sexta-feira, 2 de agosto de 2013

Produtores discutem soluções logísticas para escoamento da safra

Produtores discutem soluções logísticas para escoamento da safra

Representantes de MS, MT e PR reuniram-se na Famasul

Integrantes da Administração dos Portos de Paranaguá e Antonina (Appa), e se secretários de estado e representantes do agronegócio de Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Paraná, reuniram-se na quinta-feira (1º), na sede da Federação da Agricultura e Pecuária de MS (Sistema Famasul), para debater soluções logísticas de escoamento da safra recorde de grãos.
Os estados representam mais de 50% da produção agrícola nacional — são os principais usuários do Porto de Paranaguá —, e unem forças para que obras de expansão do porto e de logística sejam incluídas no Programa de Aceleração do Crescimento (PAC).
O Porto de Paranaguá é o segundo mais utilizado para escoamento das matérias-primas sul-mato-grossenses, que exporta 30% da sua produção pelo Paranaguá. Entre 2012 e 2013, as exportações do Estado embarcadas no porto aumentaram 96%, saindo de 740,6 mil toneladas para 1,4 milhão de tonelada.
O superintendente da Appa, Luiz Henrique Dividino, informou que o porto vem adotando medidas para melhorar as condições de escoamento de grãos. "Nos últimos anos já realizamos projetos de melhorias das vias de acessos, ampliamos o pátio de triagem e, entre outras ações, adquirimos novos guindastes. Mas ainda há muito por ser feito."

Segundo o presidente do Sistema Famasul, Eduardo Riedel, os produtores buscam alternativas para melhora da competitividade. "A região sul do Estado concentra 71% da produção de milho safrinha. O Porto de Paranaguá é excelente alternativa de escoamento", salientou.
O evento contou com a presença do governador André Puccinelli (PMDB), que destacou a importância do diálogo para que o Estado continue a produzir de forma eficiente. "O governo precisa estar alinhado com o setor. Isso fará com que o custo de produção diminua", ressaltou.
Ferrovias
Também foi discutida no encontro a melhora das ferrovias do Estado. O governador defendeu que obras de logística sejam incluídas no PAC, em especial duas ferrovias que estão em estudo. Uma delas sai de Maracaju e passa por Dourados e Mundo Novo, chegando até Cascavel (PR). A outra é a Estrada de Ferro EF-267 — Pantanal, que entra por Aparecida do Taboado, passa por Três Lagoas e Dourados, e chega até Porto Murtinho. A primeira terá 350 quilômetros de extensão; a outra, 750 quilômetros.
A deficiência da BR 163, que liga os estados do Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso e Pará, também foi abordada na reunião.
 

FonteGabriel Kabad - Capital News (www.capitalnews.com.br)

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