa atender os anceios dos que dependem da navegação para escoar suas produções. "Vamos facilitar o crescimento, dar boas vindas ao progresso. Com isso, o estado vai se firmando entre os melhores em infra-estrutura tanto social quanto economicamente", finalizou.

segunda-feira, 17 de agosto de 2009

O que é Logística Emergencial

Há quem diga que estamos numa era de "comoditização" no mercado de prestação de serviços de logística, ainda assim há excelentes oportunidades de negócios para as empresas, em determinados segmentos e produtos. Bastante promissor é o mercado de logística emergencial ou contigencial. Já até atribuíram a isso o nome de transporte super express ou serviços de courier. Na verdade, eles constituem-se apenas em um dos produtos que podem oferecidos dentro desse amplo conceito de atendimento.


A logística contigencial envolve:


*o mapeamento dos pontos críticos, ou seja, aqueles mais suscetíveis à famosa Lei de Murphy (se algo pode dar errado, provavelmente dará errado);

*o desenvolvimento de soluções logísticas para o atendimento imediato (ou no menor tempo possível) para minimizar eventuais problemas, como paradas de linhas, interrupção de operações de carga e descarga, estocagem ao ar livre, etc...;

*o desenvolvimento de soluções preventivas, que tenham como objetivo minimizar a ocorrência de fatos indesejáveis;

*o desenho e o dimensionamento de uma infra-estrutura física adequada para o atendimento emergencial, que poderá envolver, por exemplo, a disposição de veículos na porta da empresa 24 horas, empilhadeiras reservas, mão-de-obra multifuncional, etc;

*a definição de processos documentais, procedimentos para a contratação dos serviços emergenciais, indicadores de desempenho operacionais (nível de avarias, atendimento no prazo, etc);

*o desenvolvimento e implantação de ferramentas para a gestão do custo excepcional, apontando os valores gastos com transporte aéreo, serviços de couriers, transporte super express de curta, média e longa distância (hot seat), serviços de despacho aduaneiro, armazenagem externa, mão-de-obra temporária para cobrir "picos" operacionais, transporte colo-a-colo, despesas para "agilizar" processos, etc;

*e por fim, aplicação de tecnologia que permita maior visibilidade ao cliente.

É de suma importância salientar que os serviços de logística contigencial tem como característica básica a sua imprevisibilidade, portanto, tendem a não ser constantes, e por isso, deve haver um grande cuidado por parte das empresas no dimensionamento da infra-estrutura operacional, para não incorrer com pesados custos fixos. Operar com escala nesse mercado é fundamental para a empresa obter lucratividade; isso significa depender de poucos clientes poderá inviabilizar seu negócio.

Comercialmente, as empresas prestadoras de serviços logísticos não devem cobrar tarifas próximas ou semelhantes àquelas cobradas pelos serviços normalmente prestados e tampouco oferecer esse tipo de serviço como "quebra-galho" para o cliente. Amigos, amigos, negócios à parte. "Salvar a pele" do seu cliente custa caro! Se o seu cliente não aceitar pagar além do que paga pelos serviços regulares, então troque de cliente, por mais importante que seja a empresa. Deixe que algum "insano" atue dessa forma!

Empresas do ramo industrial, principalmente aqueles fortemente dependentes de importação e exportação e aqueles produtores de bens de alto valor agregado serão os melhores clientes. Não que outras empresas não o sejam, mas talves os problemas ocorram com menor frequência.

Estruture-se adequadamente, desenvolva um bom portfólio de serviços, prepare a área de vendas, capacite a equipe técnica e mãos à obra, o mercado te espera!!!

E por favor, venda mais que transporte express. Venda soluções logística!

sábado, 15 de agosto de 2009

Fórum internacional debate setor logístico

A logística será tema de fórum internacional a ser realizado no Rio de Janeiro entre os dias 14 e 16 de setembro. Renomados especialistas do Brasil e exterior discutirão, durante o XV Fórum Internacional de Logística, tendências, conceitos e experiência de casos aplicados, principalmente abordando temas que apontam oportunidades e desafios encontrados pelas empresas deste segmento e estratégias para superar a crise econômica mundial. Estimular o intercâmbio de idéias e experiências entre os participantes por meio do networking de alto nível também está entre os principais objetivos do evento.

Três importantes temas são destaques nesta edição do fórum. O primeiro deles trata de Infraestrutura brasileira, com apresentação do panorama atual sob o ponto de vista dos profissionais de logística e impactos dos principais projetos do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento) para a logística do país. A crise econômica estará na pauta de debates, sob a perspectiva de recuperação no pós-crise, discutindo as lições apreendidas durante o período de recessão, os desafios e oportunidades em um futuro cenário econômico de expansão. Outro assunto na agenda refere-se à sustentabilidade no supply chain. Especialistas abordarão, ao longo das sessões, como a sustentabilidade pode reverter em redução de custos, as estratégias das empresas frente às exigências da regulação e aos desafios ambientais, sociais e econômicos, e a gestão de créditos de carbono para redução de custos.

As sessões gerais, que tradicionalmente trazem palestrantes conceituados no Brasil e/ou no exterior, contará com cinco experts internacionais e dois do Brasil. Paulo Fleury, CEO do Instituto ILOS, Rick D. Blasgen, CEO do Council of Supply Chain Management Professionals dos EUA, e Thomas Speh, diretor sênior do MBA da Miami University, EUA, estão entre os principais nomes que participarão do Fórum. Além das sessões gerais, constam ainda da programação 17 tutoriais, 24 cases de soluções logísticas, dois painéis de debates e a apresentação de três pesquisas inéditas realizadas pelo Instituto ILOS: impactos dos principais projetos do PAC para a logística brasileira, custos logísticos no Brasil e a implementação do strategic sourcing nas empresas nacionais, com comparação ao nível de implemetação em outros países.

O fórum acontece paralelamente à decima edição da Expo.Logística, onde será apresentada a mais nova tecnologia em produtos, serviços e soluções para o segmento de logística e supply chain. A Feira, promovida pela Fagga Eventos, reúne importantes expositores como a Rapidão Cometa, patrocinadora da feira, Carvalhão, McLane do Brasil, Célebre Intralogística, Proativa e Pamcary. Companhias que atuam nos segmentos de automação, comércio exterior, entre outros, também participam da exposição, que este ano conta com o apoio da Abrange Logística.

Considerado o principal ponto de encontro anual de acadêmicos, especialistas e empresários nas áreas de logística e supply chain management, o evento destaca-se como um dos mais importantes ambientes no país para networking do setor, ideal para realização de negócios, divulgação de marcas e serviços de diversos segmentos, lançamento de ferramentas corporativas e atualização profissional.

Serviço
Local: Hotel Intercontinetal do Rio de Janeiro
Endereço: Av. Aquarela do Brasil, 75 - São Conrado
Data: 14 a 16 de setembro de 2009.
Horário: das 8:00 às 19:00 (2ª e 3ª) e das 8:00 às 18:30 (4ª)

sexta-feira, 7 de agosto de 2009

Vídeo sobre Lei Antifumo que vigora a partir desta semana em SP

Fiscais da Vigilância Sanitária fiscalizaram 630 estabelecimentos comerciais na primeira madrugada de vigência da Lei Antifumo em São Paulo. Cinco estabelecimentos foram multados - três na capital e dois no interior do estado, nas cidades de Barretos e Presidente Prudente. Cerca de 90 proprietários de bares e restaurantes da capital paulista foram orientados a colocar nas paredes avisos de proibição.

O fumo está proibido em todo o estado em locais públicos fechados, o que inclui empresas, bares, restaurantes e casas noturnas. Nem mesmo os antigos fumódromos serão tolerados. Na prática, só será permitido fumar ao ar livre ou em casa e dentro do carro e os estabelecimentos que não cumprirem a lei. O valor da multa varia de R$ 792,50 a R$ 1.585, podendo dobrar no caso de reincidência.

Em Mogi das Cruzes, um cliente ignorou a lei e fumou no bar. Quando a fiscalização chegou, o garçom deu um toque e ele jogou o cigarro no chão. Outro cliente chegou a discutir com o dono do bar. O proprietário, Gregório de Paula, diz que acha injusto ser multado por causa do cliente e diz que chamará a polícia.

-Quero ver se vão vir aqui atender a minha reivindicação, se não vou ser multado - disse.

Em Campinas, alguns clientes tiveram de ser convidados a se retirar.

Segundo Maria Cristina Megid, da Vigilância Sanitária, para não ser prejudicado o dono do estabelecimento deve pedir ajuda da polícia para retirar os clientes que desrespeitarem a lei.

Em Sorocaba, um bar distribuiu aos clientes, de brinde, os 400 cinzeiros que ficavam na mesa.

quinta-feira, 6 de agosto de 2009

Goellner discute a navegabilidade e o potencial elétrico da Tapajós-Tele Pires

Em reunião na Agência Nacional de Águas (ANA), na manhã desta quarta-feira (5), o diretor daquele órgão, José Machado, garantiu o senador Gilberto Goellner (DEM/MT) e aos demais parlamentares presentes que vai dar prioridade à implantação da hidrovia Tapajós-Teles Pires.

O diretor informou ainda que faz parte dos planos da ANA articular com o Governo Federal a outorga das águas daqueles rios à navegabilidade, para que essa atividade não fique na dependência de autorizações para implantação de hidrelétricas.

Para o senador Gilberto, a iniciativa da ANA é positiva, uma vez que a navegabilidade da Tapajós-Teles Pires representa um grande avanço para o Estado do Mato Grosso. "A multiplicidade de uso daquelas águas, tanto para navegação quanto para geração de energia é, sem dúvida, o ideal. Não podemas deixar é que uma coisa inviabilize a outra", declarou o parlamentar.

LICENÇAS AMBIENTAIS

Outro ponto tratado pelo senador naquela reunião foi o Projeto de Lei nº 179/2009, de sua autoria, que disciplina o licenciamento ambiental para aproveitar os potenciais hidráulicos considerados estratégicos.

O PL representa um novo instrumento para o Governo Federal impulsionar o desenvolvimento do setor elétrico brasileiro, promovendo assim, o desenvolvimento sustentável e evitando também que projetos benéficos ao País sejam bloqueados por motivos irrelevantes ou por entraves burocráticos do próprio Governo. "A falta de visão de conjunto do potencial elétrico e a atual legislação ambiental brasileira têm produzido um efeito indesejável sobre o setor, além de serem obstáculos para um melhor aproveitamento da nossa energia", destacou Goellner.

Na avaliação do senador, como a ANA é responsavel por toda e qualquer atividade que envolva a utilização das águas brasileiras, a agência poderia contribuir, sobremaneira, com o projeto, com uma visão panorâmica e abrangente da utilização dos recursos hídricos do País.

Goellner encabeça movimento pró-logística a favor da navegabilidade

O senador Gilberto Goellner (DEM/MT) está à frente do movimento pró-logística criado em Mato Grosso para tratar de questões relacionadas à infraestrutura daquele estado, no tocante ao incremento da navegabilidade.

Em audiência com o diretor-geral da Agência Nacional de Transportes Aquaviários (ANTAQ), Fernando Antônio Brito Fialho, o senador ressaltou a importância do transporte marítimo para o escoamento da produção agrícola e diminuição dos custos de locomoção.

"Queremos reiniciar as conversas em prol da navegação em Mato Grosso e, aqui em Brasília, é necessária uma ação coordenada para criar essa demanda", disse Coellner. O diretor-geral da ANTAQ se mostrou favorável e declarou apoio a iniciativa.

terça-feira, 4 de agosto de 2009

De olho na produtividade e no bem-estar do time, empresas oferecem atendimento psicológico à equipe no horário de trabalho

Carlos Rodrigues, de 42 anos, gerente industrial da Edscha, com a filha, Luana, e a esposa, Simone: a terapia salvou o casamento.


Ao aceitar um novo desafio na multinacional alemã Edscha, fabricante de auto-peças para carros, o gerente industrial Carlos Rodrigues, de 42 anos, pôs em risco a vida familiar. O novo posto de trabalho em Sorocaba, interior paulista, só permitia que ele voltasse para casa, em São Paulo, no fim de semana. "Em oito meses, o casamento de 15 anos esfriou e acabamos nos separando", lembra. O chefe atencioso, sempre disposto a conversar e esclarecer as dúvidas de sua equipe, deu lugar a um profissional rígido e impaciente. Ajuda psicológica? Nem pensar. "Achava que era coisa para loucos". Pois ele mudou de idéia quando a Edscha passou a oferecer atendimento psicológico dentro da empresa, incluindo aconselhamento, cuidados preventivos e psicoterapia durante o horário de trabalho. Carlos passou a discutir seus problemas com a psicóloga da organizacão. E o final não poderia ser mais feliz: voltou para a esposa, Simone, e trouxe ela e a filha, Luana, de 13 anos, para morar com ele, em Sorocaba. "A terapia ensinou-me a expressar meus sentimentos, ajudou me a ver a situação com clareza e resgatar antigos valores".


O programa de atendimento psicológico na empresa foi uma iniciativa do diretor-geral Roberto Lima, que está no comando da Edscha do Brasil há dois anos. "Um levantamento de clima organizacional era essencial. Mas eu acreditava que ele deveria ser feito cara a cara, e não por meio de questionários", conta. A psicóloga Corinna Schabbel, especializada em resolução de conflitos e sócia da Colibri Assessoria de Relações, em São Paulo, foi quem colocou a idéia em prática. A partir de 250 entrevistas com profissionais da empresa, ela constatou que havia problemas de comunicação e atritos entre alguns funcionários. Corinna também percebeu que muitos funcionários sofriam de problemas emocionais, o que acabava afetando a produtividade. A solução foi proporcionar atendimento psicológico (e sigiloso) para o time.


Na Edscha, qualquer profissional pode agendar uma entrevista com um dos dois psicólogos de plantão durante o horário de trabalho. A partir do primeiro contato, define-se o tipo de atendimento que cada um vai receber. Em alguns casos, são recomendadas sessões de terapia. Em outros, aconselhamento para o profissional e para sua família. A quantidade e a duração de cada procedimento varia de acordo com o problema e com a evolução do paciente. Mas o objetivo é resolver tudo rapidamente. Quando são identificados problemas psiquiátricos, como depressão, o especialista orienta o profissional a buscar acompanhamento médico de longo prazo fora da empresa. Em três meses, desde que o serviço foi criado, 20% dos funcionários da Edscha já procuraram atendimento. No mesmo período, o índice de absenteísmo caiu de 2% para 1,6% e o aumento do grau de satisfação dos funcionários subiu de 41% para 57%.


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A certeza de que o desequilíbrio emocional prejudica o trabalho tem levado outra empresas a adotar programas de orientação psicológica para seus funcionários. Os modelos variam bastante. Na Softway Contact Center, há três psicólogos à disposição dos 2000 funcionários da unidade de Jundiaí, em São Paulo. "Recebemos cerca de 50 solicitações por mês e quase 90% delas dizem respeito à vida pessoal", diz Luciana Zabot, gerente de pessoas e psicóloga da empresa. O funcionário é atendido em uma única sessão, que dura cerca de meia hora. "A pessoa desabafa, chora, explode. Depois, fornecemos orientação psicológica, ajudando o profissional a rever seus valores e a dar mais importância aos fatores positivos da vida". Segundo ela, os supervisores relatam melhora de produtividade no mesmo dia em que o funcionário conversa com o terapeuta.


Outras organizações preferem oferecer subsídio para o atendimento psicoterápico fora da empresa, possibilitando um tratamento mais longo e deixando o funcionário livre para escolher seu próprio terapeuta. É o caso da fábrica de móveis Todeschini, em Bento Gonçalves, no Rio Grande do Sul. Lá, os profissionais que estão empregados há mais de um ano tem direito ao reembolso de 50% dos gastos com terapia. O benefício existe há oito anos e, em 2005, foi utilizado por 15 funcionários (cerca de 4% do total). "Sabemos que a terapia é um recurso caro e, em alguns casos, de longa duração. Por isso, decidimos oferecer um incentivo para que os profissionais considerassem essa possibilidade", afirma Denise Soares, gerente de RH. "Pessoas felizes fazem toda a diferença".

Em busca de uma logística mais eficiente

Em julho deste ano, a Associação Nacional dos Usuários do Transporte de Cargas - Anut, divulgou uma notícia boa e outra ruim para o segmento de logística. A boa é que caso o PIB brasileiro atinja 2% até 2023, o crescimento da produção atingirá um volume considerável. No caso do agronegócio, 420 milhões de toneladas. A notícia ruim é que a infraestrutura de transporte para escoamento desta produção não conseguirá dinamizar todo esse volume.

Esta é a realidade da logística nacional que vem sendo acompanhada de uma certeza: as empresas serão ainda mais exigidas na busca de soluções e estratégias para não perder o mercado, garantir eficiência em seus processos e qualidade para o cliente final. Para o cumprimento destas três importantes demandas, não resta outra alternativa para as empresas e colaboradores senão investir na atualização do novo perfil do profissional de logística.

"O profissional de logística hoje precisa ser criativo, ter planejamento, liderança e capacidade analítica e crítica. Ser um agente de mudanças responsável pela condução de processos, bem como das consequentes dimensões das questões humanas e sociais", afirma Hilda Brandão, supervisora corporativa de logística e professora do curso de pós-graduação Gestão da Logística do Ietec.

Suprimento, produção, embalagem, armazenagem, distribuição e transportes serão as atividades que, de acordo com Brandão, afetarão ainda mais o nível de satisfação do cliente. Não há dúvidas, portanto, que mais do que conhecer a sua área, o profissional de logística precisa possuir um conhecimento multidisciplinar.

O mestre e pós-graduado em Engenharia da Qualidade e Produtividade, Roberts Reis, reforça o perfil multiespecialista do profissional de logística hoje. "A visão de negócio, o foco no cliente, o conhecimento em marketing, em compras, em TI e em gestão de custos são diferenciais do profissional de logística hoje", afirma Reis, que também é professor do Ietec.

sexta-feira, 31 de julho de 2009

Empresas varejistas investem em logística para obter redução no custo do produto ao cliente

O setor do varejo já fixou sua importância no panorama empresarial brasileiro, um número crescente de varejistas figuram na relação das maiores empresas do país. Conforme o setor se expande, são necessárias estratégias diferenciadas, novas tecnologias, mudanças no relacionamento com clientes e fornecedores. Essa evolução no setor fez com que as empresas construíssem depósitos próprios, atualmente conhecidos como CDs - Centros de Distribuição, que atrelados a uma logística eficiente diminuem muito o caminho percorrido pelo produto, do fornecedor ao consumidor final.

Outro fator considerado peça chave para essa modernização foi a implementação de novas tecnologias. Sem essa atualização não seria possível prosseguir com o desenvolvimento das transações comerciais realizadas em nível nacional. As empresas varejistas mato-grossenses acompanham essa realidade, como é o caso do grupo Todimo, empresas para materiais de construção, com 14 lojas espalhadas pelo Mato Grosso e Paraná.

A Todimo está há 26 anos no mercado e dispõe de dois CDs, nas cidades de Cuiabá (MT) e Londrina (PR), ambos operando de forma digital on-line com os pontos de venda. Ou seja, através da tecnologia wireless, o sistema de expedição e recebimento de produtos é automatizado. Com carga e descarga simultânea, garante ainda redução de custos, armazenamento em condições adequadas, agilidade e segurança ao processo de descarga, estocagem e entrega do produto.

Na visão do gerente de logística da Todimo, Paulo Zanolli, toda essa informatização agregada ao trabalho humano traz agilidade e confiabilidade nos diferentes processos executados nos CDs. "Disponibilizamos produtos nos mais diversos pontos geográficos em que atuamos, de forma a satisfazer nossa demanda a um custo logpistico que viabilize o preço de nossos produtos para os clientes", revelou.

De acordo com o presidente do Conselho Deliberativo da Associação Brasileira de Logística (Aslog), Altamiro Borges Júnior, justamente essa visão, do custo total que esta ação vai gerar, deve ser o primeiro passo para os empresários melhorarem a performance dos negócios. "Sabendo equacionar todas as etapas envolvidas nesse processo, desde o pedido feito ao fornecedor até a venda ao cliente, sem dúvidas conseguirão reduzir o seu custo final", aconselhou.

quinta-feira, 30 de julho de 2009

Problema, sim. Desespero, não



Todo mundo enfrenta dificuldades fora da empresa. O grande desafio é impedir que elas tbm prejudiquem sua carreira.


Ah, se houvesse como deixar os problemas pessoais em casa...Já pensou? "Fique aqui, problema que, tão logo eu termine meus compromissos, prometo voltar a sofrer com toda a intensidade merecida." Infelismente a realidade é outra: pesquisa realizada pela Health Promotion and Substance Abuse Prebention, agência governamental norte-americana dedicada à prevenção da saúde mental, mostra que 70% dos funcionários que enfrentam problemas pessoais não conseguem deixá-los em casa quando saem para trabalhar. Se esse é o seu caso, saiba que nem tudo está perdido. Especialistas em trabalho e comportamento sugerem algumas atitudes que podem ajudá-lo a conciliar a vida dentro e fora da empresa, sem permitir que as dificuldades pessoais façam estragos na carreira. O primeiro é assumir que você não é super-herói. "Pouquíssimas pessoas não deixam que nada abale o seu trabalho", diz Nivaldo Dutra, diretor de recursos humanos da Unitech, empresa de tecnologia da informação co m cerca de 1200 funcionários e sede em Salvador (BA). O melhor, segundo ele, é criar uma relação do tipo "conta corrente" com a organização em que você trabalha. Qdo o funcionário está bem e a empresa precisa, ele trabalha algumas horas a mais. Qdo é ele que precisa de mais tempo para seus problemas pessoais, o chefe trata de liberá-lo. "Não há outra saída. É uma estrada de mão dupla e imprevistos sempre acontecem, tanto de um lado quanto de outro." Ponto pacífico para diretores de RH, consultores e psicólogos é que a organização precisa saber que o funcionário está enfrentando uma dificuldade pessoal. Tanto para ajudá-lo quanto para impedir que a situação prejudique a companhia. "O funcionário precisa entender que seu superior vai ser cobrado caso as metas não sejam atingidas. Ele precisa dividir o problema, para que o chefe monte uma estratégia para cobrir sua ausência ou queda na produtividade, mesma que seja eventual", diz o consultor Wilson Mileris, que atua há 23 anos na área de motivação e liderança. Foi exatamente o que fez a paulista Mônica Bianchi, de 38 anos, coordenadora de marketing da Sab Company, em São Paulo. Há cerca de dois anos, ela descobriu que a mãe sofria da Doença de Graves, disfunção na tireóide, que, com o passar do tempo, afetou a visão, o coração e o sistema motor. A radioterapia e os medicamentos acabaram enfraquecendo o sistema imunológico e, com isso, surgiram novos problemas de saúde, como pneumonia.


Quando tudo isso aconteceu, Mônica tinha acabado de trocar de área e ocupava o cargo de analista de marketing. "Íamos constantemente ao médico e havia tbm as internações. Várias vezes tive de adiar compromissos, desmarcar reuniões, cancelar a apresentação de projetos", lembra. "Mas contei logo no início o que se passava comigo e tive sorte. Aqui na empresa, trabalhamos o tempo todo em conjunto, tem sempre alguém que participa do que estou fazendo e pode me representar. Desde o começo, foi isso que me amparou." Mônica teve apoio, mas tbm fez a parte dela. Quando precisava se ausentar, acompanhava o trabalho através de telefonemas e, quando necessário, acessava a internet no hospital, para dar andamento a algum projeto. "Eu me sentia comprometida e não queria deixar ninguém na mão". Ao voltar ela encontrava um acúmulo natural de trabalho, mas a empresa nunca exigiu que compensasse os dias que se ausentou.



Antes de dividir os problemas com o chefe e os colegas, como fez Mônica, é preciso pesar algumas coisas. Em primeiro lugar, tente deixar a emoção de lado por alguns momentos e responda: a situação é mesmo séria? Nem pense em se lamentar na sala do chefe toda vez que discutir com o marido ou esposa. "Quem vive pelos cantos chorando suas pitangas acaba taxado de funcionário-problema e corre o risco de ser escanteado na hora da formação de grupos de trabalho", diz Wilson Mileris. Caso a dificuldade que vc enfrenta seja realmente grave, avalie se pode confiar no seu superior antes de pedir a colaboração dele. "Em algumas empresas, ainda há aqueles que vêem os problemas pessoais do funcionário com um certo preconceito. Quem não confia no chefe, não deve falar com ele", diz a psicóloga Júnia Ferreira, especialista em medicina comportamental, da Escola Paulista de Medicina (Unifesp). "Em casos assim, o superior só deve ser comunicado se for necessário alterar a rotina de trabalho." Seja qual for a postura da empresa, é importante que você busque também apoio fora do escritório. "Dependendo do caso, o ideal é contar com acompanhamento médico ou psicológico", diz Júnia. Ela recomenda, ainda, que você procure o apoio dos amigos e pratique um esporte ou uma atividade como meditação ou ioga. Isso não vai resolver o problema, mas vai ajudá-lo a recarregar as energias e enxergar as coisas sob outra perspectiva. "Esse afastamento ajuda a ver a situação com mais clareza e, quem sabe, encontrar uma solução", diz Nivaldo Dutra.



MANTENHA O CONTROLE



Veja como lidar com seus problemas pessoais na empresa:



*Evite falar demais e fazer-se de "coitadinho". Divida seus problemas com o menor número possível de pessoas no trabalho.


*Se possível, receba e faça telefonemas pessoais no celular, no horário do almoço ou nos intervalos para o café.


*Salvo em casos como morte, tenha um plano B: conte com alguém que possa ajudá-lo em tarefas domésticas ou que leve seu filho ao médico no dia em que vc não puder.


*Comunique ao chefe se precisar alterar sua rotina de trabalho, para que ele não interprete sua ausência ou falta de concentração como falta de comprometimento.


*Verifique se a empresa oferece algum tipo de auxílio para os funcionários com problemas pessoais e busque ajuda.


*Se vc não está conseguindo lidar sozinho com seus problemas, uma ajuda profissional é sempre bem-vinda.


*Doenças ou morte de parentes

América Latina Logística lança programa de trainee

A América Latina Logpistica (ALL) abrirá inscrições para o programa de trainee. As inscrições vão de 01 a 31 de agosto e podem ser feitas pelo site www.alltrainee.com.

Não há limite de vagas, e as mesmas são direcionadas a graduados ou pós-graduados em qualquer habilitação nos anos letivos entre dezembro de 2006 e de 2008, que possuam inglês fluente, domínio das ferramentas de informática e disponibilidade de mudanças para outras cidades.

Além de um salário compatível com o mercado, a ALL oferece assistência médica e odontológica, vales-transportes e alimentação, seguro de vida e participação nos resultados.

Os trainees poderão atuar em diversas áreas da companhia, como projetos logísticos, operações, jurídico, comercial, marketing, gente, financeiro, tecnologia da informação e meio ambiente.

As etapas envolvem provas online, dinâmicas de grupo, entrevistas com a área de recursos humanos, além da etapa final com o presidente e diretores da empresa.

O programa tem duração de 12 meses. Até o término, os participantes deverão apresentar seu projeto, inédito, constituindo-se em uma ação inovadora ou melhoria, de impacto positivo no negócio da companhia.

quinta-feira, 23 de julho de 2009

Simpósio de Logística discute ações para melhorar gestão ambiental e diminuir custo do transporte

Especialistas em proteção ambiental ressaltaram nesta quarta-feira (22), na abertura do I Simpósio de Logística Portuária e Meio Ambiente, a importância da criação de novos modelos de gestão ambiental e da adoção de políticas estratégicas que diminuam o custo do transporte da produção. O evento foi realizado no Espaço das Américas, em Foz do Iguaçú, e integra a I Convenção Hemisférica de Proteção Ambiental Portuária, promovido pela Organização dos Estados Americanos (OEA) em parceria com o Porto de Paranaguá.

De acordo com o mestre em proteção ambiental da Universidade de São Paulo (USP) e diretor de operações da Alpina Briggs, Dante Pozzi Neto, o Porto de Paranaguá é um dos pioneiros no fomento de políticas e diretrizes em gestão ambiental. " O modelo de gestão adotado no Paraná visa harmonizar a atividade portuária com as diretrizes ambientais, garantindo a conformidade legal de todas as operações desenvolvidas no ambiente portuário. O modelo pretende integrar as comunidades do entorno, levando mais conhecimento sócio ambiental estas comunidades à população", explicou.

"O principal benefício destes trabalhos de gestão, coordenados pela Alpina Briggs, é a melhoria da qualidade ambiental da poligonal portuária. Isso envolve o gerenciamento de resíduos, o controle de pragas, zoonoses e atendimentos emergenciais ambientais. Este é o principal ganho. Para a comunidade, estas melhorias serão vistas a médio e longo prazo. Temos projeto de socioeducação junto às comunidades da região e de cursos profissionalizantes, que vão permitir trabalhar mais diretamente na proteção ambiental", frizou Pozzi Neto.

O secretário de estado do Meio Ambiente, Rasca Rodrigues, destacou a importância da integração de ações ambientais na área portuária. "80% do que é produzido no mundo é transportado pelos mares. Os problemas ambientais são muitos, envolvem uma série de questões nacionais e internacionais. É preciso pensar em soluções a longo prazo. Em um acidente ambiental, por exemplo, é fundamental uma organização rápida por parte das autoridades", disse o secretário.

Rasca afirmou que o dinamismo e o crescimento constante do Porto faz com que o foco seja estendido do mercado financeiro ao meio ambiente. "Em 2007 o governo do Paraná o Centro Integrado de Operaçõs Ambientais, que monitora diariamente o litoral. Estamos realizando simulações de vazamentos de óleo, para que se um dia isso aconteça não sejamos surpreendidos. Foi criado um grupo de trabalho para definir o modelo de dragagem do Canal da Calheta, o único acesso marítimo de navios aos portos".

TRANSPORTES - O presidente da Ferroeste, Samuel Gomes, frizou a necessidade de diminuir o consumo de energia no transporte. "A ferrovia entra nesta política de sustentabilidade e gestão ambiental que o Governo do Paraná busca. No Brasil foram adotadas medidas paliativas, que não resolverão o problema do gargalo logístico. A ferrovia, além de consumir cinco vezes menos energia, transporta pelos menos o triplo da quantidade de carga que um caminhão", disse.

Segundo Gomes, a redução das tarifas de transporte promovida pela construção de ferrovias expande o processo de industrialização para o interior do estado e estimula o desenvolvimento de regiões de baixo Índice de Desesnvolvimento Humano. "O Paraná fez um esforço que nenhum outro estado do Brasil fez, visando o desenvolvimento do interior do estado, o oeste e desenvolver o transporte", falou.

"O governador Roberto Requião sabe que a construção de ferrovias é uma medida que trará resultados a longo prazo. Aqui, hoje, dizemos não ao monopólio privado. As ferrovias não devem estar sujeitas a empresas privadas, é fundamental a preservação da ferrovia pública", completou o presidente da Ferroeste, Samuel Gomes.

SIMPÓSIO - O evento reuniu até quinta-feira (23) especialistas e estudantes universitários em discussões sobre a importância regional dos portos paranaenses no desenvolvimento do estado, a gestão integrada de bacias costeiras, reciclagem de resíduos, planos de contingência para acidentes com petroquímicos e a responsabilidade socioambiental das organizações portuárias. A organização é dos departamentos de Administração e Ciências Biológicas da Faculdade Estadual de Filosofia, Ciências e Letras de Paranaguá (Unespar/Fafipar).

terça-feira, 21 de julho de 2009

Vídeo: Terminal Portuário

De Lucas a Santos

As exportações mato-grossenses registram um novo marco a partir desta segunda quinzena de julho. Pela primeira vez cortes congelados de carne sairão do interior do estado utilizando os trilhos da ferrovia Senador Vicente Vuolo, antiga Ferronorte. O carregamento de 28 contêineres "reefer" refrigerados com carne de frango deixa a planta da Sadia em Lucas do Rio Verde, médio norte mato-grossense, com destino ao porto de Santos. As cargas que seguiam 100% por caminhões e em geral tinham como destino o porto de Itajaí, Santa Catarina, ganham nova rota e finalmente, logística.

O modal misto inaugurado pela Sadia é o início de uma nova logística. Mato Grosso deixa de escoar apenas grãos pelos trilhos e passa a embarcar produtos industrializados, que neste primeiro momento, dá espaço aos contêiners refrigerados. "O objetivo é ampliar o mix de produtos, desde congelados a outros industrializados", informa o assessor econômico da Federação das Indústrias no Estado de Mato Grosso (Fiemt), Carlos Vitor Timo Ribeiro. E completa: "Não há dúvidas de que esse primeiro embarque é um marco para logística estadual e como sempre estamos dizendo, o Mato Grosso vive sua segunda fase no processo de industrialização, tansformando a proteína vegetal - os grãos - em proteína animal, por meio das exportações de carne".

O novo modal está sendo possível após a implantação, por parte da concessionária dos trilhos, a América Latina Logística (ALL), do primeiro terminal de contêineres no Centro Oeste, edificado em Alto Taquari (479 km ao sul de Cuiabá) que permite a movimentação ferroviária inédita de frigorificados rumo ao porto de Santos. O terminal Intermodal de Contêineres de Alto Taquari recebeu R$ 35 milhões em investimentos, fruto de parceria entre a ALL e a Standard Logística.

Os primeiros 28 contêineres refrigerados são estufados na planta da Sadia, em Lucas do Rio Verde, de onde seguem por caminhão até o terminal, em uma operação intermodal integrada.

"Estamos lançando um modal concorrencial, capaz de reduzir o custo do frete entre 10% e 20%. Calculamos que chegaremos rapidamente a 2 mil contêineres", afirma o presidente da Standart Logística, José Luis Demeterco Neto.

Como observa Timo Ribeiro, os investimentos da ALL e da Standart, "provam que existe mercado rentável para esse tipo de serviço em Mato Grosso".

SADIA - Os detalhes do embarque dos cortes não puderam ser prestados pela Sadia, em função do período pós fusão com a Perdigão. Como informou a assessoria da Sadia, em São Paulo, a nova empresa que surge desta união, a Brasil Foods, está na iminência de lançar ações no mercado, entre o final deste mês e início de agosto e por isso, o "momento é de silêncio".

LOGÍSTICA - Com capacidade para movimentação de contêineres frigorificados e cargas secas, como algodão e couro, a estrutura possibilita, pela primeira vez, a movimentação ferroviária de contêineres do Centro Oeste em direção ao maior porto do país.

A estimativa é de que nos primeiros três meses, o terminal atingirá um volume total de 600 contêineres/mês, podendo chegar a 3 mil contêineres/mês nos próximos anos. Na semana passada, os 28 contêineres deixaram o porto de Santos em direção a Alto Taquari.

A operação é considerada de modal misto, já que a carga segue cerca de 200 km de Lucas do Rio Verde até Alto Taquari de caminhão, modal rodoviário, até ser embarcada em vagões da ferrovia. A partir deste trecho, seguirá 900 km até Santos (SP).

"Em um ano, o terminal de Alto Taquari será o maior da ALL no segmento de contêineres. A movimentação é uma das que mais crescem no setor industrial, com aumento de 26% no ano passado e crescimento previsto de 150% em 2009", afirma o diretor de Industrializados da ALL, Sérgio Nahuz.

Somente este novo terminal responderá por 40% do volume total de contêineres. Atualmente, a companhia opera contêineres para os portos de Paranaguá, São Franscisco e Rio Grande. Com a nova estrutura, as cargas originadas no Centro Oeste, serão armazenadas e receberão reforço de frio no terminal de Alto Taquari, de onde seguem para Santos.

Atualmente, a ALL é uma das maiores operadoras de contêineres da América Latina, com volume previsto em mais de 120 mil TEUs para 2009.

O presidente em exercício da Fiemt, Jandir Milan, explica que enquanto a ferrovia não completa seu projeto original, chegando até Cuiabá, o modal misto - parte da carga transportada via rodovia e parte via estrada de ferro -, será sempre uma opção compatível quando o ponto de partida estiver a cerca de 400 km dos trilhos. "Nesta distância, há viabilidade e ganhos para o produtor, exportador e/ou industrial".

Falta tecnólogo em logística e transporte


Levantamento recente do Instituto de Pesquisa e Pós-Graduação em Administração de Empresas (Coppead) da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) mostra que 91% das maiores empresas do Brasil terceirizam serviços de logística e transporte, nível semelhante ao dos Estados Unidos e Europa. Em 81% dos casos, segundo o estudo, o objetivo é reduzir custos e 57% atingem econmia média de 13%.


Essa realidade, porém, tem deixado de ser característica só de grandes empresas e, segundo o cunsultor e especialista em marketing, produção e logística Tarcísio Marcelo Menezes, começa a entrar no contexto dos empreendimentos regionais e de menor porte, como tem ocorrido em Maringá.


"Com o acirramento da concorrência, essas empresas (pequenas ou familiares) estão percebendo que ao ter estrutura própria de logística acabam oferecendo serviço deficiente à custos elevados", explica.


A alternativa de terceirizar se torna o caminho mais viável, já que além de gastar menos, por solicitar o serviço apenas para o que realmente produz, pode exigir qualidade.


Profissional


Nessa onda de terceirização também aumenta o número de Operadores Logísticos - empresas especializadas, e, consequentemente, a necessidade de absorção de tecnólogos em Logística e Transportes no mercado.


"Esse profissional desempenha um papel fundamental, porque ajuda a controlar os gastos desde a cadeia de suprimentos, passando por amazenagem de estoques, até o planejamento de rotas de distribuição", destaca Menezes.


Por causa do rápido crescimento em importância do setor, o consultor informa que, pelo menos na região de Maringá, falta profissionais qualificados. "Há vagas, mas não tem mão-de-obra especializada, aí as empresas acabam trazendo pessoas de fora", afirma.


Por isso, ele chama a atenção para interessados no segmento para que se qualifiquem, e já adianta: "Daqui a quatro anos a demanda por esse profissional deve aumentar ainda mais, porque Maringá é privilegiada no setor de transportes".


Entre os atrativos da cidade, está a grande quantidade de frota, a estrutura de terminais intermodais (no qual a carga chega de caminhão e é colocada no trem, ou vice-versa) e a internacionalização do aeroporto.


O estímulo à formação profissional também está baseada na Lei 11.442/2007, que regulamenta as atividades do setor de transporte, exigindo qualificação da mão de obra.

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