terça-feira, 9 de agosto de 2011
Gollog amplia serviço de carga expressa
A aposta da Gollog, área de transporte de cargas da companhia aérea Gol, no segmento de cargas expressa com o desenvolvimento de novos serviços - como o Gol 10 - e a ampliação no número de lojas para captação de serviços tem dado bons resultados. Neste ano, a área já deve responder por 23% da receita de transporte de cargas da Gollog, informou o diretor de cargas da empresa, Carlos Figueiredo. No primeiro semestre, a receita apurada com o transporte de cargas expressas chegou a 22% do total gerado pela Gollog.
Para se ter uma ideia, no ano passado, 17% da receita com o transporte de carga foi gerada com carga expressa e em 2009 esse percentual foi de 9%. “É uma área que temos muito potencial para crescer, principalmente no segundo semestre. É o período do ano em que mais ocorre movimentação de cargas devido ao período de Natal. Somente no mês de dezembro, a receita gerada com carga expressa na Gollog deverá representar 25% do faturamento total da empresa”, diz o executivo.
A área de cargas está sob o chapéu de outras receitas no balanço financeiro da Gol. No primeiro trimestre, a participação do segmento no faturamento total da companhia aérea foi de 11%.
Em volume, segundo Figueiredo, a participação é pequena, pois são cargas mais específicas, com peso de até 30 quilos e que demandam tempo para a entrega. “Mas são movimentos com maior valor agregado, são produtos eletroeletrônicos, farmacêuticos, confecção, moda e celulares. São volumes pequenos, mas com alto valor agregado”, explicou.
Expansão
No primeiro semestre, a Gollog transportou 38 mil toneladas, um aumento de 15% no comparativo com o mesmo período do ano passado. “Este ano devemos crescer também 15% no faturamento no transporte aéreo de cargas, sendo que boa parte é devido ao aumento das encomendas expressas. Por isso, estamos investindo no crescimento de nossa rede de atendimento”, afirmou Figueiredo.
Neste ano, a Gollog deverá deter 140 unidades em todo Brasil. Hoje, a companhia opera 102 bases no país, sendo duas próprias e o restante no modelo de franquias. “Em 2010, a empresa gerenciava 95 lojas pelo Brasil em sistemas de franquias.” No mapa do território nacional, a companhia está mais concentrada nas regiões Sul e Sudeste. Segundo o executivo, essa estratégia é para obter um crescimento mais rápido.
Fonte: Brasil Econômico
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