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Em uma das filiais no Rio de Janeiro, o segundo maior mercado da empresa, mereceu no final de junho uma inauguração de gala. Na estrada São João Caxias, 1200, em São João do Meriti, nas imediações da Via Dutra, Helou investiu R$ 35 milhões com recursos próprios para construir e equipar o que se considera o maior terminal automatizado da América Latina em área total de 41.150 metros² com 16.500 metros² de contrução. "Trouxemos o chão de fábrica para o terminal. Este conceito nos permite oferecer mais agilidade e maior produtividade", diz Helou. O sistema tem 114 docas, 11 rampas de alimentação, 51 rampas de saída e capacidade de 8.400 volumes por hora. Uma operação que, manualmente levaria 6 horas, automatizada é realizada em 7 minutos.
Helou diz que a automatização não provocará corte de pessoal. "Muito pelo contrário, por conta do aumento das escalas de produção, a demanda por mão-de-obra poderá ser duplicada ou até triplicada", garante.
Nem bem iniciada a operação do terminal de São João do Meriti, Helou anunciou a decisão de investir quatro vezes mais recursos do que o colocado no Rio para erguer um megaterminal em Guarulhos, cidade da região metropolitana de São Paulo que margeia a Via Dutra. "A partir de janeiro de 2010 deveremos começar a obra que deverá ficar pronta em 2012", diz o empresário. O investimento total exigido será de R$ 130 milhões. "Só que agora, com a redução das taxas de juros, deveremos utilizar recursos de terceiros", disse.
Helou que pensou em abrir o capital da empresa confessa que por ora a idéia está temporariamente afastada. Confirma que foi sondado por pretendentes em comprar a Braspress, mas nada evoluiu. "Não teria preconceito em vender a empresa, mas, acredito, que somos mais compradores. Temos interesse talvez por cinco empresas de cargas fracionadas no país. O problema é que não estão à venda", diz. E para completar: "O que estamos pensando é em crescer com refinamento".