quinta-feira, 25 de agosto de 2011

Setor produtivo de MT mostra preocupação com a logística

Entidades representativas do setor produtivo de Mato Grosso manifestaram preocupação com a saída de um executivo de Mato Grosso da direção geral do Departamento Nacional de Infraestutura (Dnit), Luiz Antônio Pagot, e com os recentes acontecimentos políticos no Ministério dos Transportes.

Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL), Federação das Indústrias no Estado (Fiemt), Federação do Comércio e Serviços no Estado (Fecomércio), Federação das Associações Comerciais e Industriais do Estado (Facmat) e Federação das Câmaras de Dirigentes Lojistas do Estado (FCDL) consideram que Mato Grosso “tem uma logística de escoamento ineficiente”.

O presidente CDL, Paulo Gasparotto, disse que as entidades querem que Mato Grosso “continue sendo visto com os mesmos olhos pelo governo federal. A principal preocupação é com o setor de logística do Estado. A classe produtiva do Estado entende que é de extrema necessidade uma solução para o problema de logística em Mato Grosso e no Centro-oeste, e que o fato requer atenção e providências do poder público, em especial do Ministério dos Transportes, com a recuperação e duplicação de rodovias, além da implantação de ferrovias.

As entidades afirmam que nos últimos anos, com a representatividade de um executivo de Mato Grosso à frente do Dnit, muito se conseguiu avançar na questão logística estadual. “Nós tememos que a saída do Pagot possa prejudicar Mato Grosso. Como reflexo dessa crise todos os processos de licitação foram paralisados por 30 dias. Esperamos o retorno dessas obras”, disse Gasparotto.

O setor produtivo busca o compromisso do governo federal na continuidade dos projetos em andamento. “Caso não haja o compromisso do governo federal e, como consequência, da nova direção geral do Dnit com a continuidade dos projetos, o desenvolvimento da região ficará comprometido”, escrevem as entidades em carta aberta ao governo.

As principais solicitações de retomadas de obras são nas rodovias federais BR-158, no Vale do Araguaia, BR-163 a Cuiabá-Santarém, nas BRs 163/364 no trecho de Rosário Oeste até Rondonópolis, a continuação da implantação da BR-242, a duplicação da BR-163 do Posto Gil até Sinop, a recuperação das rodovias federais que cortam o Estado, e a adequação de acesso às cidades cortadas por essas rodovias. Além disso, solicitam obras estratégicas como as ferrovias Ferronorte e Integração do Centro-oeste (Fico).


Fonte: O Diário de Cuiabá

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