terça-feira, 27 de setembro de 2011
Interessados articulam parcerias
Mesmo com as incertezas, as empresas brasileiras já têm se articulado para montar sociedades. Além de operadores internacionais, as companhias estão incluindo investidores estratégicos - como fundos de investimento. Segundo fontes, a Odebrecht, por meio da subsidiária de investimentos Odebrecht Transport, tem conversado com diferentes operadores europeus e americanos, como o ADC & HAS - de Houston. A empresa reivindica uma participação direta de operadores para que eles se comprometam com riscos e investimentos necessários. Essa participação ficaria entre 20% e 25% na sociedade montada pela empreiteira, segundo fontes.
Entre as empreiteiras interessadas, também estão Andrade Gutierrez e Camargo Corrêa. As duas têm participação no grupo CCR (17% cada), com forte atuação em concessões rodoviárias e detentora da concessão da Linha 4-Amarela do metrô de São Paulo (por meio de sua controlada ViaQuatro). A CCR já está avaliando, por um comitê, a inclusão do setor aeroportuário em seu objeto social. Com isso, Andrade e Camargo teriam a CCR para participar das concessões.
Galvão Engenharia é outra construtora interessada. A empresa está em fase final de negociações com a operadora do aeroporto de Munique. O empresário Eike Batista também anunciou recentemente o interesse e disse ter conversado informalmente com a alemã Fraport sobre o assunto. A empresa alemã, no entanto, tem feito negociações também com outros grupos brasileiros. Segundo fontes do mercado, a mexicana GAP desistiu dos aeroportos brasileiros.
Fonte: Valor Econômico
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